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Ana Lúcia Duarte
Ana Lúcia Duarte
2 anos atrás

Bom dia, Rita. Parabéns pela pesquisa desenvolvida, momento difícil o que estamos vivendo, mas mesmo assim as pesquisa continuam. Gostaria de refletir com você sobre sua pesquisa, a minha observação é que você alinhe título, questão de pesquisa, objetivos, metodologia e o seu referencial teórico. Continue pesquisando e estudando, pois é isto que vai diferenciar você dos outros no campo de trabalho.

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Pedagogia
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RITA DE CASSIA SANTOS DO NASCIMENTO
RITA DE CASSIA SANTOS DO NASCIMENTO
Responder para  Ana Lúcia Duarte
2 anos atrás

Olá, professora! Boa noite. Muito obrigada pelo seu comentário. Eu fiz a correção deste resumo, mas infelizmente não foi substituído, creio que tenha sido algum erro meu no ato de envio para substituição.
Mas o título do projeto é “LETRAMENTO ACADÊMICO: dificuldades na produção de TCCs entre alunos/as do Curso de Pedagogia da UEMA, observadas, estas, a partir do conceito de Letramento Acadêmico de Lea e Street”. Partimos do entendimento de que é essencial o desenvolvimento da leitura, escrita e produção textual acadêmica, desenvolvida na Universidade, pelos alunos, bem como de que é relevante propiciar discussões voltadas para o papel da academia, nos processos de letramentos acadêmicos dos alunos. Desse modo, este projeto de pesquisa tem o objetivo de analisar impasses encontrados pelos estudantes do Curso de Pedagogia da UEMA, vinculados à elaboração de TCC. Assim, nosso trabalho se configura da seguinte maneira: inicialmente, estudamos os conceitos mais elementares de Letramento Acadêmico, seus três modelos de abordagem e os critérios nos quais se baseia: produção de sentido. poder e identidade; em seguida, analisamos os questionários aplicados aos discentes do curso de Pedagogia da UEMA, com o intuito de identificar suas principais dificuldades quanto à produção de gêneros acadêmicos e do próprio TCC. Pretendemos, portanto, fornecer à comunidade acadêmica uma revisão teórica sobre estudos de Letramento Acadêmico e apontar para as barreiras identificadas quando à escrita dentro da Universidade.
No que diz respeito à metodologia, no plano de trabalho, consideramos aplicar o questionário entre turmas do 5º ao 7º período, mas também fomos levados a aplicá-lo numa turma de 4º, que não prejudicou o objetivo da pesquisa, mas acrescentou dados que nos ajudaram a reconhecer os problemas aqui investigados. Além disso, ampliamos a pesquisa para abranger alunos que já finalizaram o curso e precisam apenas entregar a monografia.
Desse modo, identificamos o primeiro questionário, aplicado nas turmas do 4º ao 7º período, como Q1 (19 entrevistados), e o segundo, aplicado para atuais escritores de TCC, como Q2 (10 entrevistados). Apresentamos, portanto, no primeiro momento, a análise do Q1 e, em seguida, a do Q2.

Nesta perspectiva, a pesquisa é realizada com o uso de uma abordagem qualitativa, que garante uma riqueza de significados simbólicos. Essa abordagem surge como uma possibilidade de produção de conhecimento científico, por levar em conta a realidade vivenciada pelo objeto em estudo, mediante seu contexto histórico e social.

Acerca das leituras realizadas, a presente pesquisa também se vale da metodologia bibliográfica, implicando suas fases sequenciais: leitura exploratória, fichamento, releitura reflexiva, abrangendo análise crítica, com fundamentação teórica. Assim, são comtempladas, nesta pesquisa, a concepção de Letramento Acadêmico, desenvolvida por Mary R. Lea e Bryan V. Street, que concebem a leitura e a escrita como práticas sociais que variam, de acordo com o contexto, com a cultura e com o gênero (Lea; Street 2014). Também levamos em consideração as abordagens sugeridas por Magda Soares (2012), Zavala (2010), Kleiman (2001) entre outros.

Postarei em seguida um breve resumo do referencial teórico utilizado, para melhor entendimento da pesquisa.

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RITA DE CASSIA SANTOS DO NASCIMENTO
RITA DE CASSIA SANTOS DO NASCIMENTO
Responder para  Ana Lúcia Duarte
2 anos atrás

Com relação ao referencial teórico, preparei um resumo expondo este aspecto da pesquisa – que, inclusive, é resultado da correção realizada:

Obs.: achei necessário apresentar aqui o resumo corrigido, pois penso que, se não o fizer, alguns aspectos relevantes da pesquisa ficarão comprometidos, visto que não constam no resumo expandido acima.

Sabendo que o letramento acadêmico leva em consideração a produção de sentido e identidade, elaboramos algumas perguntas baseando-nos na ideia, desenvolvida por Bezerra (2015), que se apoia na tese defendida por Ivanic (1998), de que o discurso e a linguagem possuem um papel central na construção de identidade e que, esta, por sua vez, está sujeita “a restrições de fatores sociais e à influência de convenções sócio historicamente situadas” (2015, p.64). Neste sentido, lançamos a primeira pergunta com o intuito de perceber em qual contexto social se insere cada um dos alunos entrevistados para, posteriormente, compreender de que maneira tal contexto pode influenciar no desempenho do aluno enquanto universitário. Desse modo, 84,2% estudou ensino fundamental e médio em escola pública e 15,8% em escola privada.

A heterogeneidade do público que entra na universidade, em suma, se deve às diferentes posições sociais que cada indivíduo desse público ocupa, são pessoas que “têm histórias muito diferentes de leitura e, portanto, falam de lugares sociais muito diferentes” (KLEIMAN, 2001, p.44), isso já demonstra que existem diferentes níveis de dificuldades definidos pelo contexto e histórico de cada aluno.

Adiante, a leitura é uma das principais responsáveis pelo bom desenvolvimento da pesquisa acadêmica. Pensamos que quanto mais tempo o indivíduo dedica à leitura, mais suas dificuldades diminuirão, pois assim terá familiaridade com textos. Contudo, a regularidade de leitura de que aqui falamos não diz respeito somente a textos escritos, ou mesmo somente a textos acadêmicos, mas da regularidade de leitura de mundo. Neste sentido, levamos em consideração o que a professora Magda Soares (2012) entende por aquele sujeito que não somente possui a habilidade de codificar a língua escrita, mas também faz uso competente e frequente dela, ou seja, que assume o estado ou condição social, cultural, cognitivo, linguístico, entre outros, da leitura e escrita. Acreditamos assim entender Cosson quando diz que “aprender a ler e ser leitor são práticas sociais que mediam e transformam as relações humanas” (2009, p. 40).

Portanto, a aproximação do aluno com a leitura permite com que ele entenda a linguagem, a estrutura e a construção de ideias e argumentos, melhorando sua capacidade de desenvolver ideias consistentes, embasadas teoricamente e com uma linguagem clara. Assim sendo, 57,85% respondeu que mantém boa rotina de leitura, enquanto 42,15% respondeu que só lê quando é interessante, uma vez por semana ou quando possível, bem e disposto.

A leitura no ambiente acadêmico deve ser uma das principais prioridades do aluno, sua falta pode aumentar de maneira significativa possíveis dificuldades tais como observaremos mais adiante.

Em uma das perguntas, os alunos demonstram pouca familiaridade com o conceito e vaga concepção sobre trabalho acadêmico, porém, percebemos que pouco mais da metade possui o hábito da leitura de textos acadêmicos. A maioria também já produziu e/ou conhece os principais gêneros acadêmicos

Ora, se a maioria tem contato com produções acadêmicas, o que pode justificar a falta de propriedade dos alunos ao falarem sobre trabalho acadêmico? Existem duas possibilidades: ou o contato é pouco e, portanto, insuficiente, ou não há orientação necessária para o aprimoramento da experiência com relação à produção de gêneros pertencentes ao contexto universitário.

Com relação à orientação, entra o papel do professor universitário bem como da própria universidade, de orientar e propiciar a escrita acadêmica. Destarte, quanto mais o aluno produz, mais terá contato com práticas discursivas, orais e escritas, e, mais suas dificuldades são descobertas e superadas. Acerca dessa questão, Kersch e Santos (2017, p.90) argumentam que a habilidade de construção de textos que trabalham, de maneira coerente, “as múltiplas vozes dos autores referenciados” e a voz do próprio autor, “precisa ser ensinada para que o aluno desenvolva um letramento acadêmico sólido”.

Em contrapartida, o que percebemos é mais uma dificuldade no tocante à falta de amparo dos professores e da universidade com relação à escrita acadêmica, pois a correção dos textos dos alunos, em soma, 63,1% se dão de maneira superficial e razoável.

Como entendem Kersch e Santos, “projetar e almejar uma formação que desenvolva indivíduos autônomos, que sejam levados a produzir sentido com sua escrita na academia, a nosso ver, é um processo que ainda está em curso no ensino superior brasileiro”, e nossa estatística afirma ainda mais esta fala. Os professores, além de incentivar e cobrar, em suas disciplinas, a escrita acadêmica, devem, também, ajustá-la e adequá-la cada vez mais ao contexto, amenizando, assim, as dificuldades que, por vezes, os alunos nem mesmo sabem que têm. “A partir da escrita dialógica, em que feedback acompanha talkback, o aluno poderá se apropriar das regras, valores e conceitos, bem como estrutura dos gêneros que circulam na academia” (Idem, p.96).

Mais uma vez, fico grata pelo seu comentário, pois me deu a oportunidade de demonstrar a relevância da pesquisa e sua validade científica. Um grande abraço, espero que este esclarecimento oportunize mais discussões acerca desta produção.

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Walisson Paz Cavalcante
Walisson Paz Cavalcante
2 anos atrás

Parabéns pela pesquisa!! Gostaria de saber mais sobre como seria as avaliações superficiais dos professores?

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FRANC-LANE SOUSA CARVALHO DO NASCIMENTO
FRANC-LANE SOUSA CARVALHO DO NASCIMENTO
2 anos atrás

Boa noite!
Rita, parabéns pela pesquisa.
Neste estudo objetivou analisar as possíveis dificuldades, encontradas pelos estudantes do curso de Pedagogia da UEMA, vinculadas à produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Contextualize algumas dificuldades encontradas durante a produção do TCC.
Qual a importância desta pesquisa para vossa formação?

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