Parabéns pelo trabalho realizado, tema muito interessante e de grande importância. Gostei bastante do paralelo com Foucault. Indicaria uma obra que também fala sobre esse nosso modelo de punição, que é a Genealogia da Moral do Friedrich Nietzsche, principalmente a segunda dissertação que fala sobre a ideia de culpa em nossa sociedade.
Eu também gostaria de agradecer pela sugestão de leitura. Nietzsche é sempre inspirador.
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Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Sim
Você é membro do Comitê de Avaliação?
Interno
Mayara Sousa de Oliveira
2 anos atrás
Grande Lina Cutrim! Belíssima reflexão sobre o movimento zapatista.
Em que aspectos do molde da resolução de lítigios do movimento zapatista você acredita que o sistema brasileiro poderia se espelhar?
Muito obrigada pelas palavras, Mayara! Os zapatistas possuem uma organização de resolução de litígios que é bastante interessante e mostro em minha pesquisa, que é a utilização de assembleias onde são resolvidas essas situações, desde as menores às maiores, com todos os habitantes de Chiapas. Eles afirmam que o diálogo é capaz de oferecer as soluções. Como eles mesmos dizem, eles “caminham com as palavras”. Acho que seria uma ótima ideia a ser espelhada e feita na sistema brasileiro.
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Heloan Amorim
2 anos atrás
Lina, parabéns pelo trabalho, eu adorei! Essa questão sobre Foucault e a prisão em vigiar e punir, me lembra de Uma razoável quantidade de crime, do Nils Christie, no qual ele destrincha como o crime pode ser visto e entendido no mundo, e em como o indivíduo criminoso se encaixa na sociedade. E pode até se encaixar nessa questão do movimento zapatista.
Que interessante, Heloan! Agradeço as palavras e a indicação de leitura. Irei pesquisar mais a fundo. Obrigada!
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Maria Fernanda Souza Gonzaga
2 anos atrás
Lina, primeiro gostaria de parabenizá-la pela pertinência do seu trabalho no atual cenário das prisões na sociedade brasileira e pelo rigor científico do seu estudo! Quais são os elementos apresentados pelo movimento Zapatista que possibilitam um mundo sem prisões?
Muito obrigada pelos elogios, Maria! Te agradeço muitíssimo. Embora não seguido por todos pois apesar de uma autogestão é uma sociedade com regras e nem todos os habitantes têm o desejo de segui-las, o Movimento apresenta elementos muito importantes que trazem essa possibilidade de um mundo sem prisões. A primeira é a forma como são resolvidos os problemas na sociedade. Os zapatistas utilizam as assembleias onde a sociedade participa e são mostrados os erros cometidos por determinada pessoa que ferem essas regras. Se o erro persistir, essa pessoa é afastada do local, ou seja, não há penalidades físicas, ou isolamento por conta do erro, e sim o afastamento do indivíduo da sociedade. Essa forma de “governar por nosotros mismos” é um dos mais instigante modelos que torna visível a possibilidade de não aderir ao modelo de prisão Ocidental proposto por Foucault como única forma possível de resolução de litígios. Além também de uma forte ligação com a terra, a cultura e a educação oferecida pelos próprios zapatistas, que tornam a convivência entre eles mais tranquila e poucos os casos em que se precise tomar medidas como o afastamento da sociedade.
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Maysa Portela
2 anos atrás
Uau! Adorei muito o tema da sua pesquisa Lina. Super diferente e muito reflexiva para com as dinâmicas exercidas em relação a esse tipo de sociedade. Gostei muito como o Foucault é colocado para demarcar essa diferença. Parabéns!
Muito obrigada pelo acompanhamento e pela excelente orientação. Sou grata por todo o apoio que me deu, Karina!
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Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior
2 anos atrás
Parabéns pelo trabalho, Lina. Pesquisa muito interessante e instigadora.
Você pode aprofundar um pouco mais a questão levantada das dificuldades de implantação/execução da proposta de justiça e resolução de conflitos do movimento zapatista?
Muito obrigada, Horácio. O Movimento encontra algumas dificuldades entre os próprios membros da sociedade para que haja uma justiça e resolução de litígios sem a presença do modelo da sociedade ocidental. Alguns infelizmente não se adequam a essa autogestão, o que causa um déficit nessa resolução de conflitos por parte das assembleias gerais dos zapatistas.
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Pedro Leite
2 anos atrás
Oi Lina, gostei muito da tua pesquisa! O movimento Zapatista e seus modos de organização/autogestão sempre me despertaram imenso interesse de estudo/pesquisa. Meus parabéns!!!
Muito obrigada, Pedro! Agradeço imensamente as palavras.
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Cynthia Carvalho Martins
2 anos atrás
Parabéns pelo trabalho que se constitui em uma contribuição para pensar novos modelos de reintegração à sociedade. Talvez seja o caso de tentar investigar as mobilização existentes no Brasil que lutam por modelos alternativos àqueles implementados pelas políticas públicas.
Parabéns pelo trabalho realizado, tema muito interessante e de grande importância. Gostei bastante do paralelo com Foucault. Indicaria uma obra que também fala sobre esse nosso modelo de punição, que é a Genealogia da Moral do Friedrich Nietzsche, principalmente a segunda dissertação que fala sobre a ideia de culpa em nossa sociedade.
Que interessantes seus apontamentos. Muito obrigada por sua contribuição e pela indicação, João Lucas. Irei fazer essa leitura.
Eu também gostaria de agradecer pela sugestão de leitura. Nietzsche é sempre inspirador.
Grande Lina Cutrim! Belíssima reflexão sobre o movimento zapatista.
Em que aspectos do molde da resolução de lítigios do movimento zapatista você acredita que o sistema brasileiro poderia se espelhar?
Muito obrigada pelas palavras, Mayara! Os zapatistas possuem uma organização de resolução de litígios que é bastante interessante e mostro em minha pesquisa, que é a utilização de assembleias onde são resolvidas essas situações, desde as menores às maiores, com todos os habitantes de Chiapas. Eles afirmam que o diálogo é capaz de oferecer as soluções. Como eles mesmos dizem, eles “caminham com as palavras”. Acho que seria uma ótima ideia a ser espelhada e feita na sistema brasileiro.
Lina, parabéns pelo trabalho, eu adorei! Essa questão sobre Foucault e a prisão em vigiar e punir, me lembra de Uma razoável quantidade de crime, do Nils Christie, no qual ele destrincha como o crime pode ser visto e entendido no mundo, e em como o indivíduo criminoso se encaixa na sociedade. E pode até se encaixar nessa questão do movimento zapatista.
Que interessante, Heloan! Agradeço as palavras e a indicação de leitura. Irei pesquisar mais a fundo. Obrigada!
Lina, primeiro gostaria de parabenizá-la pela pertinência do seu trabalho no atual cenário das prisões na sociedade brasileira e pelo rigor científico do seu estudo! Quais são os elementos apresentados pelo movimento Zapatista que possibilitam um mundo sem prisões?
Muito obrigada pelos elogios, Maria! Te agradeço muitíssimo. Embora não seguido por todos pois apesar de uma autogestão é uma sociedade com regras e nem todos os habitantes têm o desejo de segui-las, o Movimento apresenta elementos muito importantes que trazem essa possibilidade de um mundo sem prisões. A primeira é a forma como são resolvidos os problemas na sociedade. Os zapatistas utilizam as assembleias onde a sociedade participa e são mostrados os erros cometidos por determinada pessoa que ferem essas regras. Se o erro persistir, essa pessoa é afastada do local, ou seja, não há penalidades físicas, ou isolamento por conta do erro, e sim o afastamento do indivíduo da sociedade. Essa forma de “governar por nosotros mismos” é um dos mais instigante modelos que torna visível a possibilidade de não aderir ao modelo de prisão Ocidental proposto por Foucault como única forma possível de resolução de litígios. Além também de uma forte ligação com a terra, a cultura e a educação oferecida pelos próprios zapatistas, que tornam a convivência entre eles mais tranquila e poucos os casos em que se precise tomar medidas como o afastamento da sociedade.
Uau! Adorei muito o tema da sua pesquisa Lina. Super diferente e muito reflexiva para com as dinâmicas exercidas em relação a esse tipo de sociedade. Gostei muito como o Foucault é colocado para demarcar essa diferença. Parabéns!
Muito obrigada pelas palavras, Maysa! Feliz que tenha gostado.
Lina, parabéns pelo trabalho. Foi uma honra ter te orientado. Desejo muito sucesso pra você!
Muito obrigada pelo acompanhamento e pela excelente orientação. Sou grata por todo o apoio que me deu, Karina!
Parabéns pelo trabalho, Lina. Pesquisa muito interessante e instigadora.
Você pode aprofundar um pouco mais a questão levantada das dificuldades de implantação/execução da proposta de justiça e resolução de conflitos do movimento zapatista?
Muito obrigada, Horácio. O Movimento encontra algumas dificuldades entre os próprios membros da sociedade para que haja uma justiça e resolução de litígios sem a presença do modelo da sociedade ocidental. Alguns infelizmente não se adequam a essa autogestão, o que causa um déficit nessa resolução de conflitos por parte das assembleias gerais dos zapatistas.
Oi Lina, gostei muito da tua pesquisa! O movimento Zapatista e seus modos de organização/autogestão sempre me despertaram imenso interesse de estudo/pesquisa. Meus parabéns!!!
Muito obrigada, Pedro! Agradeço imensamente as palavras.
Parabéns pelo trabalho que se constitui em uma contribuição para pensar novos modelos de reintegração à sociedade. Talvez seja o caso de tentar investigar as mobilização existentes no Brasil que lutam por modelos alternativos àqueles implementados pelas políticas públicas.