Quais as dificuldades encontradas na coleta de dados e na sua análise você relaciona o estudo das redes de apoio social como fator mediador importante mantido por essas mulheres para exercer as atividades de produção e reprodução?
Parabéns Wanderson!!
Relacionado as dificuldades para as coletas de dados, nossa maior dificuldade foi o ajuste da metodologia para buscar respostas aos nossos objetivos, as agentes sociais envolvidas para participar das reuniões online, por exemplo, tiveram que se deslocar de suas comunidades até a sede de sindicato, cooperativas etc, devido a falta de conexão.
Referente a publicações (bibliográficas) não tivemos dificuldades em encontrar material, o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia PNCSA dispõe de um acervo rico referente a comunidade de quebradeiras de coco babaçu. o próprio site do MIQCB também serviu de fonte de consulta, entre outros.
No decorrer da pesquisa, constamos que as mulheres começaram a se organizarem em associações, cooperativas e no próprio MICQB buscando uma estratégia de resistência para essa forma de economia solidária. (uma vez que dados oficiais chegaram a declarar extinto essa economia). com essa organização as mulheres continuam sua tradição (e vendem seus produtos) e conseguem espaços de debates, um exemplo disso é a recente campanha lançada esse ano pelo MIQCB com o tema Babaçu Livre: Vida, Território e Luta.
Aproveito para trazer o link de acesso a campanha: https://www.miqcb.org/post/campanha-baba%C3%A7u-livre-vida-territ%C3%B3rio-e-luta.
Curso
Ciências Sociais Licenciatura
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Você é membro do Comitê de Avaliação?
Interno
Maria Daniela Silva Oliveira
2 anos atrás
Um tema importante e enriquecedor parabéns, Wanderson Castro pela abordagem excelente. Mediante a esse contexto, levando em consideração o tema abordado, gostaria de saber duas características da Economia Solidaria que difere ela dá outra?
Boa tarde Maria Daniela, agradeço pelo seu feedback. :-*
A economia solidária se difere do modelo econômico capitalista heterogêneo basicamente por alguns fatores: 1- tomada de decisões: as decisões são tomadas em conjunto entre todos os membros. 2 – nessa forma de organização não há a presença de um único detentor do meio de produção, logo os lucros serão distribuídos de forma mais igualitária entre os membros.
para melhor compreensão, vejamos o que diz BERTUCCI (2010) Sobre essa forma de economia:
A Economia Solidária é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta
de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na
cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não
existe patrão nem empregados, pois todos/as os/as integrantes do empreendimento
(associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos
(BERTUCCI et.al, 2010, p. 14)
Aproveito para trazer como sugestão de leitura o artigo de: BERTUCCI.A et al. Economia solidária: Outra economia a serviço da vida acontece. 2010
Curso
ciências sociais licenciatura
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Você é membro do Comitê de Avaliação?
Interno
José Antonio Ribeiro de Carvalho
2 anos atrás
Apesar das limitações do trabalho de campo , devido a pandemia os resultados dessa etapa da pesquisa , são bastante s significativos com relação a essa temática. Quais seriam os possíveis objetivos a serem desenvolvidos a partir desses resultados.
Curso
Departamento de Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
José Antonio Ribeiro de Carvalho
2 anos atrás
?
Curso
Departamento de Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Marivania Leonor Souza Furtado
2 anos atrás
Olá, Wanderson! Parabéns a vc e sua orientadora pela pesquisa realizada.
Ao ler seu trabalho fiquei com a seguinte questão, que compartilho com vc: qual o conceito de desenvolvimento as quebradeiras de coco estão propondo em suas reflexões/práticas e como apreender esse imaginário social outro?
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Você é membro do Comitê de Avaliação?
Interno
PATRICIA MARIA PORTELA NUNES
2 anos atrás
Parabéns pelo empenho no desenvolvimento do trabalho. Como forma de fomentar o debate e contribuir com seu trabalho pergunto: como as experiências concretas adstritas às iniciativas da “economia solidária” e dirigidas por quebradeiras de coco babaçu atualizam estratégias de mobilização política e podem produzir uma conscientização das relações de conflito.
Quais as dificuldades encontradas na coleta de dados e na sua análise você relaciona o estudo das redes de apoio social como fator mediador importante mantido por essas mulheres para exercer as atividades de produção e reprodução?
Parabéns Wanderson!!
Bom dia Neuzeli, agradeço pelo seu feedback.
Relacionado as dificuldades para as coletas de dados, nossa maior dificuldade foi o ajuste da metodologia para buscar respostas aos nossos objetivos, as agentes sociais envolvidas para participar das reuniões online, por exemplo, tiveram que se deslocar de suas comunidades até a sede de sindicato, cooperativas etc, devido a falta de conexão.
Referente a publicações (bibliográficas) não tivemos dificuldades em encontrar material, o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia PNCSA dispõe de um acervo rico referente a comunidade de quebradeiras de coco babaçu. o próprio site do MIQCB também serviu de fonte de consulta, entre outros.
No decorrer da pesquisa, constamos que as mulheres começaram a se organizarem em associações, cooperativas e no próprio MICQB buscando uma estratégia de resistência para essa forma de economia solidária. (uma vez que dados oficiais chegaram a declarar extinto essa economia). com essa organização as mulheres continuam sua tradição (e vendem seus produtos) e conseguem espaços de debates, um exemplo disso é a recente campanha lançada esse ano pelo MIQCB com o tema Babaçu Livre: Vida, Território e Luta.
Aproveito para trazer o link de acesso a campanha: https://www.miqcb.org/post/campanha-baba%C3%A7u-livre-vida-territ%C3%B3rio-e-luta.
Um tema importante e enriquecedor parabéns, Wanderson Castro pela abordagem excelente. Mediante a esse contexto, levando em consideração o tema abordado, gostaria de saber duas características da Economia Solidaria que difere ela dá outra?
Boa tarde Maria Daniela, agradeço pelo seu feedback. :-*
A economia solidária se difere do modelo econômico capitalista heterogêneo basicamente por alguns fatores: 1- tomada de decisões: as decisões são tomadas em conjunto entre todos os membros. 2 – nessa forma de organização não há a presença de um único detentor do meio de produção, logo os lucros serão distribuídos de forma mais igualitária entre os membros.
para melhor compreensão, vejamos o que diz BERTUCCI (2010) Sobre essa forma de economia:
A Economia Solidária é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta
de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na
cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não
existe patrão nem empregados, pois todos/as os/as integrantes do empreendimento
(associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos
(BERTUCCI et.al, 2010, p. 14)
Aproveito para trazer como sugestão de leitura o artigo de: BERTUCCI.A et al. Economia solidária: Outra economia a serviço da vida acontece. 2010
Apesar das limitações do trabalho de campo , devido a pandemia os resultados dessa etapa da pesquisa , são bastante s significativos com relação a essa temática. Quais seriam os possíveis objetivos a serem desenvolvidos a partir desses resultados.
?
Olá, Wanderson! Parabéns a vc e sua orientadora pela pesquisa realizada.
Ao ler seu trabalho fiquei com a seguinte questão, que compartilho com vc: qual o conceito de desenvolvimento as quebradeiras de coco estão propondo em suas reflexões/práticas e como apreender esse imaginário social outro?
Parabéns pelo empenho no desenvolvimento do trabalho. Como forma de fomentar o debate e contribuir com seu trabalho pergunto: como as experiências concretas adstritas às iniciativas da “economia solidária” e dirigidas por quebradeiras de coco babaçu atualizam estratégias de mobilização política e podem produzir uma conscientização das relações de conflito.