Obrigada. Os animais do presente projeto chegaram ainda filhotes no Centro de Triagem. Nós primeiros meses há um intenso convívio dos animais com os seres humanos devido aos cuidados neonatais. A medida que vão crescendo, e com o trabalho de reabilitação envolvido, os animais tendem a evitar estar perto das pessoas. Quando são finalmente soltos, eles rapidamente aprendem a interagir com o meio (usam as árvores e galhos, formam os pares, buscam abrigo e alimentos, fogem de predadores, etc). Logo vemos que ele sim, se adaptam bem ao ambiente natural.
Curso
Medicina Veterinária
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
sara regina pinheiro serra
2 anos atrás
bom dia, qual horário que havia mais animais na base?
Bom dia. Geralmente haviam mais animais nos horários do amanhecer (6-7h da manhã) e entardecer (17-18h da noite). Eram os horários que os animais que passaram o dia fora da base do projeto retornavam para se alimentar e buscar abrigo.
Curso
Medicina Veterinária
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Pedro Philipe
2 anos atrás
Parabéns pelo excelente trabalho!
Durante a soltura, voces observaram algum fenômeno de interação com outras espécies?
Obrigada.
Bom, além dos papagaios, haviam outras aves que também foram soltas na base. Jangadas, periquitos, etc… Foi possível observar sim que haviam interações interespecificas entres os animais. As vezes ocorria algum conflito, principalmente por conta de alimentos, mas na maior parte do tempo os animais se davam bem entre eles.
Obrigada. Não. Os animais que chegam até os centros de triagem têm 3 tipos de origem:
1) Tráfico de animais – sendo os mesmos resgatados por órgãos de fiscalização ambiental;
2) Resgate – geralmente feito pelo corpo de bombeiros;
3) Entrega espontânea pela população – a pessoa que tinha o animal pode se arrepender e levar até um Cetas ou outro centro, sem receber nenhum tipo de penalização por ter mantido o animal em casa.
Quando os animais são escolhidos para a formação dos grupos que serão soltos, a origem não tem grande relevância. Outros fatores são considerados como por exemplo: proximidade com humanos, capacidade de voo, se ele imita sons humanos, etc.
Curso
Medicina Veterinária
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Shayenne Eduarda Costa Sampaio
2 anos atrás
Parabens pelo trabalho! Qual a maior dificuldade que você encontrou em realizar o trabalho?
Boa tarde. Obrigada.
A maior dificuldade é acompanhar o deslocamento dos animais na área do entorno da base de soltura. Como não foi possível usar colares com GPS, não temos exatidão por onde os animais estavam realmente quando estavam foram da base. Mas sempre buscamos as informações com as comunidades próximas pra tentar ter essa noção.
Curso
Medicina Veterinária
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Jarmeson Oliveira
2 anos atrás
Ótimo trabalho. Meus parabéns. Quais os comportamentos necessários para se chegar a conclusão que o animal realmente está pronto para a soltura?
Obrigada.
Nesse trabalho, os comportamentos que mais buscamos observar nos animais foram principalmente identificação de possíveis predadores e evitar aproximação com os seres humanos.
Quando vemos que grande parte dos animais está apresentando esses parâmetros, podemos pensar na soltura. Sempre haverá um ou outro animal que ainda tente contato com pessoas, mas com o passar das semanas, ele mesmo evita aproximação.
Curso
Medicina Veterinária
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Ligia Tchaicka
2 anos atrás
Olá Jessica, parabéns pelo trabalho.
Durante as observações, você percebeu se houve perda populacional?
Obrigada professora.
Sim, houve perda. Apesar de tentarmos condicionar os animais a ficarem na área da base, alguns acabaram não ficando. E isso foi percebido logo nos primeiros dias pós soltura. A medida que a contagem era feita (durante as primeiras semanas, de hora em hora) víamos que nem todos os animais soltos estavam presentes na base, mesmo tendo água e alimento disponíveis. Infelizmente, por não termos equipamentos de radiotelemetria, não sabemos dizer para qual localização exata eles foram. Do primeiro grupo de 20 animais, 13 permaneceram na base. Do segundo grupo de 20 animais, 15 ficaram. Mas com o passar do tempo, e com o maior uso da área disponível, esse número foi ficando menor durante o dia, aumentando apenas nos horários de alimentação e dormida.
Curso
Medicina Veterinária
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Débora Martins Silva Santos
2 anos atrás
Parabéns pelo trabalho, Jéssica!
Gostaria de saber por quanto tempo será acompanhamento dos espécimes? O projeto continua?
Obrigada professora.
O acompanhamento dos animais será dado a medida que eles continuarem a visitar a base de soltura, por essa razão não há um tempo determinado ainda.
Mesmo na fase pós soltura, os papagaios continuaram recebendo suporte, principalmente de alimentos. Alguns animais são muito fiéis a base. Foi observado formação de casais com posterior postura de ovos (os casais usaram caixas-ninho que foram instalados em todo entorno da base).
Este ano não houve a renovação do projeto junto a Uema. Porém, devido a importância e ao sucesso do projeto, ele continua sendo executado.
Parabéns pelo excelente trabalho.
Gostaria de saber se os animais mesmo em cativeiro, conseguiram se adaptar bem ao ambiente natural?
Obrigada. Os animais do presente projeto chegaram ainda filhotes no Centro de Triagem. Nós primeiros meses há um intenso convívio dos animais com os seres humanos devido aos cuidados neonatais. A medida que vão crescendo, e com o trabalho de reabilitação envolvido, os animais tendem a evitar estar perto das pessoas. Quando são finalmente soltos, eles rapidamente aprendem a interagir com o meio (usam as árvores e galhos, formam os pares, buscam abrigo e alimentos, fogem de predadores, etc). Logo vemos que ele sim, se adaptam bem ao ambiente natural.
bom dia, qual horário que havia mais animais na base?
Bom dia. Geralmente haviam mais animais nos horários do amanhecer (6-7h da manhã) e entardecer (17-18h da noite). Eram os horários que os animais que passaram o dia fora da base do projeto retornavam para se alimentar e buscar abrigo.
Parabéns pelo excelente trabalho!
Durante a soltura, voces observaram algum fenômeno de interação com outras espécies?
Obrigada.
Bom, além dos papagaios, haviam outras aves que também foram soltas na base. Jangadas, periquitos, etc… Foi possível observar sim que haviam interações interespecificas entres os animais. As vezes ocorria algum conflito, principalmente por conta de alimentos, mas na maior parte do tempo os animais se davam bem entre eles.
Excelente apresentação!
Obrigada
Parabéns pelo trabalho! Os animais resgatados e reabilitados no trabalho são frutos exclusivamente do tráfico de animais?
Obrigada. Não. Os animais que chegam até os centros de triagem têm 3 tipos de origem:
1) Tráfico de animais – sendo os mesmos resgatados por órgãos de fiscalização ambiental;
2) Resgate – geralmente feito pelo corpo de bombeiros;
3) Entrega espontânea pela população – a pessoa que tinha o animal pode se arrepender e levar até um Cetas ou outro centro, sem receber nenhum tipo de penalização por ter mantido o animal em casa.
Quando os animais são escolhidos para a formação dos grupos que serão soltos, a origem não tem grande relevância. Outros fatores são considerados como por exemplo: proximidade com humanos, capacidade de voo, se ele imita sons humanos, etc.
Parabens pelo trabalho! Qual a maior dificuldade que você encontrou em realizar o trabalho?
Boa tarde. Obrigada.
A maior dificuldade é acompanhar o deslocamento dos animais na área do entorno da base de soltura. Como não foi possível usar colares com GPS, não temos exatidão por onde os animais estavam realmente quando estavam foram da base. Mas sempre buscamos as informações com as comunidades próximas pra tentar ter essa noção.
Ótimo trabalho. Meus parabéns. Quais os comportamentos necessários para se chegar a conclusão que o animal realmente está pronto para a soltura?
Obrigada.
Nesse trabalho, os comportamentos que mais buscamos observar nos animais foram principalmente identificação de possíveis predadores e evitar aproximação com os seres humanos.
Quando vemos que grande parte dos animais está apresentando esses parâmetros, podemos pensar na soltura. Sempre haverá um ou outro animal que ainda tente contato com pessoas, mas com o passar das semanas, ele mesmo evita aproximação.
Olá Jessica, parabéns pelo trabalho.
Durante as observações, você percebeu se houve perda populacional?
Obrigada professora.
Sim, houve perda. Apesar de tentarmos condicionar os animais a ficarem na área da base, alguns acabaram não ficando. E isso foi percebido logo nos primeiros dias pós soltura. A medida que a contagem era feita (durante as primeiras semanas, de hora em hora) víamos que nem todos os animais soltos estavam presentes na base, mesmo tendo água e alimento disponíveis. Infelizmente, por não termos equipamentos de radiotelemetria, não sabemos dizer para qual localização exata eles foram. Do primeiro grupo de 20 animais, 13 permaneceram na base. Do segundo grupo de 20 animais, 15 ficaram. Mas com o passar do tempo, e com o maior uso da área disponível, esse número foi ficando menor durante o dia, aumentando apenas nos horários de alimentação e dormida.
Parabéns pelo trabalho, Jéssica!
Gostaria de saber por quanto tempo será acompanhamento dos espécimes? O projeto continua?
Obrigada professora.
O acompanhamento dos animais será dado a medida que eles continuarem a visitar a base de soltura, por essa razão não há um tempo determinado ainda.
Mesmo na fase pós soltura, os papagaios continuaram recebendo suporte, principalmente de alimentos. Alguns animais são muito fiéis a base. Foi observado formação de casais com posterior postura de ovos (os casais usaram caixas-ninho que foram instalados em todo entorno da base).
Este ano não houve a renovação do projeto junto a Uema. Porém, devido a importância e ao sucesso do projeto, ele continua sendo executado.