Bom dia, Hortença Nobre. Muito obrigada pelas considerações aqui colocadas, de fato é uma temática que se faz necessária no nosso contexto social e educacional.

Olá Nathalia Cardoso, os/as gestores/as das escolas estaduais que fizeram parte a pesquisa apontam que as estratégias mais utilizadas para estabelecer a equidade de gênero em suas escolas são palestras sobre o tema, roda de conversa e trabalhos em grupos, usam o o projeto Maria Penha, debates e seminários, entre outros/as

Muita obrigada, Camila Santos! As violências de gênero perpassa todos os espaços no âmbito privado e público, e as escolas não estão isentas de tais fenômenos, pois ainda vivemos em uma sociedade estruturada no patriarcalismo, que justifica preconceitos, discriminações e as mais diversas faces da violência.

Bom dia, Professora Ana Lúcia Duarte, 42, 86% dos/as profissionais que fizeram parte da pesquisa destacaram que dentre as principais implicações das violências de gênero na escola que perpassa nas relações dos/as estudantes estão: segregação de alguns sujeitos em algumas atividades da escola, em que a rejeição de alguns/algumas estudantes é muitas das vezes justificada pelos aspectos da aparência física, tais como: modo de se vestir, cabelo e a maneira como se expressa. De acordo com os/as gestores/as essas ações acontecem através de xingamentos, assédio e agressão verbal que, na sua maioria, envolve piadas ofensivas. Cabe mencionar que o grupo pesquisado também apontou que a desigualdade de gênero também implica no trabalho docente, pois há exemplos de professores que não aceitam determinadas contribuições na prática pedagógica quando vem de professoras. E, nesse sentido, pode ser caracterizado de violências simbólicas baseadas nas relações de gênero.
Na minha percepção diante da pesquisa de campo a pandemia implicou o contato direto com a dinâmica das escolas e que seria de suma importância para o estudo desenvolvido, outro fator é a dificuldade de receber os questionários respondidos pelo google forms, tive que reenviá-lo constantemente pedindo aos profissionais que o respondessem, pois era um trabalho importante, além de precisar conclui-lo em determinado tempo.

Bom dia, Fernanda!

Os/as gestores/as e os/as professores/as podem contribuir com o enfrentamento das violências de gênero na escola descontruindo práticas pedagógicas e educativas embebidas em estereótipos de gênero, bem como separar meninos e meninas no espaço escolar, determinar brincadeiras para eles/elas, etc… Entende-se que tais estigmas reforçam as divisões entre os sujeitos e justificam por vezes ações violentas. Por outro lado, há de pensar que as temáticas de gênero, questões étnico-racial e sexualidade devem fazer parte dos conteúdos propostos para a escola, mesmo que seja pelo viés da interdisciplinaridade. Outro ponto a se destacar, é que não se fala de violência de gênero isoladamente, mas sim, pelo caminho da interseccionalidade de gênero, raça e classe. Tal afirmação se faz precisa porque até hoje os indicadores das violências de gênero entre pessoas negras (mulheres, homens e LGBTQUIA+) são maiores que das não-brancas. E, neste sentido, a escola precisa estar atenta também.

Olá Caroline, Bom dia!
Os/as gestores/as e os/as professores/as podem contribuir com o enfrentamento das violências de gênero na escola descontruindo práticas pedagógicas e educativas embebidas em estereótipos de gênero, bem como separar meninos e meninas no espaço escolar, determinar brincadeiras para eles/elas, etc… Entende-se que tais estigmas reforçam as divisões entre os sujeitos e justificam por vezes ações violentas. Bem como traçar estratégias de cunho metodológico que auxiliem os professores a trabalhar a equidade de gênero na sala de aula, na intenção de descontruir os paradigmas de gênero que permutam as violências.

Bom dia, Tais. Muito obrigada, abraços!

Bom dia, querida!
Muito obrigada pelas considerações e sugestões.
Respondendo a sua pergunta mediante o que tenho estudado sobre o tema, a escola precisa assumir uma postura mais inclusiva diante da pluralidade e diversidade dos sujeitos, por isso faz-se necessário olhar as diferenças como uma forma de respeito, alteridade e equidade. No tocante às estratégias de enfrentamento dessas violências é traçar metodologias e projetos educativos que visem romper com os ideários e patriarcais e machista na nossa sociedade fora e dentro do espaço escolar, bem como empoderar cada vez mais as meninas e as pessoas LGBTQUIA+ e enquanto seus direitos no âmbito social.

Bom dia, Francisca! Muito obrigada.
Ainda existe muita rejeição das escolas e seus partícipes em discutir ou aceitaram graduandos executarem pesquisas com tais temáticas, penso que é um arranjo de muitos fatores, entre elas a falaciosa “ideologia de gênero” que perpassa no campo social. Entretanto, antes da pandemia em todas as escolas que fui a campo com tal tema, fui bem recebida pelos/as gestores/as, embora um pouco depois devido a pandemia não consegui executar as entrevistas… Durante a pandemia eu aponto a dificuldade até chegar os sujeitos da pesquisa através das plataformas online, fica ainda mais difícil as pessoas devolverem seu instrumento de pesquisa respondido. Mas considero até um número significativo de profissionais que responderam às perguntas, um total de 21 gestores/as.

Boa tarde, Maria Alaíde Sampaio!
Percebe-se que a nossa sociedade ainda é estruturada no patriarcalismo elemento fundante de tais violências, pensar o enfrentamento das violências de gênero é refletir que as pessoas precisam ser mais conscientes de que homens, mulheres, independentemente da identidade de gênero tem os mesmos direitos em sociedades, bem como liberdade para se fazer presente, nota-se que isso é um processo lento e gradual, pois apesar dos avanços obtidos em relação as violências com base no gênero ainda permuta muito paradigmas que colaboram para a perpetuação do patriarcado.