Excelente trabalho, meus parabéns.
É possível que devido a diversidade de mangueiras se encontre resultados diferentes para cada uma? ou seguem o mesmo resultado para todas?
Olá Nadna! É possível sim e é o que se espera. A produção de Metabólitos Secundários está relacionada diretamente à fatores como clima, solo, umidade, condições pluviométricas e até à ataques de animais herbívoros, etc. A variação entre as espécies também é um fator determinante na produção dessas substâncias. Estudos desenvolvidos por vários autores fazem a comparação entre os resultados obtidos e os encontrados na literatura, onde muitas vezes essa diferença entre espécies gera resultados extremamente variantes, tais como a produção ou não de alguns metabólitos (qualitativamente falando) e até mesmo uma produção mais efetiva de um determinado metabólito para uma espécie, que para outras (quantitativamente falando).
Espero que tenha conseguido tirar sua dúvida.
Obrigada pela sua contribuição, abraços!
Curso
Química Licenciatura
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Elainy Pinheiro
2 anos atrás
Que trabalho maravilhoso. Muito relevante sua pesquisa, meus parabéns.
Obrigada Lucas, agradeço por sua colaboração. Bom, esse trabalho abre infinitas possibilidades para o desenvolvimento de novos estudos científicos. É possível realizar a comparação de resultados usando a mesma metodologia porém com uma variedade diferente da Mangifera indica bem como realizar estudos de caracterização dessas substâncias. Eu recomendo a você que dê uma olhada no artigo que a nossa equipe desenvolveu utilizando os seguintes resultados, porém analisando sua possível aplicabilidade no tratamento para a síndrome pós Covid-19 “Análise dos metabólitos secundários da mangifera indica linneaus como possibilidade de tratamento alternativo para a síndrome pós covid-19“.
Curso
Química Licenciatura
Jeovana Martins
2 anos atrás
Parabéns pelo trabalho, ótimos os resultados da sua pesquisa.
Olá Alana, parabéns pelo trabalho! Diante os resultados encontrados através das analises qualitativas, quais foram as principais diferenças com os resultados encontrados na literatura? As folhas podem ser usadas para fins terapêuticos em forma de chás, comente sobre isso.
Obrigada,
Olá professora Quesia! Posso afirmar à senhora que houveram muitas diferenças entre os resultados dispostos na literatura e os encontrados durante o desenvolvimento deste trabalho. Entre eles, posso destacar a ausência de uma série de metabólitos cujo qual no presente trabalho se mostraram fortemente positivos. Porém a principal diferença desta, para outras pesquisas, é que nós realizamos a triagem fitoquímica não somente para a fração bruta do extrato, mas também para frações com diferentes polaridades (tanto hidro quanto lipofílicas). Esse aspecto é fundamental já que alguns metabólitos com significativa relevância farmacológica podem ser encontrados somente em meios específicos (polares ou apolares), assim, dependendo do solvente que for utilizado para realizar a extração dessas substâncias, o resultado pode ser negativo, ainda que estas se encontrem no meio. E mediante breve revisão bibliográfica realizada, notou-se que poucos autores voltaram-se para essa questão, realizando, na maioria das vezes, sua pesquisa somente em um único meio (polar ou apolar).
Quanto à forma de consumo, é necessário maiores estudos, principalmente de cunho quantitativo, para definir qual o percentual/concentração é aceitável para consumo. Digo isto, pois algumas dessas substâncias, ainda que levemos em consideração a infinidade de benefícios que podem proporcionar, podem atuar de maneira tóxica no organismos dependendo da quantidade. E o risco se dá mediante consumo por longo período de tempo, visto as propriedades cumulativas inerentes ao corpo humano. Em elevadas concentrações, estas substâncias podem acabar apresentando ação hepatotóxica, neurotóxica… que podem gerar graves consequências. Por conta disso, seria irresponsável da minha parte afirmar que a decocção, infusão ou qualquer outro meio de preparo, seria mais eficiente. Porém, o importante é mostrar o potencial farmacológico que a planta possui, para que futuramente seja definido a melhor forma de prepará-la para ser consumida.
Espero ter respondido suas perguntas e agradeço pela contribuição. Abraços!
Curso
Química Licenciatura
Profa. Quesia Guedes
2 anos atrás
Alana, esta pesquisa gerou alguma publicação ou trabalho em congresso? Obrigada,
Olá Athina, agradeço seu apreço pelo trabalho! Acredito que a dificuldade que enfrentei para desenvolvê-lo, foi a dificuldade de centenas de pesquisadores, A PANDEMIA kk. A pesquisa permaneceu, experimentalmente falando, parada por um tempo. Com os laboratórios fechados, herbário… tudo isso dificultou um pouco o desenvolvimento do trabalho. Mas no fim, deu tudo certo e isso que importa.
Obrigada por sua contribuição.
Abraços!
Olá professora, muito obrigada. Graças ao nosso desempenho, desenvolvemos um trabalho belíssimo. Deixarei sim o link para acesso à aqueles que se interessarem em conhecer mais do nosso trabalho. Beijos e Abraços!
Curso
Química Licenciatura
Alana Coelho
2 anos atrás
Link para acessar o Artigo completo sobre o trabalho aqui discutido:
Ótimo trabalho, assunto muito interessante. Parabéns!
Obrigada Bianca! abraços.
Excelente trabalho, meus parabéns.
É possível que devido a diversidade de mangueiras se encontre resultados diferentes para cada uma? ou seguem o mesmo resultado para todas?
Olá Nadna! É possível sim e é o que se espera. A produção de Metabólitos Secundários está relacionada diretamente à fatores como clima, solo, umidade, condições pluviométricas e até à ataques de animais herbívoros, etc. A variação entre as espécies também é um fator determinante na produção dessas substâncias. Estudos desenvolvidos por vários autores fazem a comparação entre os resultados obtidos e os encontrados na literatura, onde muitas vezes essa diferença entre espécies gera resultados extremamente variantes, tais como a produção ou não de alguns metabólitos (qualitativamente falando) e até mesmo uma produção mais efetiva de um determinado metabólito para uma espécie, que para outras (quantitativamente falando).
Espero que tenha conseguido tirar sua dúvida.
Obrigada pela sua contribuição, abraços!
Que trabalho maravilhoso. Muito relevante sua pesquisa, meus parabéns.
Muito Obrigada Elainy!
Parabéns pelo trabalho, muito interessante. Tem perspectivas para o futuro com o mesmo?
Obrigada Lucas, agradeço por sua colaboração. Bom, esse trabalho abre infinitas possibilidades para o desenvolvimento de novos estudos científicos. É possível realizar a comparação de resultados usando a mesma metodologia porém com uma variedade diferente da Mangifera indica bem como realizar estudos de caracterização dessas substâncias. Eu recomendo a você que dê uma olhada no artigo que a nossa equipe desenvolveu utilizando os seguintes resultados, porém analisando sua possível aplicabilidade no tratamento para a síndrome pós Covid-19 “Análise dos metabólitos secundários da mangifera indica linneaus como possibilidade de tratamento alternativo para a síndrome pós covid-19“.
Parabéns pelo trabalho, ótimos os resultados da sua pesquisa.
Muito obrigada Jeovana!
Olá Alana, parabéns pelo trabalho! Diante os resultados encontrados através das analises qualitativas, quais foram as principais diferenças com os resultados encontrados na literatura? As folhas podem ser usadas para fins terapêuticos em forma de chás, comente sobre isso.
Obrigada,
Olá professora Quesia! Posso afirmar à senhora que houveram muitas diferenças entre os resultados dispostos na literatura e os encontrados durante o desenvolvimento deste trabalho. Entre eles, posso destacar a ausência de uma série de metabólitos cujo qual no presente trabalho se mostraram fortemente positivos. Porém a principal diferença desta, para outras pesquisas, é que nós realizamos a triagem fitoquímica não somente para a fração bruta do extrato, mas também para frações com diferentes polaridades (tanto hidro quanto lipofílicas). Esse aspecto é fundamental já que alguns metabólitos com significativa relevância farmacológica podem ser encontrados somente em meios específicos (polares ou apolares), assim, dependendo do solvente que for utilizado para realizar a extração dessas substâncias, o resultado pode ser negativo, ainda que estas se encontrem no meio. E mediante breve revisão bibliográfica realizada, notou-se que poucos autores voltaram-se para essa questão, realizando, na maioria das vezes, sua pesquisa somente em um único meio (polar ou apolar).
Quanto à forma de consumo, é necessário maiores estudos, principalmente de cunho quantitativo, para definir qual o percentual/concentração é aceitável para consumo. Digo isto, pois algumas dessas substâncias, ainda que levemos em consideração a infinidade de benefícios que podem proporcionar, podem atuar de maneira tóxica no organismos dependendo da quantidade. E o risco se dá mediante consumo por longo período de tempo, visto as propriedades cumulativas inerentes ao corpo humano. Em elevadas concentrações, estas substâncias podem acabar apresentando ação hepatotóxica, neurotóxica… que podem gerar graves consequências. Por conta disso, seria irresponsável da minha parte afirmar que a decocção, infusão ou qualquer outro meio de preparo, seria mais eficiente. Porém, o importante é mostrar o potencial farmacológico que a planta possui, para que futuramente seja definido a melhor forma de prepará-la para ser consumida.
Espero ter respondido suas perguntas e agradeço pela contribuição. Abraços!
Alana, esta pesquisa gerou alguma publicação ou trabalho em congresso?
Obrigada,
Professora, a partir desse trabalho desenvolvi meu Trabalho de Conclusão de Curso que foi publicado sob forma de Artigo na revista Brasilian Journal of Development. Porém, busquei correlacionar os sintomas da Síndrome pós Covid-19 (sequelas deixadas pela Covid-19) e as atividades farmacológicas dos metabólitos secundários encontrados na planta afim de analisar seu potencial para tratá-los de forma alternativa aos medicamentos.
Abaixo o link para a senhora acessá-lo caso tenha interesse:
Análise dos metabólitos secundários da mangifera indica linneaus como possibilidade de tratamento alternativo para a síndrome pós covid-19 / Analysis of secondary metabolites of mangifera indica linneaus as na alternative treatment possibility for the post-covid-19 syndrome | Coelho | Brazilian Journal of Development (brazilianjournals.com)
Abraços!
Parabéns pelo seu trabalho, achei maravilhoso!!
Qual foi o maior desafio que você encontrou para a realização desse trabalho?
Olá Athina, agradeço seu apreço pelo trabalho! Acredito que a dificuldade que enfrentei para desenvolvê-lo, foi a dificuldade de centenas de pesquisadores, A PANDEMIA kk. A pesquisa permaneceu, experimentalmente falando, parada por um tempo. Com os laboratórios fechados, herbário… tudo isso dificultou um pouco o desenvolvimento do trabalho. Mas no fim, deu tudo certo e isso que importa.
Obrigada por sua contribuição.
Abraços!
Oi Alana,
Passando para te parabenizar pelo trabalho desenvolvido! Muito interessante a correlação que você fez em seu artigo intitulado: “Análise dos metabólitos secundários da mangifera indica linneaus como possibilidade de tratamento alternativo para a síndrome pós covid-19“, pois muitas pessoas utilizaram o chá das folhas de manga durante a pandemia.. se puder, deixe o link de acesso de seu artigo. Parabéns!!!
Olá professora, muito obrigada. Graças ao nosso desempenho, desenvolvemos um trabalho belíssimo. Deixarei sim o link para acesso à aqueles que se interessarem em conhecer mais do nosso trabalho. Beijos e Abraços!
Link para acessar o Artigo completo sobre o trabalho aqui discutido:
Análise dos metabólitos secundários da mangifera indica linneaus como possibilidade de tratamento alternativo para a síndrome pós covid-19 / Analysis of secondary metabolites of mangifera indica linneaus as na alternative treatment possibility for the post-covid-19 syndrome | Coelho | Brazilian Journal of Development (brazilianjournals.com)