Muito obrigada, querido Jonas! Feliz que tenha gostado da nossa proposição científica. Seu trabalho também foi de imensa contribuição para comunidade científica da nossa área de Letras. Grande abraço!
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Letras - Língua Portuguesa e Literaturas
Raíce Adrielle
2 anos atrás
Ana, qual metodologia você utilizou? As monografias estudadas estavam impressas ou digitais?
Tenho curiosidade de saber tua experiência em relação ao trabalho quantitativo. Fiz minha pesquisa na mesma área e tudo isso é crucial para o desenrolar das análises.
Raíce, antes de tudo obrigada pelo tempo dedicado à nossa pesquisa. Pois bem, a metodologia utilizada neste trabalho foi a seguinte: para a compreensão da noção de gênero como ação sociorretórica, alicerçamo-nos na abordagem teórico-metodológica sobre gênero textual e discursivo de linha anglo-americana de Miller (1984, 1994, 2012) e Bazerman (1988, 2005, 2006), e nas contribuições das pesquisas de Swales (1981, 1990, 2004) sobre gêneros acadêmicos. Já análise argumentativa, foram levantados dados quantitativos e qualitativos, cujos fundamentos serão os pressupostos teóricos e práticos sugeridos na Nova Retórica criada por Perelmam e Tyteca (2005), na missão de compreender a argumentação dentro do texto. Para isso, foram objetos de análise 20 (vinte) monografias do Curso de Física Licenciatura (CECEN/UEMA), publicadas entre os anos de 2019 e 2021. Raíce, na prática, fizemos um levantamento, por meio de pesquisa bibliográfica, do material bibliográfico ligado às referências teórico-metodológicas que apontei acima; depois disso, realizamos por meio de pesquisa documental o tratamento dos dados extraídos das monografias. As monografias foram disponibilizadas pela Biblioteca Central e Direção do Curso de Física da Uema, dentre as quais haviam 13 monografias impressas e 8 em PDF. A extração e análise dos dados se concentravam na parte explicativa da monografia, da introdução à conclusão. Depois dessa investigação, fazíamos um recorte dos trechos e dos respectivos fenômenos argumentativos identificados. Por fim, como perguntastes, a análise quantitativa foi voltada para a frequência das ocorrências destes fenômenos. Organizei em planilhas do Excel, respectivamente, o nome do fenômeno argumentativo e o recorte do trecho. Ao final, organizei por ordem decrescente os tipos argumentativos que apresentaram maior ocorrência. Só depois deste levantamento em número, fizemos a análise qualitativa dos padrões retóricos, propostos na Nova Retórica (estrutura, conteúdo, apelos à audiência, formato, estilística das sentenças, das palavras e da recepção). Espero ter respondido à altura da sua pergunta e sanado suas dúvidas! À disposição. Obrigada!
Muito obrigada, Paulo! Espero ter contribuído para a comunidade científica brasileira. Feliz que tenha reservado um tempo do seu dia para apreciar nosso trabalho. Continuação de boa semana! 🙂
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Letras - Língua Portuguesa e Literaturas
Regina Celia Cruz
2 anos atrás
Parabéns, Ana Flavia, por ter concluído com sucesso a execução de seu plano de trabalho! Eu não tenho de fato perguntas a fazer para você, mas tenho uma sugestão a ser considerada em trabalhos futuros e/ou em nível de publicação. Há outros trabalhos concluídos sobre o mesmo tema contemplando outras áreas do conhecimento que foram realizados sob a coordenação da sua orientadora. Então não seria o caso de você comparar os seus resultados com os resultados dos estudos já realizados anteriormente?
Cara Regina, muitíssimo obrigada pelos elogios e pela contribuição! Eu conclui neste semestre a Graduação em Letras, e fiz a minha monografia com base nos resultados obtidos com a minha pesquisa e com as outras pesquisas deste mesmo plano de trabalho da Orientadora Profa. Dra. Fabíola Santana, tal como me sugeristes neste comentário. Posso enviar para o seu e-mail a monografia para que possa avaliar! Ela foi aprovada com nota 10! 🙂 Mais uma vez obrigada! Muito feliz que tenha gostado do nosso trabalho científico. À disposição!
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Gabriela Lages Veloso
2 anos atrás
Parabéns pela pesquisa, Ana Flávia, é muito pertinente!
Muitíssimo obrigada, minha querida! Sua aprovação é de imensa importância para mim. Parabéns igualmente pelo seu belíssimo trabalho!
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Emanoel Pires
2 anos atrás
Parabéns pela clareza na exposição dos achados da sua pesquisa, Ana. O trabalho está muito bem escrito e é bem claro. Para satisfazer uma curiosidade, você poderia exemplificar alguns dos argumentos encontrados por você e dizer em quais categorias eles foram agrupados?
Caro Emanoel, muitíssimo obrigada pelas suas considerações e elogios. Feliz com sua aprovação! Vou lhe dar um exemplo do argumento que é mais utilizado por nós acadêmicos ao produzirmos um trabalho científico: o ARGUMENTO DE AUTORIDADE. Este, inclusive, em todos as pesquisas deste plano de trabalho da Profa. Fabíola Santana (dos cursos de Física, Matemática, História e Geografia), este foi o fenômeno, disparadamente, mais encontrado. Vou extrair um exemplo de uma das monografias do Curso de Física: “A partir das pesquisas de Benjamin Franklin que mostravam que os raios são fenômenos elétricos, Galvani decidiu expor as rãs dessecadas não apenas a eletricidade artificial, mas a eletricidade atmosférica”. É muito perceptível a utilização deste argumento cujo enfoque é totalmente condicionado pelo prestígio, pois o graduando referencia-se num indivíduo respeitado e referência na área-fim do discurso: a física, no intuito de convencer o seu público à sua proposição, a partir de uma “opinião” de maior autoridade. Espero ter respondido à altura da sua pergunta e sanado quaisquer dúvidas. Obrigada, inclusive, por teres reservado um tempo do seu dia para dedicar-se à nossa pesquisa. Grande abraço!
Muito obrigada, Adrya! Feliz com sua aprovação. Grande abraço!
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Tereza Cristina M. B. de Azevedo
2 anos atrás
Bom dia, Ana Flávia!
Excelente pesquisa! Como você observou os operadores argumentativos são elementos linguísticos capazes de evidenciar os traços argumentativos do enunciado, de forma, a apontar a direção ou sentido para qual texto está se voltando?
Cara Professora Tereza, que honra a minha ter sua aprovação e apreciação do nosso trabalho. 🙂 Pois bem, os operadores argumentativos, também chamados de tipologias, divididos por 3 categorias e 11 constructos, reverberam a classificação de todos os argumentos de gêneros textuais discursivos e escritos, a partir da noção da retórica aristotélica. Tal noção implica em certos fenômenos que surgem na interação do orador com o auditório, como: estrutura, conteúdo, apelos à audiência, formato, estilística das sentenças, das palavras e da recepção. Nesta proposição, Perelman e Tyteca (2005) remodelaram a retórica de Aristóteles numa ação mais prática do processo argumentativo, pois classificam os operadores e dão para cada um deles um conjunto de muitos elementos que nos oportunize atribuir certa tipologia a determinado tipo de argumento identificado nas monografias. Foi com base nisso que conseguimos evidenciar os traços retóricos identificados nos enunciados, tanto numa perspectiva do discurso, como também do léxico. Espero ter respondido à altura da sua pergunta e sanado quaisquer dúvidas. Estou sempre à disposição sua e da comunidade científica. Obrigada, inclusive, por teres reservado um tempo do seu dia para dedicar-se à nossa pesquisa. Grande abraço!
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Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Antonio Michael Alves de Sousa
2 anos atrás
Uma excelente exposição. Parabéns pela visão e pela pesquisa.
Camila, muitíssimo obrigada! Sua pesquisa também foi de imensa contribuição para comunidade científica. Parabéns e obrigada!
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Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Daniella Mayara Oliveira Gomes
2 anos atrás
Parabéns, Ana Flávia ,pelo seu trabalho ! É de grande relevância esse estudo tanto para área de letras ,como também, para outras . Por possuir essa natureza interdisciplinar .
Excelente pesquisa, minha amiga. Grande contribuição para a ciência.
Muito obrigada, Raíce! Sua aprovação é de grande importância para nossa pesquisa. 🙂
Que projeto incrível! Jamais pensaria em analisar esse material da maneira primorosa que Ana fez, adorei também conhecer a bibliográfia.
Muito obrigada, querido Jonas! Feliz que tenha gostado da nossa proposição científica. Seu trabalho também foi de imensa contribuição para comunidade científica da nossa área de Letras. Grande abraço!
Ana, qual metodologia você utilizou? As monografias estudadas estavam impressas ou digitais?
Tenho curiosidade de saber tua experiência em relação ao trabalho quantitativo. Fiz minha pesquisa na mesma área e tudo isso é crucial para o desenrolar das análises.
Raíce, antes de tudo obrigada pelo tempo dedicado à nossa pesquisa. Pois bem, a metodologia utilizada neste trabalho foi a seguinte: para a compreensão da noção de gênero como ação sociorretórica, alicerçamo-nos na abordagem teórico-metodológica sobre gênero textual e discursivo de linha anglo-americana de Miller (1984, 1994, 2012) e Bazerman (1988, 2005, 2006), e nas contribuições das pesquisas de Swales (1981, 1990, 2004) sobre gêneros acadêmicos. Já análise argumentativa, foram levantados dados quantitativos e qualitativos, cujos fundamentos serão os pressupostos teóricos e práticos sugeridos na Nova Retórica criada por Perelmam e Tyteca (2005), na missão de compreender a argumentação dentro do texto. Para isso, foram objetos de análise 20 (vinte) monografias do Curso de Física Licenciatura (CECEN/UEMA), publicadas entre os anos de 2019 e 2021. Raíce, na prática, fizemos um levantamento, por meio de pesquisa bibliográfica, do material bibliográfico ligado às referências teórico-metodológicas que apontei acima; depois disso, realizamos por meio de pesquisa documental o tratamento dos dados extraídos das monografias. As monografias foram disponibilizadas pela Biblioteca Central e Direção do Curso de Física da Uema, dentre as quais haviam 13 monografias impressas e 8 em PDF. A extração e análise dos dados se concentravam na parte explicativa da monografia, da introdução à conclusão. Depois dessa investigação, fazíamos um recorte dos trechos e dos respectivos fenômenos argumentativos identificados. Por fim, como perguntastes, a análise quantitativa foi voltada para a frequência das ocorrências destes fenômenos. Organizei em planilhas do Excel, respectivamente, o nome do fenômeno argumentativo e o recorte do trecho. Ao final, organizei por ordem decrescente os tipos argumentativos que apresentaram maior ocorrência. Só depois deste levantamento em número, fizemos a análise qualitativa dos padrões retóricos, propostos na Nova Retórica (estrutura, conteúdo, apelos à audiência, formato, estilística das sentenças, das palavras e da recepção). Espero ter respondido à altura da sua pergunta e sanado suas dúvidas! À disposição. Obrigada!
parabéns excelente pesquisa.
Muito obrigada, Paulo! Espero ter contribuído para a comunidade científica brasileira. Feliz que tenha reservado um tempo do seu dia para apreciar nosso trabalho. Continuação de boa semana! 🙂
Parabéns, Ana Flavia, por ter concluído com sucesso a execução de seu plano de trabalho! Eu não tenho de fato perguntas a fazer para você, mas tenho uma sugestão a ser considerada em trabalhos futuros e/ou em nível de publicação. Há outros trabalhos concluídos sobre o mesmo tema contemplando outras áreas do conhecimento que foram realizados sob a coordenação da sua orientadora. Então não seria o caso de você comparar os seus resultados com os resultados dos estudos já realizados anteriormente?
Cara Regina, muitíssimo obrigada pelos elogios e pela contribuição! Eu conclui neste semestre a Graduação em Letras, e fiz a minha monografia com base nos resultados obtidos com a minha pesquisa e com as outras pesquisas deste mesmo plano de trabalho da Orientadora Profa. Dra. Fabíola Santana, tal como me sugeristes neste comentário. Posso enviar para o seu e-mail a monografia para que possa avaliar! Ela foi aprovada com nota 10! 🙂 Mais uma vez obrigada! Muito feliz que tenha gostado do nosso trabalho científico. À disposição!
Parabéns pela pesquisa, Ana Flávia, é muito pertinente!
Muitíssimo obrigada, minha querida! Sua aprovação é de imensa importância para mim. Parabéns igualmente pelo seu belíssimo trabalho!
Parabéns pela clareza na exposição dos achados da sua pesquisa, Ana. O trabalho está muito bem escrito e é bem claro. Para satisfazer uma curiosidade, você poderia exemplificar alguns dos argumentos encontrados por você e dizer em quais categorias eles foram agrupados?
um abraço.
Caro Emanoel, muitíssimo obrigada pelas suas considerações e elogios. Feliz com sua aprovação! Vou lhe dar um exemplo do argumento que é mais utilizado por nós acadêmicos ao produzirmos um trabalho científico: o ARGUMENTO DE AUTORIDADE. Este, inclusive, em todos as pesquisas deste plano de trabalho da Profa. Fabíola Santana (dos cursos de Física, Matemática, História e Geografia), este foi o fenômeno, disparadamente, mais encontrado. Vou extrair um exemplo de uma das monografias do Curso de Física: “A partir das pesquisas de Benjamin Franklin que mostravam que os raios são fenômenos elétricos, Galvani decidiu expor as rãs dessecadas não apenas a eletricidade artificial, mas a eletricidade atmosférica”. É muito perceptível a utilização deste argumento cujo enfoque é totalmente condicionado pelo prestígio, pois o graduando referencia-se num indivíduo respeitado e referência na área-fim do discurso: a física, no intuito de convencer o seu público à sua proposição, a partir de uma “opinião” de maior autoridade. Espero ter respondido à altura da sua pergunta e sanado quaisquer dúvidas. Obrigada, inclusive, por teres reservado um tempo do seu dia para dedicar-se à nossa pesquisa. Grande abraço!
Parabéns pelo excelente trabalho!
Muito obrigada, Adrya! Feliz com sua aprovação. Grande abraço!
Bom dia, Ana Flávia!
Excelente pesquisa! Como você observou os operadores argumentativos são elementos linguísticos capazes de evidenciar os traços argumentativos do enunciado, de forma, a apontar a direção ou sentido para qual texto está se voltando?
Cara Professora Tereza, que honra a minha ter sua aprovação e apreciação do nosso trabalho. 🙂 Pois bem, os operadores argumentativos, também chamados de tipologias, divididos por 3 categorias e 11 constructos, reverberam a classificação de todos os argumentos de gêneros textuais discursivos e escritos, a partir da noção da retórica aristotélica. Tal noção implica em certos fenômenos que surgem na interação do orador com o auditório, como: estrutura, conteúdo, apelos à audiência, formato, estilística das sentenças, das palavras e da recepção. Nesta proposição, Perelman e Tyteca (2005) remodelaram a retórica de Aristóteles numa ação mais prática do processo argumentativo, pois classificam os operadores e dão para cada um deles um conjunto de muitos elementos que nos oportunize atribuir certa tipologia a determinado tipo de argumento identificado nas monografias. Foi com base nisso que conseguimos evidenciar os traços retóricos identificados nos enunciados, tanto numa perspectiva do discurso, como também do léxico. Espero ter respondido à altura da sua pergunta e sanado quaisquer dúvidas. Estou sempre à disposição sua e da comunidade científica. Obrigada, inclusive, por teres reservado um tempo do seu dia para dedicar-se à nossa pesquisa. Grande abraço!
Uma excelente exposição. Parabéns pela visão e pela pesquisa.
Caro Antonio, muito feliz que tenha gostado do nosso trabalho. Sua aprovação é de grande importância para nós!
Parabéns pela sua excelente pesquisa!
Camila, muitíssimo obrigada! Sua pesquisa também foi de imensa contribuição para comunidade científica. Parabéns e obrigada!
Parabéns, Ana Flávia ,pelo seu trabalho ! É de grande relevância esse estudo tanto para área de letras ,como também, para outras . Por possuir essa natureza interdisciplinar .