Parabéns Breno e profa. Débora! Importante investigação com ares antropológicos desses espaços urbanos tão importantes que são as praças, lugares de encontro, memórias , história e também de resistência. Como você avalia a praça como palco de encontros políticos, de revolta e de resistência?
Boa tarde Profª Rose. Obrigado pela pergunta. A praça Deodoro, por sua localização e importância para a cidade, sempre foi palco de várias manifestações, sejam elas culturais, artísticas, sociais, e como ressaltado por sua pergunta, políticas. Avalio de forma bastante positiva a praça como um “palco do povo”, já que a Deodoro se configura como um espaço democrático. Milhares de pessoas passam diariamente por ali então manifestações desse cunho geram grande impacto. Inclusive, recentemente a praça foi palco de grandes manifestações políticas de nossa cidade.
Curso
Arquitetura e Urbanismo
José Bello Salgado Neto
2 anos atrás
O Velho Largo do Quartel, atual Praça Deodoro, compõe o quadrilátero compreendido entre a Rua Rio Branco (Rua dos Remédios), Rua de Santaninha, Rua da Paz e Rua do Sol. Posteriormente foi dividida em 1841, com a coroação de D. Pedro II, com a construção de uma pirâmide comemorativa, sendo que a parte de menores cotas recebeu a denominação de Campo de Ourique ou Largo da Pirâmide (Martins, 2010, na obra “Antiga e Saudosa São Luís do Maranhão”). Após várias intervenções, inclusive com a demolição na década de 1940 do Quartel do 5º Batalhão de Infantaria do Exército (concluído em 1797), a praça recebeu no local da demolição diversas construções como a Biblioteca Benedito Leite, Praça do Panteon, Liceu maranhense, e o SENAI. Lá também existiu um dos seis chafarizes instalados pela Companhia das Águas do Rio Anil, para a serventia da população. Local de passagem de transeuntes em busca de acesso ao comércio, ou para os pontos de ônibus em demanda de volta para suas moradias, me parece que essas serventias ainda predominam, em que pese as importantes reformas, recuperações e intervenções realizadas. Outro aspecto constatado é a pouca importância dada ao plantio de árvores, em contraponto com os equipamentos urbanos. Pergunta ao bolsista: É possível se perceber o cuidado na conservação daquele espaço, decorridos dois anos da sua inauguração, no tocante à conservação dos equipamentos urbanos, sanitários, etc? Quanto a drenagem na parte mais baixa, adjacente à Rua de Santaninha, têm a mesma funcionado?
Boa tarde Profº Salgado. Agradeço pela pergunta.
Em relação ao primeiro questionamento, existe sim um cuidado por parte da Prefeitura Municipal na figura dos garis, que são vistos quase que sempre na praça. Também se vê funcionários da Blitz Urbana, fiscalizando o local. Por parte do Governo Estadual, a Polícia Militar também é bastante presente. Apesar do esforço, a Deodoro ainda é alvo da ação de vândalos, é o que pude perceber na ausência de algumas placas dos bustos da Praça do Pantheon.
Sobre a drenagem, não presenciei nenhum momento de chuva intensa para atestar a sua eficiência, se está suscetível a alagamentos. Em minhas visitas e pelas fotos que tirei, não vi nenhum vestígio desse tipo de fenômeno.
Parabéns Breno e profa. Débora! Importante investigação com ares antropológicos desses espaços urbanos tão importantes que são as praças, lugares de encontro, memórias , história e também de resistência. Como você avalia a praça como palco de encontros políticos, de revolta e de resistência?
Boa tarde Profª Rose. Obrigado pela pergunta. A praça Deodoro, por sua localização e importância para a cidade, sempre foi palco de várias manifestações, sejam elas culturais, artísticas, sociais, e como ressaltado por sua pergunta, políticas. Avalio de forma bastante positiva a praça como um “palco do povo”, já que a Deodoro se configura como um espaço democrático. Milhares de pessoas passam diariamente por ali então manifestações desse cunho geram grande impacto. Inclusive, recentemente a praça foi palco de grandes manifestações políticas de nossa cidade.
O Velho Largo do Quartel, atual Praça Deodoro, compõe o quadrilátero compreendido entre a Rua Rio Branco (Rua dos Remédios), Rua de Santaninha, Rua da Paz e Rua do Sol. Posteriormente foi dividida em 1841, com a coroação de D. Pedro II, com a construção de uma pirâmide comemorativa, sendo que a parte de menores cotas recebeu a denominação de Campo de Ourique ou Largo da Pirâmide (Martins, 2010, na obra “Antiga e Saudosa São Luís do Maranhão”). Após várias intervenções, inclusive com a demolição na década de 1940 do Quartel do 5º Batalhão de Infantaria do Exército (concluído em 1797), a praça recebeu no local da demolição diversas construções como a Biblioteca Benedito Leite, Praça do Panteon, Liceu maranhense, e o SENAI. Lá também existiu um dos seis chafarizes instalados pela Companhia das Águas do Rio Anil, para a serventia da população. Local de passagem de transeuntes em busca de acesso ao comércio, ou para os pontos de ônibus em demanda de volta para suas moradias, me parece que essas serventias ainda predominam, em que pese as importantes reformas, recuperações e intervenções realizadas. Outro aspecto constatado é a pouca importância dada ao plantio de árvores, em contraponto com os equipamentos urbanos.
Pergunta ao bolsista: É possível se perceber o cuidado na conservação daquele espaço, decorridos dois anos da sua inauguração, no tocante à conservação dos equipamentos urbanos, sanitários, etc? Quanto a drenagem na parte mais baixa, adjacente à Rua de Santaninha, têm a mesma funcionado?
Boa tarde Profº Salgado. Agradeço pela pergunta.
Em relação ao primeiro questionamento, existe sim um cuidado por parte da Prefeitura Municipal na figura dos garis, que são vistos quase que sempre na praça. Também se vê funcionários da Blitz Urbana, fiscalizando o local. Por parte do Governo Estadual, a Polícia Militar também é bastante presente. Apesar do esforço, a Deodoro ainda é alvo da ação de vândalos, é o que pude perceber na ausência de algumas placas dos bustos da Praça do Pantheon.
Sobre a drenagem, não presenciei nenhum momento de chuva intensa para atestar a sua eficiência, se está suscetível a alagamentos. Em minhas visitas e pelas fotos que tirei, não vi nenhum vestígio desse tipo de fenômeno.
Parabéns pela pesquisa!!
Obrigado Profª Thais
Parabéns ao orientando Breno e a sua orientadora, Profa. Débora!
Obrigado Profº Salgado. Também agradeço à professora Débora pela excelente orientação.
Parabéns pelo empenho e exitoso desenvolvimento da pesquisa!!
Obrigado Professora Débora. Agradeço pela oportunidade!