Parabéns, Carlos. Belíssimo trabalho sobre o cenário penitenciário em nossa capital. Devemos combater essas desigualdades e acionar as políticas públicas urgentemente.
De fato, a atuação da educação como fator preliminar determinante ao futuro de uma sociedade ou grupo é imprescindível na abordagem de um tema tão ramificado quanto o sistema prisional e sua organização socioespacial.
Curso
Geografia Licenciatura
João Pedro Gomes
2 anos atrás
Certamente uma escrita esclarecedora, transmite uma motivação de natureza sagaz e energética por parte do autor, muito bom de se degustar, agradeço quanto ao preparo de tal obra, é visível que fostes sensível para com o vosso público leigo, sinto-me lisonjeado por poder apreciar seu trabalho. Explêndido!!!
Bom trabalho, todavia faz-se necessário algumas observações. No corpo do trabalho é importante trazer a estrutura física da penitenciária, todavia, o resumo deveria focar mais no fenômeno analisado, o autor afirma que “a penitenciária São Luís II é considerada a maior unidade” quantas e quais são as outras? Além disso faz uma relação entre a cor da pele e o quantitativo de presos, mas quanto isso é representativo da cor da pele total do estado? Afirma ainda que o Brasil possui a terceira maior população carcerária mundial, porque o espanto se somos a quinta maior população total do planeta? Legal ter trazido o mapa de localização, mas não seria mais edificante apresentar gráficos e tabelas sobre o fenômeno analisados?
Olá professor, obrigado pelas considerações e perguntas.
Atualmente São Luís possui 13 Estabelecimentos Penais, desses, 09 estão localizados no complexo Penitenciário de Pedrinhas, são eles: Penitenciária Feminina, Unidade Prisional de Ressocialização Regional, Penitenciária São Luís I, II , III, IV, V, IV e Centro de Observação. Os outros 04 estabelecimentos são a Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil, Unidade Prisional de Ressocialização do Olho D’água, Unidade Prisional de Ressocialização do Monte Castelo e a Casa de Assistência do Albergado e Egresso localizado no Centro da capital maranhense. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 o estado do Maranhão contava com cerca de 76,1% da população negra, reflexo do passado escravista. A formação social durante os anos foi baseada na exclusão dessas pessoas, a escravidão acabou somente no papel, ela se deu de outras formas após a abolição de 1888. O Estado continuou fazendo a manutenção da estrutura econômica, social e cultural e espacial de forma hostil (ALVES, 2020). A população negra maranhense, que vive nas cidades, se encontra em sua maioria nas mais diversas formas-conteúdo de periferia que existem nas urbes maranhenses (favelas, cortiços, ocupações urbanas, conjuntos habitacionais populares, etc.), em meio ao contexto de segregação espacial, desigualdades, e em meio a violência social e econômica, resultado do projeto de país comandado pelas classes dominantes brasileiras ao longo da formação do território. Todas essas questões são resultantes da constituição da sociedade, que tem sua base assentada na escravidão de pessoas negras e que depois são expulsas das terras sem direitos, e isso, tem um retrato direto naquilo que é o sistema penitenciário do Estado do Maranhão, como pode ser evidenciado a partir dos dados apresentados na pesquisa. Já em relação aos gráficos preferimos colocar somente no relatório final.
Curso
Geografia Licenciatura
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Last edited 2 anos atrás by Carlos Daniel Barbosa Rodrigues
Poliana dos Santos de Carvalho
2 anos atrás
Parabéns pelo belíssimo trbalho. Na metodologia fala em entrevistas, mediante ao quadro o qual estamos vivendo, quais as dificuldades enfretadas para a realização dessas entrevistas?
Curso
Programa de Pós-Graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço (PPGeo
Olá Poliana, muito obrigado.
Infelizmente por conta da pandemia essa etapa de entrevistas foram cancelas, visto que a unidade prisional é um espaço extremamente vulnerável ao vírus. Portanto, pautamos nossa pesquisa somente em referencial a partir do segundo ano de pesquisa.
Parabéns pelo trabalho.
Carlos, obrigado por mais um ano de parceria. Parabéns pela pesquisa!
Obrigado professor, por mais uma oportunidade!
Parabéns, Carlos. Belíssimo trabalho sobre o cenário penitenciário em nossa capital. Devemos combater essas desigualdades e acionar as políticas públicas urgentemente.
Muito obrigado, Suellen.
Isso mesmo, e essas políticas públicas devem ser eficientes, pois as que existem são mal gestadas e o Estado não tem controle da problemática.
Parabéns, Carlos! Excelente trabalho!
Muito obrigado!!
Muito esclarecedor, mostra como a falta de oportunidades, principalmente voltadas a educação se fazem presentes na maioria dos indivíduos. Parabéns!
Muito obrigado!
De fato, a atuação da educação como fator preliminar determinante ao futuro de uma sociedade ou grupo é imprescindível na abordagem de um tema tão ramificado quanto o sistema prisional e sua organização socioespacial.
Certamente uma escrita esclarecedora, transmite uma motivação de natureza sagaz e energética por parte do autor, muito bom de se degustar, agradeço quanto ao preparo de tal obra, é visível que fostes sensível para com o vosso público leigo, sinto-me lisonjeado por poder apreciar seu trabalho. Explêndido!!!
Muito obrigado!
Muito bom, Carlos!
Muito obrigado!
Bom trabalho, todavia faz-se necessário algumas observações. No corpo do trabalho é importante trazer a estrutura física da penitenciária, todavia, o resumo deveria focar mais no fenômeno analisado, o autor afirma que “a penitenciária São Luís II é considerada a maior unidade” quantas e quais são as outras? Além disso faz uma relação entre a cor da pele e o quantitativo de presos, mas quanto isso é representativo da cor da pele total do estado? Afirma ainda que o Brasil possui a terceira maior população carcerária mundial, porque o espanto se somos a quinta maior população total do planeta? Legal ter trazido o mapa de localização, mas não seria mais edificante apresentar gráficos e tabelas sobre o fenômeno analisados?
Olá professor, obrigado pelas considerações e perguntas.
Atualmente São Luís possui 13 Estabelecimentos Penais, desses, 09 estão localizados no complexo Penitenciário de Pedrinhas, são eles: Penitenciária Feminina, Unidade Prisional de Ressocialização Regional, Penitenciária São Luís I, II , III, IV, V, IV e Centro de Observação. Os outros 04 estabelecimentos são a Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil, Unidade Prisional de Ressocialização do Olho D’água, Unidade Prisional de Ressocialização do Monte Castelo e a Casa de Assistência do Albergado e Egresso localizado no Centro da capital maranhense. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 o estado do Maranhão contava com cerca de 76,1% da população negra, reflexo do passado escravista. A formação social durante os anos foi baseada na exclusão dessas pessoas, a escravidão acabou somente no papel, ela se deu de outras formas após a abolição de 1888. O Estado continuou fazendo a manutenção da estrutura econômica, social e cultural e espacial de forma hostil (ALVES, 2020). A população negra maranhense, que vive nas cidades, se encontra em sua maioria nas mais diversas formas-conteúdo de periferia que existem nas urbes maranhenses (favelas, cortiços, ocupações urbanas, conjuntos habitacionais populares, etc.), em meio ao contexto de segregação espacial, desigualdades, e em meio a violência social e econômica, resultado do projeto de país comandado pelas classes dominantes brasileiras ao longo da formação do território. Todas essas questões são resultantes da constituição da sociedade, que tem sua base assentada na escravidão de pessoas negras e que depois são expulsas das terras sem direitos, e isso, tem um retrato direto naquilo que é o sistema penitenciário do Estado do Maranhão, como pode ser evidenciado a partir dos dados apresentados na pesquisa. Já em relação aos gráficos preferimos colocar somente no relatório final.
Parabéns pelo belíssimo trbalho. Na metodologia fala em entrevistas, mediante ao quadro o qual estamos vivendo, quais as dificuldades enfretadas para a realização dessas entrevistas?
Olá Poliana, muito obrigado.
Infelizmente por conta da pandemia essa etapa de entrevistas foram cancelas, visto que a unidade prisional é um espaço extremamente vulnerável ao vírus. Portanto, pautamos nossa pesquisa somente em referencial a partir do segundo ano de pesquisa.
Referencial teórico*