Boa noite! As tintas intumescentes, em sua grande maioria, são utilizadas nas estruturas metálicas. Contudo, também existem tintas intumescentes que podem ser aplicadas em outras estruturas, como concreto e madeira, e até mesmo em alvenaria. Um exemplo de tinta para esses casos particulares é a CKC-333, sendo uma tecnologia nova nessa área.
Curso
Engenharia Civil
Luiz Claudio de Oliveira
2 anos atrás
Chrysthyan,
Existe uma estimativa de quantos porcento aumentaria o custo da estrutura metálica se fosse aplicada argamassa projetada?
Boa noite! Nas literaturas que utilizei, não observei nenhuma análise de viabilidade financeira relacionando os preços de aplicação da argamassa e o valor global da estrutura. E minha análise teve como foco o comparativo de preços entre proteções passivas. Contudo, posso afirmar que essa porcentagem se torna variável, visto que cada edificação vai ter um TRRF diferente por definição de norma, assim tendo diferentes espessuras a serem aplicadas, o que impacta no custo final desses materiais na obra, além da metodologia de aplicação escolhida em função da especialização da mão de obra do local.
Curso
Engenharia Civil
paulo santos
2 anos atrás
parabéns! gostei. Qual foi sua perspectiva sobre a pesquisar?
Boa noite! Primeiramente, muito obrigado pelo comentário! E respondendo sua pergunta, o que eu obtive de perspectiva sobre a pesquisa é que a temática é muito importante, mas muito pouco conhecida e aplicada pelos construtores brasileiros, sendo vital o desenvolvimento e divulgação dessas técnicas. Sobre os materiais, percebi que a concentração de produtos e empresas que trabalham aplicando os mesmos se encontra predominantemente no Sudeste, e é muito importante que empresas de outras regiões também entrem nesse ramo. E por fim, ambos os materiais se mostraram muito eficazes nos ensaios (mesmo com todas as limitações dos experimentos), com certeza garantindo a segurança requerida as estruturas metálicas quando forem aplicadas.
Curso
Engenharia Civil
Lyêssa Viana
2 anos atrás
O que acontece se a a tinta intumescente for aplicado sem um primer ? E pra que serve um prime?
Boa noite! O primer tem como função garantir a proteção da estrutura metálica contra a corrosão, uma problemática que é recorrente no aço. Por isso ele se torna tão importante, visto que caso se aplique a tinta e não se aplique o primer, a estrutura pode vir a enferrujar, danificando a pintura e não garantindo mais a efetividade de proteção contra incêndio.
Curso
Engenharia Civil
Giovana Pierri
2 anos atrás
A utilização de proteções passivas em estruturas metálicas é utilizada apenas em prédios?
Boa noite! Não, as proteções passivas são utilizadas em diversas edificações, como por exemplo, galpões, indústrias, entre outros. A norma NBR 14432/2001 apresenta algumas edificações e seus casos de TRRF para as mesmas.
Curso
Engenharia Civil
Samir Gerude
2 anos atrás
Parabéns pela pesquisa!! Tema excelente e atual. Aproveitando o gancho, será que essas aplicações seriam interessantes para estruturas de concreto armado em geral ? principalmente para o TRRF, Escoamento e Módulo de elasticidade ??? abraços.
Boa noite! Com certeza, inclusive já existem tinta intumescentes para estruturas de concreto e madeira, como por exemplo a CKC-333. É importante se pesquisar cada vez mais sobre a utilização das proteções passivas em outros materiais, como por exemplo o concreto, visto que o mesmo em certos momentos do incêndio (até perto de 600°C) tem reduções de suas propriedades mais significativas que a de um incêndio ocorrendo numa estrutura metálica.
Curso
Engenharia Civil
Maria Teresinha de Medeiros Coelho
2 anos atrás
A pesquisa em referência é de grande importância no âmbito da construção civil, e por isso parabenizo pela excelente explanação cientifica abordada. Gostaria de saber se tens exemplos de obras onde estão sendo aplicados os dois tipos de proteção abordados, e se tens conhecimento de suas eficácias.
Boa noite! Primeiramente, muito obrigado pelo elogio sobre a pesquisa! E sobre exemplos em estruturas que estão sendo utilizados os dois tipos de proteções passivas, não é rotineiro se aplicar ambos em uma mesma estrutura, principalmente pela questão de viabilidade financeira. Contudo, tenho diversos exemplos de obras em que as proteções estão sendo aplicadas. No Maranhão, não tenho conhecimento de nenhuma obra atualmente utilizando argamassa projetada, e a ALUMAR está aplicando a tinta intumescente em cabos de força e base de painéis de sua subestações (isso mostra a versatilidade das pinturas intumescentes, pois como eu havia dito, não são aplicadas somente em estruturas metálicas). A nível de Brasil, sei de duas obras que estão utilizando a argamassa projetada atualmente: Primeiro, a expansão do Hospital Primavera, em Sergipe, pela empresa Almeida Oliveira Engenharia (o responsável pela empresa colaborou com diversos questionamentos sobre a temática durante a pesquisa), sendo essa ampliação toda em estrutura metálica, com perfis laminados e lajes em Steel Deck, necessitando de TRRF de 90 minutos; Além disso, a PCF Soluções Engenharia (empresa parceira da pesquisa, realizou a aplicação da argamassa projetada) está aplicando também essa mesma proteção passiva na construção de um hospital em Itu – SP, sendo nesse local que os perfis dos ensaios foram levados para serem revestidos com a proteção passiva. Sobre a tinta intumescente, posso citar a reformulação dos painéis corta-fogo de uma subestação da ALBRÁS, no Pará, onde no meu estágio fui responsável por elaborar o orçamento dessa obra, consequentemente sei que estão aplicando a tinta intumescente nesses painéis atualmente. Sobre a eficácia, percebe-se que por meio dos diversos ensaios realizados em laboratórios nacionais e internacionais (visto que essa tecnologia é estrangeira e regulamentada em normas internacionais) que os materiais garantem sim a proteção das estruturas metálicas numa situação de incêndio, e isso se prova com cada vez mais esse mercado se ampliando, uma vez que as normas relacionadas a incêndio passaram a citar cada vez mais as proteções passivas (assim como as bibliografias relacionadas aos assuntos) e até mesmo a formulação de associações que participam da elaborações das Normas Brasileiras, como a Associação Brasileira de Proteção Passiva – ABPP, que promoveu recentemente o Seminário Internacional de Proteção Passiva (pude participar como ouvinte), reunindo diversos profissionais da área de todo o mundo, que colaboram cada vez mais com a expansão dessas técnicas construtivas.
Parabéns pelo Tema da Pesquisa, muito interessante e muito atualizado
Muito obrigado pelo elogio!
Essas tinta intumescente são utilizadas apenas em estruturas metálicas?
Boa noite! As tintas intumescentes, em sua grande maioria, são utilizadas nas estruturas metálicas. Contudo, também existem tintas intumescentes que podem ser aplicadas em outras estruturas, como concreto e madeira, e até mesmo em alvenaria. Um exemplo de tinta para esses casos particulares é a CKC-333, sendo uma tecnologia nova nessa área.
Chrysthyan,
Existe uma estimativa de quantos porcento aumentaria o custo da estrutura metálica se fosse aplicada argamassa projetada?
Boa noite! Nas literaturas que utilizei, não observei nenhuma análise de viabilidade financeira relacionando os preços de aplicação da argamassa e o valor global da estrutura. E minha análise teve como foco o comparativo de preços entre proteções passivas. Contudo, posso afirmar que essa porcentagem se torna variável, visto que cada edificação vai ter um TRRF diferente por definição de norma, assim tendo diferentes espessuras a serem aplicadas, o que impacta no custo final desses materiais na obra, além da metodologia de aplicação escolhida em função da especialização da mão de obra do local.
parabéns! gostei. Qual foi sua perspectiva sobre a pesquisar?
Boa noite! Primeiramente, muito obrigado pelo comentário! E respondendo sua pergunta, o que eu obtive de perspectiva sobre a pesquisa é que a temática é muito importante, mas muito pouco conhecida e aplicada pelos construtores brasileiros, sendo vital o desenvolvimento e divulgação dessas técnicas. Sobre os materiais, percebi que a concentração de produtos e empresas que trabalham aplicando os mesmos se encontra predominantemente no Sudeste, e é muito importante que empresas de outras regiões também entrem nesse ramo. E por fim, ambos os materiais se mostraram muito eficazes nos ensaios (mesmo com todas as limitações dos experimentos), com certeza garantindo a segurança requerida as estruturas metálicas quando forem aplicadas.
O que acontece se a a tinta intumescente for aplicado sem um primer ? E pra que serve um prime?
Boa noite! O primer tem como função garantir a proteção da estrutura metálica contra a corrosão, uma problemática que é recorrente no aço. Por isso ele se torna tão importante, visto que caso se aplique a tinta e não se aplique o primer, a estrutura pode vir a enferrujar, danificando a pintura e não garantindo mais a efetividade de proteção contra incêndio.
A utilização de proteções passivas em estruturas metálicas é utilizada apenas em prédios?
Boa noite! Não, as proteções passivas são utilizadas em diversas edificações, como por exemplo, galpões, indústrias, entre outros. A norma NBR 14432/2001 apresenta algumas edificações e seus casos de TRRF para as mesmas.
Parabéns pela pesquisa!! Tema excelente e atual. Aproveitando o gancho, será que essas aplicações seriam interessantes para estruturas de concreto armado em geral ? principalmente para o TRRF, Escoamento e Módulo de elasticidade ??? abraços.
Boa noite! Com certeza, inclusive já existem tinta intumescentes para estruturas de concreto e madeira, como por exemplo a CKC-333. É importante se pesquisar cada vez mais sobre a utilização das proteções passivas em outros materiais, como por exemplo o concreto, visto que o mesmo em certos momentos do incêndio (até perto de 600°C) tem reduções de suas propriedades mais significativas que a de um incêndio ocorrendo numa estrutura metálica.
A pesquisa em referência é de grande importância no âmbito da construção civil, e por isso parabenizo pela excelente explanação cientifica abordada. Gostaria de saber se tens exemplos de obras onde estão sendo aplicados os dois tipos de proteção abordados, e se tens conhecimento de suas eficácias.
Boa noite! Primeiramente, muito obrigado pelo elogio sobre a pesquisa! E sobre exemplos em estruturas que estão sendo utilizados os dois tipos de proteções passivas, não é rotineiro se aplicar ambos em uma mesma estrutura, principalmente pela questão de viabilidade financeira. Contudo, tenho diversos exemplos de obras em que as proteções estão sendo aplicadas. No Maranhão, não tenho conhecimento de nenhuma obra atualmente utilizando argamassa projetada, e a ALUMAR está aplicando a tinta intumescente em cabos de força e base de painéis de sua subestações (isso mostra a versatilidade das pinturas intumescentes, pois como eu havia dito, não são aplicadas somente em estruturas metálicas). A nível de Brasil, sei de duas obras que estão utilizando a argamassa projetada atualmente: Primeiro, a expansão do Hospital Primavera, em Sergipe, pela empresa Almeida Oliveira Engenharia (o responsável pela empresa colaborou com diversos questionamentos sobre a temática durante a pesquisa), sendo essa ampliação toda em estrutura metálica, com perfis laminados e lajes em Steel Deck, necessitando de TRRF de 90 minutos; Além disso, a PCF Soluções Engenharia (empresa parceira da pesquisa, realizou a aplicação da argamassa projetada) está aplicando também essa mesma proteção passiva na construção de um hospital em Itu – SP, sendo nesse local que os perfis dos ensaios foram levados para serem revestidos com a proteção passiva. Sobre a tinta intumescente, posso citar a reformulação dos painéis corta-fogo de uma subestação da ALBRÁS, no Pará, onde no meu estágio fui responsável por elaborar o orçamento dessa obra, consequentemente sei que estão aplicando a tinta intumescente nesses painéis atualmente. Sobre a eficácia, percebe-se que por meio dos diversos ensaios realizados em laboratórios nacionais e internacionais (visto que essa tecnologia é estrangeira e regulamentada em normas internacionais) que os materiais garantem sim a proteção das estruturas metálicas numa situação de incêndio, e isso se prova com cada vez mais esse mercado se ampliando, uma vez que as normas relacionadas a incêndio passaram a citar cada vez mais as proteções passivas (assim como as bibliografias relacionadas aos assuntos) e até mesmo a formulação de associações que participam da elaborações das Normas Brasileiras, como a Associação Brasileira de Proteção Passiva – ABPP, que promoveu recentemente o Seminário Internacional de Proteção Passiva (pude participar como ouvinte), reunindo diversos profissionais da área de todo o mundo, que colaboram cada vez mais com a expansão dessas técnicas construtivas.