Parabéns pelo trabalho. Algumas observações/sugestões como avaliador: caso dê continuidade à pesquisa, buscar entrevistar os trabalhadores (tomando as precauções de biossegurança necessárias) em determinados pontos elencados para pesquisa, no sentido de apreender:
1) além dos pontos onde trabalham, as ruas e bairros onde moram e mapear os trajetos/distâncias, no sentido de apreender os deslocamentos empreendidos por esses trabalhadores na cidade;
2) formas de organização dos trabalhadores: trabalham individualmente ou com outros membros da família ou mesmo trabalham para alguém tendo que dividir os ganhos diários, mesmo que seja alguém da família?;
3) tinham outra ocupação antes de trabalharem nos semáforos? Qual?;
4) Por que foram trabalhar nos semáforos?;
5) Como enxergam esse tipo de trabalho?.
6) Nível de escolaridade
7) Idade
Foram identificados dois tipos principais de atividades nos semáforos: 1) serviços (limpadores de para-brisas); 2) comerciantes
No caso daqueles que comercializam determinados produtos, trata-se também de consumidores que compram para revender ou, então, revende para alguém e ganha uma porcentagem (verificar mais sobre isso):
1) Se compram para revender, onde compram? Quanto pagam? E por quanto revende os produtos?
2) Se trabalham para alguém, quanto ganham por produto vendido?
3) Quanto o(a) vendedor(a) ganha em média diariamente / mensalmente?
Essas questões devem revelar como se organiza e se estrutura parcela do circuito inferior da economia desses trabalhadores.
No mais, o tema é extremamente relevante e a pesquisa apresenta resultados satisfatórios, mas que é importante avançar.
Sobre eles, tenta-se descobrir se haveria um “perfil” de tais sujeitos, de modo que pontos como nível de escolaridade e idade estão sendo investigados, bem como as questões relacionadas ao trabalho/renda. Contudo, pelo baixo número de interlocutores contatados, decidiu-se não apresentar os resultados já obtidos. Por se tratar de pesquisa que terá continuação e com as flexibilizações sanitárias, buscarei entrevistar mais trabalhadores e mapear os trajetos como sugeridos para enriquecer a pesquisa e contribuir para o debate das dinâmicas espaciais dos integrantes do circuito inferior da cidade de São Luís. Acredito que seja uma pesquisa que quanto mais eu pesquiso, mais pontos vão aparecendo a serem explorados. Grata mais uma vez pelas sugestões.
Ótima explanação, trabalho muito bem executado, parabéns!
Uma temática extremamente importante para entendermos as dinâmicas socioterritoriais
da cidade.
Grata pelo comentário, espero contribuir para as análises de tais dinâmicas!
Curso
Geografia - Licenciatura
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Vanessa Regina Silva Cruz
2 anos atrás
Parabéns Clara, você é 10, excelente trabalho!
Tenho duas perguntas muito simples: Mesmo com o período pandêmico que estamos vivendo, você conseguiu poucas observações desses sujeitos trabalhando no semáforo, em alguma delas você percebeu disputa pelo lugar de venda? E após esse período de pandemia, será que o número de pessoas em determinados espaços de comercialização irá aumentar e gerar uma disputa por estes espaços?
Sobre as questões:
Nos semáforos em que existe a presença de mais de 1 trabalhador ou artista, ocorre uma espécie de “entendimento” entre eles, na qual os artistas “respeitam” o semáforo que já está sendo usado, enquanto os comerciantes são mais flexíveis, dividindo o espaço do sinal e criando relações de cooperação entre os mesmos, mas tendo suas exceções.
Sobre o pós pandemia, não saberia dizer com alguma certeza. Contudo, levada pelas questões que movem os sujeitos a irem trabalhar nesses espaços e a crise estrutural em vigor me faz acreditar que terá um aumento, mas quanto a disputa não saberia informar.
Grata mais uma vez e as questões serão levadas em conta na continuação da pesquisa.
Curso
Geografia - Licenciatura
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Vinícius Castelo Branco de Aguiar
2 anos atrás
Parabéns pela bonita pesquisa, Clara e prof. Cristiano! Chama atenção a sensibilidade para pesquisar esta temática, análises e críticas de grande importância em contextos metropolitanos.
Parabéns pelo trabalho. Algumas observações/sugestões como avaliador: caso dê continuidade à pesquisa, buscar entrevistar os trabalhadores (tomando as precauções de biossegurança necessárias) em determinados pontos elencados para pesquisa, no sentido de apreender:
1) além dos pontos onde trabalham, as ruas e bairros onde moram e mapear os trajetos/distâncias, no sentido de apreender os deslocamentos empreendidos por esses trabalhadores na cidade;
2) formas de organização dos trabalhadores: trabalham individualmente ou com outros membros da família ou mesmo trabalham para alguém tendo que dividir os ganhos diários, mesmo que seja alguém da família?;
3) tinham outra ocupação antes de trabalharem nos semáforos? Qual?;
4) Por que foram trabalhar nos semáforos?;
5) Como enxergam esse tipo de trabalho?.
6) Nível de escolaridade
7) Idade
Foram identificados dois tipos principais de atividades nos semáforos: 1) serviços (limpadores de para-brisas); 2) comerciantes
No caso daqueles que comercializam determinados produtos, trata-se também de consumidores que compram para revender ou, então, revende para alguém e ganha uma porcentagem (verificar mais sobre isso):
1) Se compram para revender, onde compram? Quanto pagam? E por quanto revende os produtos?
2) Se trabalham para alguém, quanto ganham por produto vendido?
3) Quanto o(a) vendedor(a) ganha em média diariamente / mensalmente?
Essas questões devem revelar como se organiza e se estrutura parcela do circuito inferior da economia desses trabalhadores.
No mais, o tema é extremamente relevante e a pesquisa apresenta resultados satisfatórios, mas que é importante avançar.
Grata pelos comentários e sugestões, professor.
Sobre eles, tenta-se descobrir se haveria um “perfil” de tais sujeitos, de modo que pontos como nível de escolaridade e idade estão sendo investigados, bem como as questões relacionadas ao trabalho/renda. Contudo, pelo baixo número de interlocutores contatados, decidiu-se não apresentar os resultados já obtidos.
Por se tratar de pesquisa que terá continuação e com as flexibilizações sanitárias, buscarei entrevistar mais trabalhadores e mapear os trajetos como sugeridos para enriquecer a pesquisa e contribuir para o debate das dinâmicas espaciais dos integrantes do circuito inferior da cidade de São Luís. Acredito que seja uma pesquisa que quanto mais eu pesquiso, mais pontos vão aparecendo a serem explorados.
Grata mais uma vez pelas sugestões.
Bacana. Parabéns!
Ótima explanação, trabalho muito bem executado, parabéns!
Uma temática extremamente importante para entendermos as dinâmicas socioterritoriais
da cidade.
Grata pelo comentário, espero contribuir para as análises de tais dinâmicas!
Parabéns Clara, você é 10, excelente trabalho!
Tenho duas perguntas muito simples: Mesmo com o período pandêmico que estamos vivendo, você conseguiu poucas observações desses sujeitos trabalhando no semáforo, em alguma delas você percebeu disputa pelo lugar de venda? E após esse período de pandemia, será que o número de pessoas em determinados espaços de comercialização irá aumentar e gerar uma disputa por estes espaços?
Grata pelos elogios e perguntas, Vanessa!
Sobre as questões:
Nos semáforos em que existe a presença de mais de 1 trabalhador ou artista, ocorre uma espécie de “entendimento” entre eles, na qual os artistas “respeitam” o semáforo que já está sendo usado, enquanto os comerciantes são mais flexíveis, dividindo o espaço do sinal e criando relações de cooperação entre os mesmos, mas tendo suas exceções.
Sobre o pós pandemia, não saberia dizer com alguma certeza. Contudo, levada pelas questões que movem os sujeitos a irem trabalhar nesses espaços e a crise estrutural em vigor me faz acreditar que terá um aumento, mas quanto a disputa não saberia informar.
Grata mais uma vez e as questões serão levadas em conta na continuação da pesquisa.
Parabéns pela bonita pesquisa, Clara e prof. Cristiano! Chama atenção a sensibilidade para pesquisar esta temática, análises e críticas de grande importância em contextos metropolitanos.
Grata pelo comentário, Vinícius!