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Suellen Pinheiro Ribeiro
Suellen Pinheiro Ribeiro
2 anos atrás

Parabéns, Danilo. Que trabalho relevante para o cenário político do Brasil.

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Ciências Biológicas
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Danilo Carneiro Silva
Danilo Carneiro Silva
Responder para  Suellen Pinheiro Ribeiro
2 anos atrás

Muito obrigado pelas felicitações e pelo tempo dedicado à leitura! Abraços!

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Leandro Chaves Batista
Leandro Chaves Batista
2 anos atrás

Olá Danilo, parabéns pela pesquisa! Considerando os governos Lula (2003-2010) como um momento de significativo diálogo entre o Brasil e o continente africano, qual a reorientação política que você identifica nessa gestão quando comparada à anterior, de Fernando Henrique Cardoso?

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Danilo Carneiro Silva
Danilo Carneiro Silva
Responder para  Leandro Chaves Batista
2 anos atrás

Bom dia, Leandro! Muito obrigado pelas felicitações e por ter dedicado um tempo para a leitura do trabalho.
Ao longo de dois anos pude desenvolver duas pesquisas nesse contexto, sendo uma analisando a agenda diplomática do governo FHC para o território cabo-verdiano e posteriormente a agenda diplomática do governo Lula para países do continente africano, com ênfase em Cabo Verde.
Se tratando da reorientação política apresentada pela agenda diplomática do governo Lula, em vários aspectos se difere da agenda diplomática de FHC e dos governos anteriores a esse. Algo que chamo atenção na pesquisa anterior ao ano 2000 é a quantidade de projetos de cunho técnico, profissionalizante e sobre tudo de caracter militar, esse último recebendo uma série de protocolos sobre capacitação, aperfeiçoamento técnico-pessoal, utilização de espaço aéreo cabo-verdiano, melhora da qualidade de equipamentos e de órgãos militares, dentre outros que visam fortalecer aspectos pertencentes ao âmbito militar.
Para além, chamo atenção na lacuna documental sobre essa época (1980-1999), fato esse decorrente de uma não disponibilização documental por parte de órgãos tais como o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Itamaraty, etc..
Diferente do governo citado anteriormente, no Governo Lula, analisar sua agenda diplomática se torna menos complicado, sendo isso atribuído ao fator transparência, seja por parte do MRE, do Itamaraty, das Embaixadas do Brasil em países africanos, da Biblioteca da Presidência da República, dentre outros órgãos e sites. No que tange a reorientação política da agenda diplomática para países do continente africano, atribuo quatro pilares para fins de análises e estabelecimentos de diferenças: educação, indústria, saúde e alimentação.
Embora se tenha a manutenção dos projetos firmados no governo FHC, o governo Lula possui uma maior inclinação para investimentos no âmbito educacional e empreendimentos industriais. Para exemplificar, é durante o governo Lula que se nota a fortificação (por meio de ofertas de bolsas, maiores números de vagas e de universidades brasileiras envolvidas, políticas públicas para o intercâmbio cultural e educacional, etc.) dos projetos tais como o Programa de Estudantes-Convênios de Gradução (PEC-G), o Programa de Estudantes-Convênios de Pós-Graduação (PEC-PG); em Cabo Verde, a parceria para criação da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), no âmbito da educação básica, nota-se vários projetos para a manutenção e continuidade dos alunos em salas de aula, a oferta de cursos profissionalizantes e técnicos para o público jovem (frutos de parcerias com o SENAI, por exemplo), a capacitação de profissionais da educação, afim de atuarem de forma mais produtiva em salas de aula, dentre res outras dezenas de projetos que se perpetuam até os dias atuais, embora enfraquecidos a depender dos interesses do governo mandatário.
No âmbito da construção Civil, é notário a presença da entrada de empresas no ramo da construção civil e de empreendimentos industriais no continente africano, com ênfase para Angola e Moçambique, empresas essas tais como a Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, dentre outras, que a depender do ponto de análise, continuam a se beneficiar até os dias atuais de projetos firmados durante os dois mandados do governo Lula.
Para mais projeto do governo Lula, deixo o link abaixo, que de forma resumida ajuda a entender os projetos, acordos e áreas de atuação. https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/Praia/pt-br/file/Projetos%20Brasil%20-%20Cabo%20Verde.pdf

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Danilo Carneiro Silva
Danilo Carneiro Silva
Responder para  Leandro Chaves Batista
2 anos atrás

Bom dia, Leandro. Muito obrigado pelas felicitações e por ter dedicado um tempo para a leitura do trabalho.
Ao longo de dois anos pude desenvolver duas pesquisas nesse contexto, sendo uma analisando a agenda diplomática do governo FHC para o território cabo-verdiano e posteriormente a agenda diplomática do governo Lula para países do continente africano, com ênfase em Cabo Verde.
Se tratando da reorientação política apresentada pela agenda diplomática do governo Lula, em vários aspectos se difere da agenda diplomática de FHC e dos governos anteriores a esse. Algo que chamo atenção na pesquisa anterior ao ano 2000 é a quantidade de projetos de cunho técnico, profissionalizante e sobre tudo de caracter militar, esse último recebendo uma série de protocolos sobre capacitação, aperfeiçoamento técnico-pessoal, utilização de espaço aéreo cabo-verdiano, melhora da qualidade de equipamentos e de órgãos militares, dentre outros que visam fortalecer aspectos pertencentes ao âmbito militar.
Para além, chamo atenção na lacuna documental sobre essa época (1980-1999), fato esse decorrente de uma não disponibilização documental por parte de órgãos tais como o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Itamaraty, etc..
Diferente do governo citado anteriormente, no Governo Lula, analisar sua agenda diplomática se torna menos complicado, sendo isso atribuído ao fator transparência, seja por parte do MRE, do Itamaraty, das Embaixadas do Brasil em países africanos, da Biblioteca da Presidência da República, dentre outros órgãos e sites. No que tange a reorientação política da agenda diplomática para países do continente africano, atribuo quatro pilares para fins de análises e estabelecimentos de diferenças: educação, indústria, saúde e alimentação.
Embora se tenha a manutenção dos projetos firmados no governo FHC, o governo Lula possui uma maior inclinação para investimentos no âmbito educacional e empreendimentos industriais. Para exemplificar, é durante o governo Lula que se nota a fortificação (por meio de ofertas de bolsas, maiores números de vagas e de universidades brasileiras envolvidas, políticas públicas para o intercâmbio cultural e educacional, etc.) dos projetos tais como o Programa de Estudantes-Convênios de Gradução (PEC-G), o Programa de Estudantes-Convênios de Pós-Graduação (PEC-PG); em Cabo Verde, a parceria para criação da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), no âmbito da educação básica, nota-se vários projetos para a manutenção e continuidade dos alunos em salas de aula, a oferta de cursos profissionalizantes e técnicos para o público jovem (frutos de parcerias com o SENAI, por exemplo), a capacitação de profissionais da educação, afim de atuarem de forma mais produtiva em salas de aula, dentre res outras dezenas de projetos que se perpetuam até os dias atuais, embora enfraquecidos a depender dos interesses do governo mandatário.
No âmbito da construção Civil, é notário a presença da entrada de empresas no ramo da construção civil e de empreendimentos industriais no continente africano, com ênfase para Angola e Moçambique, empresas essas tais como a Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, dentre outras, que a depender do ponto de análise, continuam a se beneficiar até os dias atuais de projetos firmados durante os dois mandados do governo Lula.
Para mais projeto do governo Lula, deixo o link abaixo, que de forma resumida ajuda a entender os projetos, acordos e áreas de atuação. https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/Praia/pt-br/file/Projetos%20Brasil%20-%20Cabo%20Verde.pdf

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Viviane de Oliveira Barbosa
Viviane de Oliveira Barbosa
2 anos atrás

Parabéns pela pesquisa Danilo!
Entendi que os processos de cooperação empreendidos com África no Governo Lula foram voltados também para o setor educacional. Se estiver correta em minha interpretação, gostaria que detalhasse como essas ações se deram mais especificamente.
Agradeço!

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Danilo Carneiro Silva
Danilo Carneiro Silva
Responder para  Viviane de Oliveira Barbosa
2 anos atrás

Boa tarde! Muito obrigado!
Ao discorrer sobre as políticas públicas feitas pelo o Governo Lula, para o âmbito educacional, sobretudo voltadas para Cabo Verde, optei por enfatizar o Ensino Superior, embora se tenha muitas ações afirmativas voltadas para a educação básica, com foco no Ensino Médio (muitos projetos voltados pra o ensino técnico e profissionalizante).
Tendo como foco de análise o ensino superior, destaca-se o PEC-G e o PEC-PG, programas esses de graduação e pós-graduação firmados por meio de acordo inicialmente entre a UNIFESP, o MRE e o MEC, e que com o decorrer dos anos do Governo Lula presenciou grandes expansões, seja pela bolsas de estudo (bolsa mérito e bolsa promissaes, voltados para alunos com melhores desempenhos acadêmicos e para manutenção do estudantes estrangeiros no Brasil), o aumento da oferta do números de vagas, propiciadas pelo entrada de novas universidades no rol das que passam a aceitar o programa como forma de ingresso; no número expressivo de investimentos financeiros para manutenção do programa (acarretando em melhores resultados acadêmicos, número de pesquisa, alunos diplomados), dentre outros fatores que fizeram o PEC-G e o PEC-PG ser um dos marcos educacionais no governo Lula.
Indagado no decorrer das pesquisa ao fatores que determinaram o fator educacional ser um dos pilares das agende diplomático do governo Lula para o continente africano, com ênfase no país Cabo Verde, encontrou-se vários motivos para isso, sendo um deles a parceria e apelo de mão de obra e de formação no território cabo-verdiano, o projeto futuro de entradas de empresas brasileiras no setor da construção civil e da indústria no continente africano, e no interesse de intercâmbio cultural e educacional entre o Brasil e os países do continente africano, principalmente entre aqueles que compunha os PALOPS (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe).

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