Meus parabéns pela pesquisa, gostei muito da sua escrita. Gostaria de saber como é possível percebe laços entre as rezadeiras e a comunidade, para além dos rituais de cura?
Olá. Obrigado pelas felicitações. Bom, no decorrer da pesquisa, foi possível perceber que as relações entre benzedeiras e outros membros de sua comunidade/bairro. Estendia os laços para além da prática de cura. Muitas das pessoas que eram curadas, ofereciam seus filhos para que a rezadeira em uma relação de apadrinhamento. Proporcionando laços familiares entre eles.
Curso
História
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Marta Gleiciane Rodrigues Pinheiro
2 anos atrás
Boa tarde!
Gostaria de parabenizar – lo pela excelente pesquisa, fiquei curiosa para saber como funciona o aprendizado das rezas e rituais de cura, entre as benzedeiras? Foi muito difícil a realização da pesquisa, tendo em vista o contexto pandemico?
Curso
Licenciatura Plena em História
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Last edited 2 anos atrás by Marta Gleiciane Rodrigues Pinheiro
Olá. Muito obrigado pelo apoio.
Bom, os rituais de rezas e todos os preceito que o cercam, são transmitidos através da oralidade. Uma benzedeira, geralmente aprende com outra rezadeira ou rezador. Observando a forma como ela realiza os rituais. Passando essa prática de geração em geração. As vezes a mãe ensina para a filha, ou para a neta etc. Há casos em que não é preciso existir um laço familiar entre os indivíduos.
Quanto a dificuldade de realização da pesquisa durante a pandemia, no inicio foi bastante desafiador, uma vez que, se tratam de mulheres idosas. Mas com o decorrer do tempo, encontramos outras forma de realizarmos as entrevista orais com elas. Como por exemplo; o uso da plataforma Google Meet. Que resguardou a saúde de ambas as partes. Possibilitando a conclusão da pesquisa.
Curso
História
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Valeria de Carvalho Santos
2 anos atrás
Muito interessante a tua pesquisa, Edinaldo. Trata-se de uma ação muito importante para que se preservem os conhecimentos presentes na tradição oral e a memória de um povo, uma coletividade. Parabéns!
Olá, Ednaldo! parabéns pelo esforço na realização da pesquisa.
Sugiro uma leitura da proposta decolonial para a abordagem do tema, a fim de superar a dicotomia e hierarquização entre conhecimento científico e conhecimento popular e pensar o diálogo entre sabares simétricos e racionalidades outras.
Olá. Muito obrigado pela participação. De certo que analisarei a pesquisa com os elementos indicados.
Curso
História
PATRICIA MARIA PORTELA NUNES
2 anos atrás
Parabéns pelo trabalho Edinaldo Silva. Chama atenção seus esforços para incorporar abordagens da antropologia ao seu estudo, promovendo um profícuo debate da história com a antropologia.
Considerando a relevância de uma reflexão sobre a construção das relações de pesquisa com seus entrevistados e com a intenção de contribuir com esse debate entre a história e a antropologia, lhe pergunto sobre como se deu a construção das relações de pesquisa com as autodesignadas benzedeiras? Quem são essas benzedeiras, como você teve acesso a elas e como se estabeleceram as relações de pesquisa e as relações de entrevista?
Meus parabéns pela pesquisa, gostei muito da sua escrita. Gostaria de saber como é possível percebe laços entre as rezadeiras e a comunidade, para além dos rituais de cura?
Olá. Obrigado pelas felicitações. Bom, no decorrer da pesquisa, foi possível perceber que as relações entre benzedeiras e outros membros de sua comunidade/bairro. Estendia os laços para além da prática de cura. Muitas das pessoas que eram curadas, ofereciam seus filhos para que a rezadeira em uma relação de apadrinhamento. Proporcionando laços familiares entre eles.
Boa tarde!
Gostaria de parabenizar – lo pela excelente pesquisa, fiquei curiosa para saber como funciona o aprendizado das rezas e rituais de cura, entre as benzedeiras? Foi muito difícil a realização da pesquisa, tendo em vista o contexto pandemico?
Olá. Muito obrigado pelo apoio.
Bom, os rituais de rezas e todos os preceito que o cercam, são transmitidos através da oralidade. Uma benzedeira, geralmente aprende com outra rezadeira ou rezador. Observando a forma como ela realiza os rituais. Passando essa prática de geração em geração. As vezes a mãe ensina para a filha, ou para a neta etc. Há casos em que não é preciso existir um laço familiar entre os indivíduos.
Quanto a dificuldade de realização da pesquisa durante a pandemia, no inicio foi bastante desafiador, uma vez que, se tratam de mulheres idosas. Mas com o decorrer do tempo, encontramos outras forma de realizarmos as entrevista orais com elas. Como por exemplo; o uso da plataforma Google Meet. Que resguardou a saúde de ambas as partes. Possibilitando a conclusão da pesquisa.
Muito interessante a tua pesquisa, Edinaldo. Trata-se de uma ação muito importante para que se preservem os conhecimentos presentes na tradição oral e a memória de um povo, uma coletividade. Parabéns!
Muitíssimo obrigado pelo comentário
Olá, Ednaldo! parabéns pelo esforço na realização da pesquisa.
Sugiro uma leitura da proposta decolonial para a abordagem do tema, a fim de superar a dicotomia e hierarquização entre conhecimento científico e conhecimento popular e pensar o diálogo entre sabares simétricos e racionalidades outras.
Olá. Muito obrigado pela participação. De certo que analisarei a pesquisa com os elementos indicados.
Parabéns pelo trabalho Edinaldo Silva. Chama atenção seus esforços para incorporar abordagens da antropologia ao seu estudo, promovendo um profícuo debate da história com a antropologia.
Considerando a relevância de uma reflexão sobre a construção das relações de pesquisa com seus entrevistados e com a intenção de contribuir com esse debate entre a história e a antropologia, lhe pergunto sobre como se deu a construção das relações de pesquisa com as autodesignadas benzedeiras? Quem são essas benzedeiras, como você teve acesso a elas e como se estabeleceram as relações de pesquisa e as relações de entrevista?