Quais as dificuldades encontradas na coleta de dados e na sua pesquisa você consegue perceber na sua análise a mudança dos contexto e na vivência das populações com o isolamento social e a devastação?social, da devastação
No decorrer da pesquisa, um dos principais obstáculos na coleta de dados está relacionada a pandemia da covid 19. Pois, em decorrência disso, não foi possível realizar a ida ao campo, ter contato pessoalmente com as quebradeiras de coco, e para a realização de encontros online elas tiveram dificuldade em obter conexão estável a internet. Com isso, trabalhei através de fontes secundárias como sites, fontes arquivistas, entre outras mídias, e com as narrativas publicadas pelas próprias agentes sociais.
Devido a necessidade de manter o isolamento social, as manifestações do movimento das quebradeiras suspenderam as atividades presenciais. Os mutirões realizados para retirar o azeite, e fazer biscoitos, passaram a ser feito em duplas e trios, dessa forma as atividades foram feitas respeitando o distanciamento social e elas continuaram a quebrar e produzir os produtos garantindo alimento na mesa. Com relação a devastação, ela não diminuiu durante o período de pandemia, pelo contrário, os efeitos da devastação têm impactado cada vez mais o cotidiano dessas comunidades, que tem dificuldade em consumir água e alimentos livres do uso de agrotóxicos, o avanço da queima e derrubada das palmeiras tem ameaçado o trabalho e o próprio do modo de vida tradicional, ou seja, os desafios enfrentados pelas comunidades da região ecológica do babaçu, se intensificou durante esse período pandêmico.
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Lorena Fernanda Franco
2 anos atrás
O trabalho está muito bem escrito e estruturado refletindo o esforço árduo que você fez durante esse um ano. Parabéns, amiga!
Ester, parabéns pelo trabalho realizado. Está muito bom.
Diante dos desafios enfrentados pelas quebradeiras de coco nesse período da pandemia e a partir da entrevista realizada de forma remota, como você imagina que será o futuro das organizações desse importante grupo social?
A região ecológica do babaçu é um grande território rico em vegetação, por isso há diversos conflitos envolvendo o extrativismo acionado por essas mulheres e o interesse das indústrias e do agronegócio. O discurso da busca pelo “desenvolvimento” sem considerar o modo de vida das comunidades locais tende a ser nocivo, pois pressiona os recursos naturais disponíveis na região, que são preservados por essas comunidades. A partir disso, as quebradeiras de coco babaçu, estão em processo de luta coletiva, à algumas décadas, provocando discussões ambientais que permeiam o uso e preservação da palmeira de babaçu.
Apesar das agentes sociais envolvidas possuírem boas perspectivas quanto ao modelo econômico não capitalista, adotado por elas, que propõe uma alternativa de comércio mais sustentável, o apoio de órgãos governamentais e as parcerias com pesquisadores são decisivos para o maior desenvolvimento e valorização de suas atividades. Logo, as quebradeiras de coco babaçu, irão continuar nessa trajetória de luta e resistência, buscando conquistar seus direitos, a preservação da natureza e a valorização do modo de vida tradicional.
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
José Antonio Ribeiro de Carvalho
2 anos atrás
Parabéns pela sua análise dessa temática tão importante como reflexão sobre o modelo de desenvolvimento implantado nessas regiões . Quais seriam as principais dificuldades metodológicas para a continuidade do trabalho de campo com a pandemia ?
Quais as dificuldades encontradas na coleta de dados e na sua pesquisa você consegue perceber na sua análise a mudança dos contexto e na vivência das populações com o isolamento social e a devastação?social, da devastação
Parabéns Ester!!
Obrigada, professora Neuzeli!
No decorrer da pesquisa, um dos principais obstáculos na coleta de dados está relacionada a pandemia da covid 19. Pois, em decorrência disso, não foi possível realizar a ida ao campo, ter contato pessoalmente com as quebradeiras de coco, e para a realização de encontros online elas tiveram dificuldade em obter conexão estável a internet. Com isso, trabalhei através de fontes secundárias como sites, fontes arquivistas, entre outras mídias, e com as narrativas publicadas pelas próprias agentes sociais.
Devido a necessidade de manter o isolamento social, as manifestações do movimento das quebradeiras suspenderam as atividades presenciais. Os mutirões realizados para retirar o azeite, e fazer biscoitos, passaram a ser feito em duplas e trios, dessa forma as atividades foram feitas respeitando o distanciamento social e elas continuaram a quebrar e produzir os produtos garantindo alimento na mesa. Com relação a devastação, ela não diminuiu durante o período de pandemia, pelo contrário, os efeitos da devastação têm impactado cada vez mais o cotidiano dessas comunidades, que tem dificuldade em consumir água e alimentos livres do uso de agrotóxicos, o avanço da queima e derrubada das palmeiras tem ameaçado o trabalho e o próprio do modo de vida tradicional, ou seja, os desafios enfrentados pelas comunidades da região ecológica do babaçu, se intensificou durante esse período pandêmico.
O trabalho está muito bem escrito e estruturado refletindo o esforço árduo que você fez durante esse um ano. Parabéns, amiga!
Muito obrigada! Fico feliz que tenha gostado.
Excelente pesquisa Ester! Parabéns pelo trabalho 🙂
Obrigada Claudyule!
Ester, parabéns pelo trabalho realizado. Está muito bom.
Diante dos desafios enfrentados pelas quebradeiras de coco nesse período da pandemia e a partir da entrevista realizada de forma remota, como você imagina que será o futuro das organizações desse importante grupo social?
A região ecológica do babaçu é um grande território rico em vegetação, por isso há diversos conflitos envolvendo o extrativismo acionado por essas mulheres e o interesse das indústrias e do agronegócio. O discurso da busca pelo “desenvolvimento” sem considerar o modo de vida das comunidades locais tende a ser nocivo, pois pressiona os recursos naturais disponíveis na região, que são preservados por essas comunidades. A partir disso, as quebradeiras de coco babaçu, estão em processo de luta coletiva, à algumas décadas, provocando discussões ambientais que permeiam o uso e preservação da palmeira de babaçu.
Apesar das agentes sociais envolvidas possuírem boas perspectivas quanto ao modelo econômico não capitalista, adotado por elas, que propõe uma alternativa de comércio mais sustentável, o apoio de órgãos governamentais e as parcerias com pesquisadores são decisivos para o maior desenvolvimento e valorização de suas atividades. Logo, as quebradeiras de coco babaçu, irão continuar nessa trajetória de luta e resistência, buscando conquistar seus direitos, a preservação da natureza e a valorização do modo de vida tradicional.
Parabéns pela sua análise dessa temática tão importante como reflexão sobre o modelo de desenvolvimento implantado nessas regiões . Quais seriam as principais dificuldades metodológicas para a continuidade do trabalho de campo com a pandemia ?