Muito obrigada por essa oportunidade maravilhosa, professora!
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Myllena Gomes
2 anos atrás
Que belíssima pesquisa, Gabriela. Parabéns! Lembrou-me muito Josué Montello, outro apaixonado belas belezas da nossa histórica cidade. Achei muito interessante e enriquecedor trazer para a sua pesquisa descrições feitas por um habitante estrangeiro, o que nos desperta para valorizar e apreciar o patrimônio que temos, bem como a literatura antimoderna do autor, desconhecida por muitos até mesmo na academia.
Agradeço pelo seu comentário, Myllena, é muito pertinente! De fato, o Antimodernismo ainda é uma teoria pouco estudada, assim também como a Literatura Maranhense, que é desconhecida pelos próprios maranhenses. Nessa pesquisa demos o destaque merecido a essas vertentes.
Agradeço pelo seu comentário, querida Raíce! Sem dúvida, devemos valorizar nossas riquezas literárias.
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Walter Oliveira Neto
2 anos atrás
Parabéns pela pesquisa, Gabi!
Sinto-me muito feliz pela maneira tão sensacional em que te apropriaste da teoria do antimoderno, utilizando-a muito habilmente na poesia de José Chagas, que, como bem demonstras, é claramente antimoderna.
Parece-me que a poesia de José Chagas tem uma ideologia muito nítida. Critica o progresso, ridiculariza a modernidade e prega a necessidade fulcral de regredirmos um no tempo e espaço, a fim de desenterrar do passado o que dele possa servir à contemporaneidade em ruínas.
Sendo assim, te pergunto: o que acreditas que ele considera que há de positivo no passado?
Outra pergunta: há uma ética na poesia de José Chagas? Isto é, nos poemas do autor se vislumbra alguma proposta filosófica/estética/epistemológica/etc ou consideras que ele só escancara o problema, a saber, os feitos da modernização?
Mais uma vez, parabéns, Gabi!
Ps: Eu, como pesquisador e admirador da teoria do antimoderno, fiquei muito feliz em ver outra pesquisa que se vale dessa proposta teorética e hermenêutica de Compagnon – e tão bem utilizada! De verdade, parabéns!
Fico muito feliz e lisonjeada com os seus elogios à nossa pesquisa, Walter, pois você é um grande estudioso e admirador dessa proposta teórica do Antimodernismo. Muito obrigada por partilhar seu conhecimento e materiais de pesquisa conosco, sua ajuda foi essencial para nós!
Respondendo às suas perguntas, acredito que José Chagas considera, em sua poética, que o passado traz consigo vários aspectos positivos, tais como o sagrado, bem como tratava-se do tempo áureo das construções e tradições do Centro Histórico de São Luís, rico não somente em sua arquitetura, mas também em seus mitos, lendas e manifestações culturais/artísticas, tais como o bumba-meu-boi, por exemplo.
Ao meu ver, os versos chagueanos apenas criticam os efeitos da modernização e do progresso, sem apresentar alguma proposta filosófica/estética/epistemológica que possa apresentar uma saída a esse problema. Há, apenas, um grande sentimento saudosista e pessimista, um grito de socorro e solidariedade para com a cidade que o adotou como filho.
Não conhecia a poesia de José Chagas e, após ler o seu trabalho, já virei fã e encomendei o livro “Os telhados” para ler rsrs Gostei da abordagem teórica e da proposta de leitura pelo viés antimoderno. Deixo uma pergunta: seria a poética chagueana pós-moderna?
O Antimoderno é um moderno à contragosto, isto é, mesmo negando e criticando a modernidade e o progresso advindo dela, ele está inserido na Modernidade. Então, sim, a poética chagueana pode ser considerada Pós-moderna, ou, até mesmo, Contemporânea, apesar das duras críticas feitas ao progresso e ao saudosismo/pessimismo que permeia os versos de José Chagas.
Fico muito feliz que você tenha gostado da nossa literatura maranhense. Muito obrigada pelo apoio e espaço na Revista Toró (RJ)! Com certeza, você irá gostar da leitura do livro Os telhados, particularmente, entre as três obras estudadas, essa é a minha favorita.
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Au Jor
2 anos atrás
Pesquisa fascinante.
Muito me admira que tantos autores mais antigos, como é o caso do autor da pesquisa, vejam no progresso industrial e tecnológico, urbano e arctetural um contrassenso ao bem estar humano. Pois acredito que ambas não se anulem, mas pelo contrário, possam trabalhar muito bem juntas, se soubermos dosar o progresso do contemporâneo com a harmonia do passado. O saudosismo não encontra mais espaço para vilipendiar o futuro e o futuro muito embora não possa ser como o passado, ainda assim pode encontrar um ponto de harmonia entre eles. Meus parabéns a Gabriela Lages Veloso pela pesquisa precisa e pelo seu trabalho competente, deveras preciso e agradável de ler.
Muitíssimo obrigada, meu amigo, seu comentário é muito importante! De fato, é possível encontrar essa terceira margem, através do equilíbrio.
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Noah Marques
2 anos atrás
Parabéns, Veloso!!!
Não tenho dúvidas de que sua dedicação não só merece nosso carinho como também é um grande incentivo à academia. Obrigado por compartilhar! Deus abençoe essa riqueza q existe dentro de vc.
Nossa literatura é muito rica, e é sempre uma alegria encontrar esses talentos escondidos e dar um lugar de destaque na academia. Obrigada pela leitura, Ivan!
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Daniel Rodas
2 anos atrás
Pesquisa excelente. Trabalho bastante pertinente sobre um tema que sempre merece ser reconhecido. Parabéns!
Muito revelador e interessante esse paralelo que você mostrou dentro da poética chagaliana entre a cidade velha do Centro Histórico, construído em bases sagradas, mas que está caindo em ruínas e deixada de lado em comparação com a cidade nova, moderna, sem os postulados da fé, e que é mais valorizada. Este comparativo contrastante faz da crítica de José Chagas muito valiosa, já que demonstra a sua preocupação com a preservação das raízes históricas que construíram a identidade do povo ludovicense e que estavam se perdendo por desleixo e aspirações modernas outras. Muito interessante, reveladora e necessária a sua pesquisa Gabi. Parabéns pelo excelente trabalho! 🙂
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Last edited 2 anos atrás by Anderson Souza Cantanhede
Parabéns pela pesquisa, Gabriela. Como o espaço para o resumo é curto, acredito que por isso não deu para desenvolver bem o que está sendo entendido como antimoderno na sua pesquisa. Poderia, por gentileza, dissertar mais sobre esse conceito?
Olá, professor. Bom dia. Primeiramente, gostaria de agradecer pela sua pergunta e apreciação da nossa pesquisa! De fato, o resumo expandido é um tanto curto, por isso, precisei escolher muito bem as informações, dando ênfase aos resultados do nosso estudo. Toda a fundamentação teórica e resultados podem ser encontrados, na íntegra, em nosso relatório final.
Respondendo a sua pergunta, Antoine Compagnon, em Os Antimodernos: De Joseph de Maistre a Roland Barthes (2011) institui a ideia de Antimodernismo. Os antimodernos são “ao mesmo tempo, modernos, ainda e sempre modernos, ou modernos contra sua vontade” (COMPAGNON, 2014, p. 12), ou ainda, “modernos em liberdade”. Por isso, “a diferença entre o modernista e o antimodernista […] é que o modernista se sente em casa nesse cenário, ao passo que o antimodernista percorre as ruas à procura de um caminho para fora delas” (BERMAN, 1986, p.210).
Se por um lado, podemos notar a estreiteza de laços entre modernos e antimodernos, pois ambos encontram-se na Modernidade, por outro compreendemos suas dessemelhanças, visto suas diferentes posturas frente ao momento em que estão inseridos, enquanto os primeiros estão ofuscados pelas luzes modernas, os segundos rejeitam-nas, porque as consideram trevas.
Assim, é notório que o antimoderno se encontra na “retaguarda da vanguarda”, que enxerga “o futuro pelo retrovisor”, ou seja, é um indivíduo que se encontra dividido entre modernidade e tradição, inserido no momento atual, negando-o vorazmente, e nesse entrelugar ele demonstra saudosismo e, até mesmo, revolta. Nesse sentido, a fim de montar um retrato do antimoderno, é preciso compreender as seis características (ou arquétipos) instituídas por Compagnon (2011), a saber:
Contrarrevolução: “inseparável da Revolução; é seu duplo, sua réplica, sua negação ou sua refutação; ela é um obstáculo para a Revolução, contraria-a como a reconstrução diante da destruição” (COMPAGNON, 2014, p.25);
Anti-iluminismo: contrário ao projeto racionalista e deísta, e da mesma forma, contra a “onipotência da razão”, “contra filósofos e a filosofia do século
XVIII” (COMPAGNON, 2011, p. 22);
Pessimismo: “o pessimismo do antimoderno não conduz à apatia […], mas ao ativismo: o pessimismo dá a energia do desespero, porque se opõe ao melhor dos mundos possíveis, sendo antes mais histórico que individual, mais sociológico que psicológico”, pois, “o pessimismo se alimenta do ceticismo em relação à lei de progresso” (COMPAGNON, 2011, p. 90);
Pecado Original: “princípio da transmissão hereditária da pena a todos os erros, com base no modelo do erro do primeiro homem” (COMPAGNON, 2014, p.102-103);
Sublime: anseio “pelo sagrado, pelo sobrenatural, pela transcendência” (COMPAGNON, 2014, p.131),
Vituperação: “é uma figura de estilo, difícil de delimitar: a vociferação, a vituperação ou ainda a imprecação, aliança entre predição e predicação” (COMPAGNON, 2014, p. 143).
Vale ressaltar que, após a análise da poética de José Chagas, é possível afirmar que, sem dúvida, essa obra carrega consigo traços antimodernos, pois apresenta quatro, dos seis arquétipos do antimodernismo elencados por Compagnon (2011), a saber, Pessimismo, Vituperação, Sublime e Pecado Orginal.
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Last edited 2 anos atrás by Gabriela Lages Veloso
Regina Celia Cruz
2 anos atrás
Parabéns, Gabriela Veloso, por ter concluído seu plano de trabalho com sucesso! Quais são suas perspectivas de trabalho: a) retomar o tema e/ou os resultados em nível de monografia de conclusão de curso? b) ingressar em um programa de pós-graduação para continuar a formação na área? O que eu quero de fato saber é se sua experiência como bolsista e responsável por esse plano de trabalho em particular trouxe alguma mudança na sua formação ?
Bom dia, professora! Agradeço pela sua pergunta e apreciação da nossa pesquisa. Sem dúvida, é importante ter esse momento de autocrítica, e indagar: o que aprendi ao longo desse projeto? Houve alguma mudança em minha formação acadêmica e enquanto cidadã?
Acredito que todo conhecimento é válido, pois compreendo o conhecimento como uma construção. Essa experiência como bolsista foi muito importante para mim, pois foi a conclusão de um ciclo em minha vida acadêmica: a iniciação científica. Após três anos de pesquisas, não aprendi somente teorias e metodologias linguísticas e literárias, mas também me descobri enquanto pesquisadora, e compreendi a minha vocação para os estudos literários. Portanto, sim, essa experiência trouxe muitas mudanças em minha visão de mundo/consciência crítica. Pretendo prosseguir na área de teoria literária, futuramente.
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Walisson Paz Cavalcante
2 anos atrás
Parabéns pela pesquisa Gabriela! As características que você abordou nos faz perceber elementos muito interessantes sobre a experiência urbana de José Chagas. Gostaria de saber um pouco sobre suas dificuldades durante o processo de primeiro contato com o objeto de estudo e a busca por um referencial que contemplasse suas observações percebidas.
Walisson, agradeço pela sua pergunta, ela é muito pertinente! Essa pesquisa foi bem desafiadora, pois aliamos uma teoria pouco conhecida e estudada no Brasil: o Antimodernismo, de Compagnon, e, os versos do poeta José Chagas, que apesar de seu talento, também permanecia nas sombras da Literatura Maranhense. Por isso, o maior desafio foi encontrar os nossos objetos de estudo: os livros Os telhados, Os canhões do silêncio, e, Os azulejos do tempo, de José Chagas. Fizemos uma busca em bibliotecas físicas e virtuais, e contamos também com a ajuda da bibliotecária Jessyara Rêgo e do professor José Neres, integrante da Academia Maranhense de Letras, para encontrá-los. Após esse primeiro momento, enfrentamos outra dificuldade: encontrar o aporte teórico sobre Os Antimodernos, de Compagnon, pois como já foi mencionado, é uma teoria pouquíssimo estudada no Brasil, para tanto, contamos com a ajuda do mestrando Walter Oliveira, que se apropriou dessa teoria desde a graduação. Apesar das dificuldades encontradas, essa pesquisa foi muito importante em minha formação acadêmica, pois foi um desafio.
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Vinicius frota
2 anos atrás
Muito interessante sua pesquisa sobre um expoente da literatura brasileira. Meus parabéns!
Que pesquisa maravilhosa, Gabriela. Você e a prova Jeanne estão de parabéns. O poeta José Chagas merecia um olhar diferenciado sobre sua poesia. Era um poeta da cidade, uma obra que precisa ser visitada.
Parabéns, Gabi! Você demonstra, mais uma vez, o seu grande amor e respeito pelo estudo da literatura. Ressalta-se a Fundamentação teórica consistente e bem estruturada, aliada á análise aprofundada da obra.
Ótimo trabalho!
Fico muito feliz com a sua presença e apreciação, professora. Muito obrigada por acompanhar minha trajetória acadêmica desde a primeira iniciação científica!
Curso
Letras
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Kércya Rayanne da Costa Santos
2 anos atrás
Oi, Gabriela, tudo bem? Parabéns pelos seus resultados obtidos em sua pesquisa. Belíssima. Interessante o olhar poético que ora se mostra acolhido pela cidade e ora distante, relevante pensar, que o novo sempre causa o sentimento de incerteza e de deslocamento, ou melhor, estranhamento. Assim como o maranhense Luís Augusto Cassas, José Chagas também observa a cidade de maneira critica, chamando atenção para as tradições que se mostram esquecidas ou fragmentadas , em função dos novos valores da modernidade. Abraço!
Excelente comentário, Kércya, muitíssimo obrigada! A parabenizo por desenvolver uma pesquisa semelhante a nossa, visto que são raríssimos os estudos em Literatura Maranhense. A cidade é, sim, um turbilhão de fragmentos, monumentos, incertezas, margens e riquezas, que pode e deve ser representada em nossas letras.
Excelente trabalho, Gabi! É maravilhoso estudar sobre escritores que abordam sobre a nossa terra e como eles retratam na literatura. Com certeza um trabalho que só agrega para o estudo da literatura maranhense
Agradeço pela sua gentileza, Letícia! De fato, é muito importante valorizar nossas raízes literárias, culturais e artísticas. O Maranhão é rico não somente em construções arquitetônicas, mas também em seu legado sociocultural.
José Chagas é sem dúvida um ilustre maranhense que deixou sua marca na literatura brasileira. Portanto, essa pesquisa se torna relevante não somente no meio acadêmico, mas também para toda a sociedade.
Curso
LETRAS
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Last edited 2 anos atrás by Ana Regina Silva Lages Veloso
Gabriela, que trabalho mais repleto de sensibilidade e rigor científico. Fiquei curiosa para saber como encontrastes e se teve dificuldade no acesso à obra de José Chagas. Grande abraço e parabéns!
Ana Flávia, agradeço pela sua pergunta, ela é muito pertinente! Essa pesquisa foi bem desafiadora, pois aliamos uma teoria pouco conhecida e estudada no Brasil: o Antimodernismo, de Compagnon, e, a poética de José Chagas, que apesar de seu talento, permanecia às margens de nossa Literatura Maranhense. Sem dúvida, o maior desafio foi encontrar os nossos objetos de estudo, a saber: os livros Os telhados, Os canhões do silêncio, e, Os azulejos do tempo, de José Chagas. Para tanto, fizemos uma minuciosa busca em bibliotecas físicas e virtuais, bem como contamos com o auxílio da bibliotecária Jessyara Rêgo e do professor José Neres, integrante da Academia Maranhense de Letras, para encontrá-los. Após esse primeiro momento, enfrentamos ainda outra dificuldade: encontrar o aporte teórico sobre Os Antimodernos, de Compagnon, pois como já foi mencionado, é uma teoria pouquíssimo estudada no Brasil, para isso, contamos com a ajuda do mestrando Walter Oliveira, que já vem estudando essa teoria desde a graduação. Mas, apesar das dificuldades encontradas, essa pesquisa foi muito gratificante, pois contribuiu para a fortuna crítica do grande maranhense José Chagas.
Parabéns, Gabriela! Suas colocações são muito pertinentes. Você chegou a fazer registros fotográficos dos locais citados e contrastado com a paisagem do fim do século descrita pelo narrador? Quais foram as suas impressões internas e externas sobre isso? Acredito que a vivência do poeta e a sua criticidade nos permite questionar qual o valor nós mesmos temos dado para o nosso patrimônio e, principalmente, para a memória da literatura maranhense.
Curso
Letras Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Literaturas
Muito obrigada pela sua pergunta e apreciação da nossa pesquisa! Bem, não fizemos fotografias no sentido convencional, mas sim a partir dos versos de José Chagas, montamos um paralelo entre as paisagens do Centro Histórico, que já conhecíamos e a poética chagueana. Trata-se, portanto, de uma imagem metafórica, que representa fielmente a realidade: casarões e vidas em ruínas. De fato, a vivência do poeta e a sua criticidade nos permite questionar qual o valor nós mesmos temos dado para o nosso patrimônio e, principalmente, para a memória da literatura maranhense.
Excelente pesquisa Gabriela Lages, seu trabalho abre caminhos para novos olhares sobre a poética de José Chagas! Parabéns!
Muito obrigada por essa oportunidade maravilhosa, professora!
Que belíssima pesquisa, Gabriela. Parabéns! Lembrou-me muito Josué Montello, outro apaixonado belas belezas da nossa histórica cidade. Achei muito interessante e enriquecedor trazer para a sua pesquisa descrições feitas por um habitante estrangeiro, o que nos desperta para valorizar e apreciar o patrimônio que temos, bem como a literatura antimoderna do autor, desconhecida por muitos até mesmo na academia.
Agradeço pelo seu comentário, Myllena, é muito pertinente! De fato, o Antimodernismo ainda é uma teoria pouco estudada, assim também como a Literatura Maranhense, que é desconhecida pelos próprios maranhenses. Nessa pesquisa demos o destaque merecido a essas vertentes.
Parabéns, Gaby! Excelente pesquisa!
Muitíssimo obrigada pela leitura, Ena!
Trabalho incrível.
Obrigada, minha querida amiga!
Parabéns, Gabi. Ótima pesquisa. Os trabalhos de José Chagas são muito bons e seu trabalho e de muitos colegas eternizam as obras do autor.
Agradeço pelo seu comentário, querida Raíce! Sem dúvida, devemos valorizar nossas riquezas literárias.
Parabéns pela pesquisa, Gabi!
Sinto-me muito feliz pela maneira tão sensacional em que te apropriaste da teoria do antimoderno, utilizando-a muito habilmente na poesia de José Chagas, que, como bem demonstras, é claramente antimoderna.
Parece-me que a poesia de José Chagas tem uma ideologia muito nítida. Critica o progresso, ridiculariza a modernidade e prega a necessidade fulcral de regredirmos um no tempo e espaço, a fim de desenterrar do passado o que dele possa servir à contemporaneidade em ruínas.
Sendo assim, te pergunto: o que acreditas que ele considera que há de positivo no passado?
Outra pergunta: há uma ética na poesia de José Chagas? Isto é, nos poemas do autor se vislumbra alguma proposta filosófica/estética/epistemológica/etc ou consideras que ele só escancara o problema, a saber, os feitos da modernização?
Mais uma vez, parabéns, Gabi!
Ps: Eu, como pesquisador e admirador da teoria do antimoderno, fiquei muito feliz em ver outra pesquisa que se vale dessa proposta teorética e hermenêutica de Compagnon – e tão bem utilizada! De verdade, parabéns!
Fico muito feliz e lisonjeada com os seus elogios à nossa pesquisa, Walter, pois você é um grande estudioso e admirador dessa proposta teórica do Antimodernismo. Muito obrigada por partilhar seu conhecimento e materiais de pesquisa conosco, sua ajuda foi essencial para nós!
Respondendo às suas perguntas, acredito que José Chagas considera, em sua poética, que o passado traz consigo vários aspectos positivos, tais como o sagrado, bem como tratava-se do tempo áureo das construções e tradições do Centro Histórico de São Luís, rico não somente em sua arquitetura, mas também em seus mitos, lendas e manifestações culturais/artísticas, tais como o bumba-meu-boi, por exemplo.
Ao meu ver, os versos chagueanos apenas criticam os efeitos da modernização e do progresso, sem apresentar alguma proposta filosófica/estética/epistemológica que possa apresentar uma saída a esse problema. Há, apenas, um grande sentimento saudosista e pessimista, um grito de socorro e solidariedade para com a cidade que o adotou como filho.
Excelente trabalho, Gabriela! Meus parabéns!
Muito obrigada, Acácia!
Parabéns pela pesquisa tão importante para a literatura maranhense! Parabenizo a aluna e orientadora.
Agradecemos pela sua gentileza, professora!
Não conhecia a poesia de José Chagas e, após ler o seu trabalho, já virei fã e encomendei o livro “Os telhados” para ler rsrs Gostei da abordagem teórica e da proposta de leitura pelo viés antimoderno. Deixo uma pergunta: seria a poética chagueana pós-moderna?
O Antimoderno é um moderno à contragosto, isto é, mesmo negando e criticando a modernidade e o progresso advindo dela, ele está inserido na Modernidade. Então, sim, a poética chagueana pode ser considerada Pós-moderna, ou, até mesmo, Contemporânea, apesar das duras críticas feitas ao progresso e ao saudosismo/pessimismo que permeia os versos de José Chagas.
Fico muito feliz que você tenha gostado da nossa literatura maranhense. Muito obrigada pelo apoio e espaço na Revista Toró (RJ)! Com certeza, você irá gostar da leitura do livro Os telhados, particularmente, entre as três obras estudadas, essa é a minha favorita.
Pesquisa fascinante.
Muito me admira que tantos autores mais antigos, como é o caso do autor da pesquisa, vejam no progresso industrial e tecnológico, urbano e arctetural um contrassenso ao bem estar humano. Pois acredito que ambas não se anulem, mas pelo contrário, possam trabalhar muito bem juntas, se soubermos dosar o progresso do contemporâneo com a harmonia do passado. O saudosismo não encontra mais espaço para vilipendiar o futuro e o futuro muito embora não possa ser como o passado, ainda assim pode encontrar um ponto de harmonia entre eles. Meus parabéns a Gabriela Lages Veloso pela pesquisa precisa e pelo seu trabalho competente, deveras preciso e agradável de ler.
Muitíssimo obrigada, meu amigo, seu comentário é muito importante! De fato, é possível encontrar essa terceira margem, através do equilíbrio.
Parabéns, Veloso!!!
Não tenho dúvidas de que sua dedicação não só merece nosso carinho como também é um grande incentivo à academia. Obrigado por compartilhar! Deus abençoe essa riqueza q existe dentro de vc.
Obrigada pelo carinho, Noah!
Parabéns pela pesquisa Gabriela. Muito importante trazer para a academia a voz dos/as poetas do Brasil.
Nossa literatura é muito rica, e é sempre uma alegria encontrar esses talentos escondidos e dar um lugar de destaque na academia. Obrigada pela leitura, Ivan!
Pesquisa excelente. Trabalho bastante pertinente sobre um tema que sempre merece ser reconhecido. Parabéns!
Muitíssimo obrigada, Daniel!
Muito revelador e interessante esse paralelo que você mostrou dentro da poética chagaliana entre a cidade velha do Centro Histórico, construído em bases sagradas, mas que está caindo em ruínas e deixada de lado em comparação com a cidade nova, moderna, sem os postulados da fé, e que é mais valorizada. Este comparativo contrastante faz da crítica de José Chagas muito valiosa, já que demonstra a sua preocupação com a preservação das raízes históricas que construíram a identidade do povo ludovicense e que estavam se perdendo por desleixo e aspirações modernas outras. Muito interessante, reveladora e necessária a sua pesquisa Gabi. Parabéns pelo excelente trabalho! 🙂
Agradeço pelo seu comentário pertinente, meu amigo Anderson!
Parabéns, Gabi! Muito lindo ver a paixão que vc tem pela Literatura!
Obrigada, Viviane!
Parabéns pelo excelente trabalho, Gabriela!
Muito obrigada!
Parabéns pela sua pesquisa, muito importante dar ênfase aos autores maranhenses.
Muito obrigada, Bruna!
Parabéns Gabriela pela excelente pesquisa.
Muito obrigada, Carla!
Parabéns pela pesquisa, Gabriela. Como o espaço para o resumo é curto, acredito que por isso não deu para desenvolver bem o que está sendo entendido como antimoderno na sua pesquisa. Poderia, por gentileza, dissertar mais sobre esse conceito?
Olá, professor. Bom dia. Primeiramente, gostaria de agradecer pela sua pergunta e apreciação da nossa pesquisa! De fato, o resumo expandido é um tanto curto, por isso, precisei escolher muito bem as informações, dando ênfase aos resultados do nosso estudo. Toda a fundamentação teórica e resultados podem ser encontrados, na íntegra, em nosso relatório final.
Respondendo a sua pergunta, Antoine Compagnon, em Os Antimodernos: De Joseph de Maistre a Roland Barthes (2011) institui a ideia de Antimodernismo. Os antimodernos são “ao mesmo tempo, modernos, ainda e sempre modernos, ou modernos contra sua vontade” (COMPAGNON, 2014, p. 12), ou ainda, “modernos em liberdade”. Por isso, “a diferença entre o modernista e o antimodernista […] é que o modernista se sente em casa nesse cenário, ao passo que o antimodernista percorre as ruas à procura de um caminho para fora delas” (BERMAN, 1986, p.210).
Se por um lado, podemos notar a estreiteza de laços entre modernos e antimodernos, pois ambos encontram-se na Modernidade, por outro compreendemos suas dessemelhanças, visto suas diferentes posturas frente ao momento em que estão inseridos, enquanto os primeiros estão ofuscados pelas luzes modernas, os segundos rejeitam-nas, porque as consideram trevas.
Assim, é notório que o antimoderno se encontra na “retaguarda da vanguarda”, que enxerga “o futuro pelo retrovisor”, ou seja, é um indivíduo que se encontra dividido entre modernidade e tradição, inserido no momento atual, negando-o vorazmente, e nesse entrelugar ele demonstra saudosismo e, até mesmo, revolta. Nesse sentido, a fim de montar um retrato do antimoderno, é preciso compreender as seis características (ou arquétipos) instituídas por Compagnon (2011), a saber:
Contrarrevolução: “inseparável da Revolução; é seu duplo, sua réplica, sua negação ou sua refutação; ela é um obstáculo para a Revolução, contraria-a como a reconstrução diante da destruição” (COMPAGNON, 2014, p.25);
Anti-iluminismo: contrário ao projeto racionalista e deísta, e da mesma forma, contra a “onipotência da razão”, “contra filósofos e a filosofia do século
XVIII” (COMPAGNON, 2011, p. 22);
Pessimismo: “o pessimismo do antimoderno não conduz à apatia […], mas ao ativismo: o pessimismo dá a energia do desespero, porque se opõe ao melhor dos mundos possíveis, sendo antes mais histórico que individual, mais sociológico que psicológico”, pois, “o pessimismo se alimenta do ceticismo em relação à lei de progresso” (COMPAGNON, 2011, p. 90);
Pecado Original: “princípio da transmissão hereditária da pena a todos os erros, com base no modelo do erro do primeiro homem” (COMPAGNON, 2014, p.102-103);
Sublime: anseio “pelo sagrado, pelo sobrenatural, pela transcendência” (COMPAGNON, 2014, p.131),
Vituperação: “é uma figura de estilo, difícil de delimitar: a vociferação, a vituperação ou ainda a imprecação, aliança entre predição e predicação” (COMPAGNON, 2014, p. 143).
Vale ressaltar que, após a análise da poética de José Chagas, é possível afirmar que, sem dúvida, essa obra carrega consigo traços antimodernos, pois apresenta quatro, dos seis arquétipos do antimodernismo elencados por Compagnon (2011), a saber, Pessimismo, Vituperação, Sublime e Pecado Orginal.
Parabéns, Gabriela Veloso, por ter concluído seu plano de trabalho com sucesso! Quais são suas perspectivas de trabalho: a) retomar o tema e/ou os resultados em nível de monografia de conclusão de curso? b) ingressar em um programa de pós-graduação para continuar a formação na área? O que eu quero de fato saber é se sua experiência como bolsista e responsável por esse plano de trabalho em particular trouxe alguma mudança na sua formação ?
Bom dia, professora! Agradeço pela sua pergunta e apreciação da nossa pesquisa. Sem dúvida, é importante ter esse momento de autocrítica, e indagar: o que aprendi ao longo desse projeto? Houve alguma mudança em minha formação acadêmica e enquanto cidadã?
Acredito que todo conhecimento é válido, pois compreendo o conhecimento como uma construção. Essa experiência como bolsista foi muito importante para mim, pois foi a conclusão de um ciclo em minha vida acadêmica: a iniciação científica. Após três anos de pesquisas, não aprendi somente teorias e metodologias linguísticas e literárias, mas também me descobri enquanto pesquisadora, e compreendi a minha vocação para os estudos literários. Portanto, sim, essa experiência trouxe muitas mudanças em minha visão de mundo/consciência crítica. Pretendo prosseguir na área de teoria literária, futuramente.
Parabéns pela pesquisa Gabriela! As características que você abordou nos faz perceber elementos muito interessantes sobre a experiência urbana de José Chagas. Gostaria de saber um pouco sobre suas dificuldades durante o processo de primeiro contato com o objeto de estudo e a busca por um referencial que contemplasse suas observações percebidas.
Walisson, agradeço pela sua pergunta, ela é muito pertinente! Essa pesquisa foi bem desafiadora, pois aliamos uma teoria pouco conhecida e estudada no Brasil: o Antimodernismo, de Compagnon, e, os versos do poeta José Chagas, que apesar de seu talento, também permanecia nas sombras da Literatura Maranhense. Por isso, o maior desafio foi encontrar os nossos objetos de estudo: os livros Os telhados, Os canhões do silêncio, e, Os azulejos do tempo, de José Chagas. Fizemos uma busca em bibliotecas físicas e virtuais, e contamos também com a ajuda da bibliotecária Jessyara Rêgo e do professor José Neres, integrante da Academia Maranhense de Letras, para encontrá-los. Após esse primeiro momento, enfrentamos outra dificuldade: encontrar o aporte teórico sobre Os Antimodernos, de Compagnon, pois como já foi mencionado, é uma teoria pouquíssimo estudada no Brasil, para tanto, contamos com a ajuda do mestrando Walter Oliveira, que se apropriou dessa teoria desde a graduação. Apesar das dificuldades encontradas, essa pesquisa foi muito importante em minha formação acadêmica, pois foi um desafio.
Muito interessante sua pesquisa sobre um expoente da literatura brasileira. Meus parabéns!
Muito obrigada, Vinícius!
Que pesquisa maravilhosa, Gabriela. Você e a prova Jeanne estão de parabéns. O poeta José Chagas merecia um olhar diferenciado sobre sua poesia. Era um poeta da cidade, uma obra que precisa ser visitada.
Muitíssimo obrigada, minha querida amiga!
Parabéns pelo trabalho! José Chagas sempre um ícone de grande contribuições.
Obrigada, Carlos!
Que pesquisa maravilhosa, Gabriela! Parabéns!!!!
Obrigada, Thays!
Parabéns, Gabi! Você demonstra, mais uma vez, o seu grande amor e respeito pelo estudo da literatura. Ressalta-se a Fundamentação teórica consistente e bem estruturada, aliada á análise aprofundada da obra.
Ótimo trabalho!
Fico muito feliz com a sua presença e apreciação, professora. Muito obrigada por acompanhar minha trajetória acadêmica desde a primeira iniciação científica!
Oi, Gabriela, tudo bem? Parabéns pelos seus resultados obtidos em sua pesquisa. Belíssima. Interessante o olhar poético que ora se mostra acolhido pela cidade e ora distante, relevante pensar, que o novo sempre causa o sentimento de incerteza e de deslocamento, ou melhor, estranhamento. Assim como o maranhense Luís Augusto Cassas, José Chagas também observa a cidade de maneira critica, chamando atenção para as tradições que se mostram esquecidas ou fragmentadas , em função dos novos valores da modernidade. Abraço!
Excelente comentário, Kércya, muitíssimo obrigada! A parabenizo por desenvolver uma pesquisa semelhante a nossa, visto que são raríssimos os estudos em Literatura Maranhense. A cidade é, sim, um turbilhão de fragmentos, monumentos, incertezas, margens e riquezas, que pode e deve ser representada em nossas letras.
Parabéns pela pesquisa, Gaby! Excelente trabalho.
Muito obrigada, Elaine!
Parabéns pela pesquisa, muito bom!!!
Obrigada, Juliana!
Excelente trabalho, Gabi! É maravilhoso estudar sobre escritores que abordam sobre a nossa terra e como eles retratam na literatura. Com certeza um trabalho que só agrega para o estudo da literatura maranhense
Agradeço pela sua gentileza, Letícia! De fato, é muito importante valorizar nossas raízes literárias, culturais e artísticas. O Maranhão é rico não somente em construções arquitetônicas, mas também em seu legado sociocultural.
Excelente pesquisa!
Obrigada, Márcio!
Uma excelente exposição. Parabéns pela visão e pela pesquisa.
Muitíssimo obrigada!
Uma ótima pesquisa, parabéns, Gabriela ♥️♥️
Muito obrigada, Luana! ❤
Muito bom Excelente pesquisa Gabi parabéns, José Chagas é o Máximo, maranhense de coração!
Muito obrigada!
José Chagas é sem dúvida um ilustre maranhense que deixou sua marca na literatura brasileira. Portanto, essa pesquisa se torna relevante não somente no meio acadêmico, mas também para toda a sociedade.
Agradeço pelo seu comentário, Ana. Fico feliz que tenha gostado da nossa pesquisa!
Parabéns pela sua excelente pesquisa!
Obrigada, Camila!
Gabriela, que trabalho mais repleto de sensibilidade e rigor científico. Fiquei curiosa para saber como encontrastes e se teve dificuldade no acesso à obra de José Chagas. Grande abraço e parabéns!
Ana Flávia, agradeço pela sua pergunta, ela é muito pertinente! Essa pesquisa foi bem desafiadora, pois aliamos uma teoria pouco conhecida e estudada no Brasil: o Antimodernismo, de Compagnon, e, a poética de José Chagas, que apesar de seu talento, permanecia às margens de nossa Literatura Maranhense. Sem dúvida, o maior desafio foi encontrar os nossos objetos de estudo, a saber: os livros Os telhados, Os canhões do silêncio, e, Os azulejos do tempo, de José Chagas. Para tanto, fizemos uma minuciosa busca em bibliotecas físicas e virtuais, bem como contamos com o auxílio da bibliotecária Jessyara Rêgo e do professor José Neres, integrante da Academia Maranhense de Letras, para encontrá-los. Após esse primeiro momento, enfrentamos ainda outra dificuldade: encontrar o aporte teórico sobre Os Antimodernos, de Compagnon, pois como já foi mencionado, é uma teoria pouquíssimo estudada no Brasil, para isso, contamos com a ajuda do mestrando Walter Oliveira, que já vem estudando essa teoria desde a graduação. Mas, apesar das dificuldades encontradas, essa pesquisa foi muito gratificante, pois contribuiu para a fortuna crítica do grande maranhense José Chagas.
Perfeito! Mais que respondido. Parabéns!
Obrigada, minha querida!
Parabéns, Gabriela!!
Suas análises são muito pertinentes.
Muito obrigada!
Muito bem feito. Gostei !!!
Obrigada, Paul!
Parabéns , Gabriela, pelo seu trabalho magnífico !
Muitíssimo obrigada, Daniela!
Parabéns, Gabriela! Suas colocações são muito pertinentes. Você chegou a fazer registros fotográficos dos locais citados e contrastado com a paisagem do fim do século descrita pelo narrador? Quais foram as suas impressões internas e externas sobre isso? Acredito que a vivência do poeta e a sua criticidade nos permite questionar qual o valor nós mesmos temos dado para o nosso patrimônio e, principalmente, para a memória da literatura maranhense.
Muito obrigada pela sua pergunta e apreciação da nossa pesquisa! Bem, não fizemos fotografias no sentido convencional, mas sim a partir dos versos de José Chagas, montamos um paralelo entre as paisagens do Centro Histórico, que já conhecíamos e a poética chagueana. Trata-se, portanto, de uma imagem metafórica, que representa fielmente a realidade: casarões e vidas em ruínas. De fato, a vivência do poeta e a sua criticidade nos permite questionar qual o valor nós mesmos temos dado para o nosso patrimônio e, principalmente, para a memória da literatura maranhense.