Boa noite, Geovana, Parabéns pelo seu trabalho.
Já houve alguma movimentação do Estado, para a conciliação com essa comunidade, como proposta de deslocar essas famílias para outra localidade ?
Olá, Felipe. Obrigado pelas considerações. O estado não tem planos de retirá-los de forma direta da comunidade, devido a mesma ser um território assegurado a eles por lei. Contudo, há essas séries de conflitos que visa vencer os comunitários pelo cansaço, fazendo-os assim, saírem da comunidade e não podendo mais retornar. Houve um tempo que havia essa questão de remanejar as famílias, mas são muitas famílias, então seria bem mais dispendioso retirá-los do que mantê-los
Curso
geografia bacharelado
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Rogério Reis Vale
2 anos atrás
Parabéns pelo belo trabalho.
O órgão gestor de Parque faz algum trabalho de restrição ou imposição em relação as agencias de turismo e aos visitantes, ou essas medidas severas são aplicadas apenas aos que vivem nas comunidades tradicionais?
Olá, Rogério, obrigada pelas considerações. Atualmente, as restrições que são dadas as agencias e guias turísticos é que eles não podem adentrar ao parque se não forem credenciados pelo órgão gestor ficando passivos a multas, porém, muitos acabam desrespeitando essas restrições e o órgão não consegue fiscalizar todos.
Curso
geografia bacharelado
Abraão Gusmão Nunes
2 anos atrás
Muito interessante, você sabe se seria possível utilizar PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) para esses comunitários que trabalham de forma terceirizada para essas agências de turismo como uma forma alternativa de renda? Ou se algo do tipo já foi cogitado pelos órgãos responsáveis?
Essa medida ainda não foi cogitada entre os órgãos responsáveis e as comunidades, apesar que seria uma proposta interessante para os comunitários, contudo com a concessão privada preste a ocorrer, seja muito difícil eles adquirirem o PSA.
Primeiramente parabenizar o trabalho, pois é algo de extrema importância, sobretudo para os moradores que já estavam ali instalados antes mesmo da criação do parque nacional.
A minha pergunta é: como tem se dado a mediação desses conflitos entre moradores e a gestão do parque. E na sua visão, como você analisa a fala da gestão do parque em querer preservar o local “sem ninguém em seu interior, ao passo que regulamenta o turismo no local e tenta expulsar os moradores”?
Nos últimos anos essa medição tem se dado através de diálogos entre os comunitários e o órgão onde ambos entram em acordo sobre determinadas questões. Ao me ver, as falas do órgão gestor são bastantes contraditórias, e observo também como as ações capitalistas estão adentrando cada vez mais forte a qual o turismo (que é rentável) ocupa cada vez mais as áreas de proteção, que a priori devia ser preservada, causando assim mais degradação ao meio ambiente. Enquanto os comunitários que trabalham, vivem e lutam pela preservação do lugar tem perdendo cada vez mais se espaço, mas resistindo as imposições impostas a eles.
Parabéns pelo trabalho, a despeito de todas as dificuldades você chegou a bom termo… ano que vem tem mais!
Curso
Geografia
Você é o Orientador desta pesquisa?
Sim
Você é membro do Comitê de Avaliação?
Interno
Marcos Vinicius Carvalho Matos
2 anos atrás
parabéns pelo trabalho meu bem, pecebe-se que nesses anos tuburlentos que passamos na politica brasileira, essa população camponesa também sofreu com a pressão em aspectos ambientais e sociais.
Parabéns pelo trabalho.
Obrigada!
Boa noite, Geovana, Parabéns pelo seu trabalho.
Já houve alguma movimentação do Estado, para a conciliação com essa comunidade, como proposta de deslocar essas famílias para outra localidade ?
Olá, Felipe. Obrigado pelas considerações. O estado não tem planos de retirá-los de forma direta da comunidade, devido a mesma ser um território assegurado a eles por lei. Contudo, há essas séries de conflitos que visa vencer os comunitários pelo cansaço, fazendo-os assim, saírem da comunidade e não podendo mais retornar. Houve um tempo que havia essa questão de remanejar as famílias, mas são muitas famílias, então seria bem mais dispendioso retirá-los do que mantê-los
Parabéns pelo belo trabalho.
O órgão gestor de Parque faz algum trabalho de restrição ou imposição em relação as agencias de turismo e aos visitantes, ou essas medidas severas são aplicadas apenas aos que vivem nas comunidades tradicionais?
Olá, Rogério, obrigada pelas considerações. Atualmente, as restrições que são dadas as agencias e guias turísticos é que eles não podem adentrar ao parque se não forem credenciados pelo órgão gestor ficando passivos a multas, porém, muitos acabam desrespeitando essas restrições e o órgão não consegue fiscalizar todos.
Muito interessante, você sabe se seria possível utilizar PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) para esses comunitários que trabalham de forma terceirizada para essas agências de turismo como uma forma alternativa de renda? Ou se algo do tipo já foi cogitado pelos órgãos responsáveis?
Essa medida ainda não foi cogitada entre os órgãos responsáveis e as comunidades, apesar que seria uma proposta interessante para os comunitários, contudo com a concessão privada preste a ocorrer, seja muito difícil eles adquirirem o PSA.
Excelente trabalho Geovana, parabéns!
mulatíssimo obrigada
Primeiramente parabenizar o trabalho, pois é algo de extrema importância, sobretudo para os moradores que já estavam ali instalados antes mesmo da criação do parque nacional.
A minha pergunta é: como tem se dado a mediação desses conflitos entre moradores e a gestão do parque. E na sua visão, como você analisa a fala da gestão do parque em querer preservar o local “sem ninguém em seu interior, ao passo que regulamenta o turismo no local e tenta expulsar os moradores”?
Nos últimos anos essa medição tem se dado através de diálogos entre os comunitários e o órgão onde ambos entram em acordo sobre determinadas questões. Ao me ver, as falas do órgão gestor são bastantes contraditórias, e observo também como as ações capitalistas estão adentrando cada vez mais forte a qual o turismo (que é rentável) ocupa cada vez mais as áreas de proteção, que a priori devia ser preservada, causando assim mais degradação ao meio ambiente. Enquanto os comunitários que trabalham, vivem e lutam pela preservação do lugar tem perdendo cada vez mais se espaço, mas resistindo as imposições impostas a eles.
PARABÉNS, GEOVANA. ÓTIMA TEMÁTICA!
obrigada!
Parabéns pelo trabalho, a despeito de todas as dificuldades você chegou a bom termo… ano que vem tem mais!
parabéns pelo trabalho meu bem, pecebe-se que nesses anos tuburlentos que passamos na politica brasileira, essa população camponesa também sofreu com a pressão em aspectos ambientais e sociais.