Tendo em vista que , durante a Primeira República, havia a necessidade de busca e fixação dos ideiais de uma nação “perfeita” e para isso, propagadores como os da imprensa, reforçavam acerca dos caminhos que esses homens deveriam seguir, a fim de contribuírem com a premissa ordem e progresso. Como os desordeiros eram retratados nos jornais, já que iam contra os ideiais de nação republicana?
Olá, Marta.
Obrigada pela pergunta.
Respondendo sua pergunta, os desordeiros vinham retratados como a perdição da sociedade, existia um padrão e esses sujeitos eram o oposto. O sujeito da presente pesquisa vem para compor a masculinidade subalterna que é representado nos jornais através de notícias de atos degenerados com crimes e vícios, para mostrar o que acontece com homens que não seguiam o perfil ideal.
Bolsista: Lais Isabelle Rocha de Souza
Curso
História
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Tatiana Reis
2 anos atrás
Lais, parabéns pela pesquisa! Gostei muito do tema abordado. No decorrer das suas análises, eu fiquei refletindo se ao buscar estruturar um perfil da criminalidade maranhense (ou das tipologias criminais, como você bem coloca no resumo) durante a Primeira Republica, é possível perceber em meio a esses jornais referenciais em termos de raça e classe, ou seja, qual o perfil dos homens que cometiam esses crimes? Os jornais apresentam algo neste sentido?
Boa tarde, Tatiana Reis.
Muito obrigada pelo elogio e pela pergunta.
A resposta para a sua pergunta é sim, principalmente em relação a raça, em algumas noticias que analisei existia o nome do sujeito que cometeu o crime e logo em seguida a cor da pele, somente foi percebido essa variação em casos de criminosos negros. Sobre a classe social desses sujeitos em alguns casos ficam implícitos através da escrita que era desocupados ou desordeiros, em outros casos nada era dito.
Tendo em vista que , durante a Primeira República, havia a necessidade de busca e fixação dos ideiais de uma nação “perfeita” e para isso, propagadores como os da imprensa, reforçavam acerca dos caminhos que esses homens deveriam seguir, a fim de contribuírem com a premissa ordem e progresso. Como os desordeiros eram retratados nos jornais, já que iam contra os ideiais de nação republicana?
Olá, Marta.
Obrigada pela pergunta.
Respondendo sua pergunta, os desordeiros vinham retratados como a perdição da sociedade, existia um padrão e esses sujeitos eram o oposto. O sujeito da presente pesquisa vem para compor a masculinidade subalterna que é representado nos jornais através de notícias de atos degenerados com crimes e vícios, para mostrar o que acontece com homens que não seguiam o perfil ideal.
Bolsista: Lais Isabelle Rocha de Souza
Lais, parabéns pela pesquisa! Gostei muito do tema abordado. No decorrer das suas análises, eu fiquei refletindo se ao buscar estruturar um perfil da criminalidade maranhense (ou das tipologias criminais, como você bem coloca no resumo) durante a Primeira Republica, é possível perceber em meio a esses jornais referenciais em termos de raça e classe, ou seja, qual o perfil dos homens que cometiam esses crimes? Os jornais apresentam algo neste sentido?
Boa tarde, Tatiana Reis.
Muito obrigada pelo elogio e pela pergunta.
A resposta para a sua pergunta é sim, principalmente em relação a raça, em algumas noticias que analisei existia o nome do sujeito que cometeu o crime e logo em seguida a cor da pele, somente foi percebido essa variação em casos de criminosos negros. Sobre a classe social desses sujeitos em alguns casos ficam implícitos através da escrita que era desocupados ou desordeiros, em outros casos nada era dito.
Bolsista: Lais Isabelle Rocha de Souza