Obrigada pela pergunta Professor Fabio Monteiro. Gil Vicente como um grande incentivador da igreja católica, resgata de forma inovadora, as críticas aos vícios dos personagens, e ressalta as virtudes que deveriam ser espelhadas. Nesse sentido, o teatrólogo cria esses personagens alegóricos com a intenção de conscientizar a sociedade portuguesa sobre os seus princípios cristãos. O teatro de devoção, que o português aborda nas obras analisadas, é oriundo de um teatro da Europa medieval, com tema como religioso, mistérios e moralidades. Tais temas que foi o roteiro do dramaturgo na trilogia das barcas. O teatro Vicentino pode ser utilizado como ferramenta para o estudo de história medieval em sala de aula, apresentando através da encenação da própria trilogia e a leitura da peça, mostrando os elementos e personagens das peças analisadas, a exemplo dos personagens quatro cavaleiros nele Gil Vicente apresenta e homenageia, os cavaleiros das cruzadas, ressaltando suas virtudes e escolhas que levaram diretamente para o paraíso, outro personagem da trilogia é o menino, o poeta português, retoma nesta obra, a figura da criança com ingenuidade, relacionada ao menino Jesus e as história dos santos que circulava durante a Idade Média.
Curso
História
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Ruan Matheus Martins Costa
2 anos atrás
Ótima pesquisa, parabenizo a temática, como observa a crítica de Gil Vicente em relação ao clero? Sendo que Gil Vicente também era um cristão.
Obrigada pela pergunta Ruan Costa. Gil Vicente em todas as três obras que formam a trilogia das barcas, crítica os comportamentos (vícios) dos clérigos, e não a igreja. Mesmo sendo um católico ferrenho, não abre mão, de ressaltar os vícios que muitos clérigos praticavam. A exemplo do Frade, no Auto da Barca do Inferno, que cometeu adultério e luxúria, por isso foi condenado ao inferno. Por outro lado, temos o Arcebispo, Cardeal, Papa, que também receberam criticas aos vícios cometidos, entretanto foram salvos, pois se arrependeram dos seus pecados.
Como, do ponto de vista da metodização, o teatro pode auxiliar nas aulas de história medieval?
Obrigada pela pergunta Professor Fabio Monteiro. Gil Vicente como um grande incentivador da igreja católica, resgata de forma inovadora, as críticas aos vícios dos personagens, e ressalta as virtudes que deveriam ser espelhadas. Nesse sentido, o teatrólogo cria esses personagens alegóricos com a intenção de conscientizar a sociedade portuguesa sobre os seus princípios cristãos. O teatro de devoção, que o português aborda nas obras analisadas, é oriundo de um teatro da Europa medieval, com tema como religioso, mistérios e moralidades. Tais temas que foi o roteiro do dramaturgo na trilogia das barcas. O teatro Vicentino pode ser utilizado como ferramenta para o estudo de história medieval em sala de aula, apresentando através da encenação da própria trilogia e a leitura da peça, mostrando os elementos e personagens das peças analisadas, a exemplo dos personagens quatro cavaleiros nele Gil Vicente apresenta e homenageia, os cavaleiros das cruzadas, ressaltando suas virtudes e escolhas que levaram diretamente para o paraíso, outro personagem da trilogia é o menino, o poeta português, retoma nesta obra, a figura da criança com ingenuidade, relacionada ao menino Jesus e as história dos santos que circulava durante a Idade Média.
Ótima pesquisa, parabenizo a temática, como observa a crítica de Gil Vicente em relação ao clero? Sendo que Gil Vicente também era um cristão.
Obrigada pela pergunta Ruan Costa. Gil Vicente em todas as três obras que formam a trilogia das barcas, crítica os comportamentos (vícios) dos clérigos, e não a igreja. Mesmo sendo um católico ferrenho, não abre mão, de ressaltar os vícios que muitos clérigos praticavam. A exemplo do Frade, no Auto da Barca do Inferno, que cometeu adultério e luxúria, por isso foi condenado ao inferno. Por outro lado, temos o Arcebispo, Cardeal, Papa, que também receberam criticas aos vícios cometidos, entretanto foram salvos, pois se arrependeram dos seus pecados.