Obrigada pela pergunta!! A Lei de Nº 2.979/ 17-07-1969 popularmente conhecida por “Lei Sarney de Terras”, possuía uma política que dava suporte para as privatizações em terras públicas do maranhão, e trazia consigo uma ideia de modernização agrária, ou seja, projetos de agropecuários e agroindustriais, causando assim, conforme Viviane Barbosa (2015), uma mudança brusca e radical no campo maranhense no decorrer da década de 1970, período em que tais conflitos estavam em notável ascensão. Além dessa ideia modernizadora, a lei trazia consigo a comprovação de posse da terra apenas através de uma confirmação por documento escrito, fato que colabora de forma única e positiva para atividade de grileiros que já se fazia presente no Maranhão. Dessa forma, Viviane Barbosa (2015) explica de forma brilhante que tais terras ocupadas por posseiros e terras consideradas como devolutas, passaram a ser palco de conflitos por posse. Desse modo, a Lei Sarney de Terras possui particularidades que são fundamentais para a colaboração na eclosão na luta camponesa, pois em nome desta ideia desenvolvimentista, muitas famílias foram tiradas de suas casas, tiveram seu meio de sustento arrancados pelas atividades de grilagem. E por fim, Jacyara Frazão (2019), afirma que as terras ocupadas por pequenos agricultores e posseiros, era vista como improdutivas perante esta lei, visto que tais produtores não possuíam produções em larga escala. O principal objetivo da pesquisa está atrelado a aplicabilidade do cinema a respeito da situação agrária no maranhão no âmbito escolar, estabelecendo sempre uma relação didática e pedagógica existe no cinema, com o intuito de que a temática agrária saia dos “muros” acadêmicos. Além disso, visando que o professor possua uma diversidade de matérias pedagógicos a serem usados em classe.

Obrigada pela pergunta!! A de Nº 2.979/ 17-07-1969 popularmente conhecida por “Lei Sarney de Terras”, possuía uma política que dava suporte para as privatizações em terras públicas do maranhão, e trazia consigo uma ideia de modernização agrária, ou seja, projetos de agropecuários e agroindustriais, causando assim, conforme Viviane Barbosa (2015), uma mudança brusca e radical no campo maranhense no decorrer da década de 1970, período em que tais conflitos estavam em notável ascensão. Além dessa ideia modernizadora, a lei trazia consigo a comprovação de posse da terra apenas através de uma confirmação por documento escrito, fato que colabora de forma única e positiva para atividade de grileiros que já se fazia presente no Maranhão. Dessa forma, Viviane Barbosa (2015) explica que tais terras ocupadas por posseiros e terras consideradas como devolutas, passaram a ser palco de conflitos por posse. Desse modo, a Lei Sarney de Terras possui particularidades que são fundamentais para a colaboração na eclosão na luta camponesa, pois em nome desta ideia desenvolvimentista, muitas famílias foram tiradas de suas casas, tiveram seu meio de sustento arrancados pelas atividades de grilagem. E por fim, Jacyara Frazão (2019), afirma que as terras ocupadas por pequenos agricultores e posseiros, era vista como improdutivas perante esta lei, visto que tais produtores não possuíam produções em larga escala. O principal objetivo da pesquisa está atrelado a aplicabilidade do cinema a respeito da situação agrária no maranhão no âmbito escolar, estabelecendo sempre uma relação didática e pedagógica existe no cinema, com o intuito de que a temática agrária saia dos “muros” acadêmicos. Além disso, visando que o professor possua uma diversidade de matérias pedagógicos a serem usados em classe.

Olá Prof Tatiana, obrigada pelo elogio e pela pergunta. Um dos maiores pilares que me proporcionou desenvolver essa pesquisa voltada para o Ensino de História através das obras do Murilo Santos, em especial o Fronteiras de Imagens (2009), foi o fato de que as produções deste cineasta são pertencentes ao cinema engajado, ou seja, possuí uma finalidade de conscientização para o público através da sétima arte, e suas produções passaram a possuir esse teor de conscientização em 1970, com a criação do Teatro de Férias do Maranhão (TEFEMA) – que posteriormente foi palco para a criação em 1972 do Laboratório de Expressões Artísticas (LABORARTE) – onde os fundadores propunham inserir nas artes cênicas os anseios e problemáticas sociais da época. Desse modo, as produções fílmicas, além de Fronteiras de Imagens, como por exemplo: Quem matou Elias Zi (1982) ou Bandeiras Verdes (1988), se tornam um forte recurso pedagógico a serem usados em sala de aula, principalmente no Ensino de História devido as temáticas que Murilo Santos aborda, que são história das lutas populares e sindicais, história e memória, educação popular, campesinato maranhense, e a maneira que ele traz a representação agrária do Maranhão por meio do cinema. E além de aproximar os alunos dessa realidade campesina e de lutas populares, possibilita também que haja uma diversidade a respeito da maneira que as aulas serão produzidas, e é importante salientar que o uso do cinema requer um certo cuidado devido os aspectos que remetem a realidade contidos nesta arte, e sempre trazer uma reflexão a respeito de que apesar de haver a imagem em movimentos e efeitos sonoros, aquela produção ainda é uma representação, e foi realizada com uma determinada finalidade ou intenção.