Excelente e interessante pesquisa! Parabéns profa. Débora e Gabriel! Se não usaram no relatório final, sugiro a leitura das obras de Walter Benjamim e sua teoria do flaneur. A pesquisa também é atual pois as praças sofreram com as ausências de seus usuários durante os piores dias da pandemia. Uma pergunta: O que te levou a interessar-se por este tema e o que leva de bagagem com a experiencia desta pesquisa pra sua vida profissional?
Exatamente, foi-se estudado e apresentado no relatório final por meio de gráficos a frequência de postagem no período pré-pandêmico e durante o período pandêmico, levando-se em conta todos os decretos, inclusive o Lockdown. Foi notório a discrepância dado ao contexto, um momento em que todos, por questões sanitárias, se mantiveram em isolamento sem vivenciar a praça em seus diversos atributos. Respondendo a pergunta, a Netnografia é um termo cunhado em um passado muito recente, portanto não se há tanta literatura sobre, o que a torna mais atraente. Ter a oportunidade de estudar algo novo e trazer pra um contexto regional estudando o Complexo Deodoro, de maneira a entender: como, quando e o porquê das pessoas utilizam este espaço público foi um privilégio. O que levo dessa experiência é o olhar sensível ao espaço urbano, passei a enxergar todos os espaços, especialmente os livres e públicos sob uma outra ótica. Depreendendo, dessa maneira, a vida urbana e me interessando cada vez mais acerca do estudo da cidade.
Muito obrigado pelas recomendações, professora!
Curso
Arquitetura e Urbanismo
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Você é membro do Comitê de Avaliação?
Externo
José Bello Salgado Neto
2 anos atrás
Essa é mais uma tentativa de apropriação e compreensão do espaço público, agora a partir de uma leitura inteiramente virtual. Entretanto, creio que se faz necessário compreender um pouco da história do velho e remodelado espaço, que já fooi denominado de Largo do Quartel, composto pelo quadrilátero compreendido entre a Rua Rio Branco (Rua dos Remédios), Rua de Santaninha, Rua da Paz e Rua do Sol. Posteriormente a praça foi dividida em 1841, com a coroação de D. Pedro II, com a construção de uma pirâmide comemorativa, sendo que a parte de menores cotas recebeu a denominação de Campo de Ourique ou Largo da Pirâmide (Martins, 2010, na obra “Antiga e Saudosa São Luís do Maranhão”). Após várias intervenções, inclusive com a demolição na década de 1940 do Quartel do 5º Batalhão de Infantaria do Exército (concluído em 1797), a praça recebeu no local da demolição diversas construções como a Biblioteca Benedito Leite, Praça do Panteon, Liceu maranhense, e o SENAI. Lá também existiu um dos seis chafarizes instalados pela Companhia das Águas do Rio Anil, para a serventia da população. Local de passagem de transeuntes em busca de acesso ao comércio, ou para os pontos de ônibus em demanda de volta para suas moradias, me parece que essas serventias ainda predominam, em que pese as importantes reformas, recuperações e intervenções realizadas. Outro aspecto constatado é a pouca importância dada ao plantio de árvores, em contraponto com os equipamentos urbanos. Pergunta ao bolsista: Com a utilização da leitura do espaço público da praça inteiramente por meio de postagens midiáticas, quais limitações vc citaria com relação a essa metodologia, quando comparada com a leitura realizada por meio de visitas técnicas e entrevistas?
Interessantíssima historicidade o Complexo Deodoro carrega, no relatório final foi-se comentado acerca. Respondendo a pergunta, enfrentei inúmeras limitações em relação à apreensão do espaço e tentar dissertar sobre uma localidade que estaria ver unicamente por uma tela de um computador. Entretanto, o enfoque principal era exatamente o estudo e descrição do comportamento dos internautas no Complexo Deodoro. Tive auxílio do estudo da Netnografia, cunhado por Robert Kozinets e sua metodologia de análise virtual. Dessa forma, o estudo se tornou muito mais fluido.
Curso
Arquitetura e Urbanismo
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
José Bello Salgado Neto
2 anos atrás
Parabéns ao orientando Marcos Gabriel e a sua orientadora, Profa. Débora!
Parabéns pela pesquisa, Marcos Gabriel e a orientadora profª Débora!
Pergunta: A netnografia é algo que está se difundindo bastante, principalmente, no ambiente pandêmico em que estamos inseridos atualmente. Com relação a isso, quais são os principais pontos positivos que você descobriu ao longo da sua pesquisa?
Curso
Arquitetura e Urbanismo
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
DÉBORA GARRETO
2 anos atrás
Parabéns, Gabriel! A netnografia ganha expressão com a sua pesquisa.
Excelente e interessante pesquisa! Parabéns profa. Débora e Gabriel! Se não usaram no relatório final, sugiro a leitura das obras de Walter Benjamim e sua teoria do flaneur. A pesquisa também é atual pois as praças sofreram com as ausências de seus usuários durante os piores dias da pandemia. Uma pergunta: O que te levou a interessar-se por este tema e o que leva de bagagem com a experiencia desta pesquisa pra sua vida profissional?
Exatamente, foi-se estudado e apresentado no relatório final por meio de gráficos a frequência de postagem no período pré-pandêmico e durante o período pandêmico, levando-se em conta todos os decretos, inclusive o Lockdown. Foi notório a discrepância dado ao contexto, um momento em que todos, por questões sanitárias, se mantiveram em isolamento sem vivenciar a praça em seus diversos atributos. Respondendo a pergunta, a Netnografia é um termo cunhado em um passado muito recente, portanto não se há tanta literatura sobre, o que a torna mais atraente. Ter a oportunidade de estudar algo novo e trazer pra um contexto regional estudando o Complexo Deodoro, de maneira a entender: como, quando e o porquê das pessoas utilizam este espaço público foi um privilégio. O que levo dessa experiência é o olhar sensível ao espaço urbano, passei a enxergar todos os espaços, especialmente os livres e públicos sob uma outra ótica. Depreendendo, dessa maneira, a vida urbana e me interessando cada vez mais acerca do estudo da cidade.
Muito obrigado pelas recomendações, professora!
Essa é mais uma tentativa de apropriação e compreensão do espaço público, agora a partir de uma leitura inteiramente virtual. Entretanto, creio que se faz necessário compreender um pouco da história do velho e remodelado espaço, que já fooi denominado de Largo do Quartel, composto pelo quadrilátero compreendido entre a Rua Rio Branco (Rua dos Remédios), Rua de Santaninha, Rua da Paz e Rua do Sol. Posteriormente a praça foi dividida em 1841, com a coroação de D. Pedro II, com a construção de uma pirâmide comemorativa, sendo que a parte de menores cotas recebeu a denominação de Campo de Ourique ou Largo da Pirâmide (Martins, 2010, na obra “Antiga e Saudosa São Luís do Maranhão”). Após várias intervenções, inclusive com a demolição na década de 1940 do Quartel do 5º Batalhão de Infantaria do Exército (concluído em 1797), a praça recebeu no local da demolição diversas construções como a Biblioteca Benedito Leite, Praça do Panteon, Liceu maranhense, e o SENAI. Lá também existiu um dos seis chafarizes instalados pela Companhia das Águas do Rio Anil, para a serventia da população. Local de passagem de transeuntes em busca de acesso ao comércio, ou para os pontos de ônibus em demanda de volta para suas moradias, me parece que essas serventias ainda predominam, em que pese as importantes reformas, recuperações e intervenções realizadas. Outro aspecto constatado é a pouca importância dada ao plantio de árvores, em contraponto com os equipamentos urbanos.
Pergunta ao bolsista: Com a utilização da leitura do espaço público da praça inteiramente por meio de postagens midiáticas, quais limitações vc citaria com relação a essa metodologia, quando comparada com a leitura realizada por meio de visitas técnicas e entrevistas?
Interessantíssima historicidade o Complexo Deodoro carrega, no relatório final foi-se comentado acerca. Respondendo a pergunta, enfrentei inúmeras limitações em relação à apreensão do espaço e tentar dissertar sobre uma localidade que estaria ver unicamente por uma tela de um computador. Entretanto, o enfoque principal era exatamente o estudo e descrição do comportamento dos internautas no Complexo Deodoro. Tive auxílio do estudo da Netnografia, cunhado por Robert Kozinets e sua metodologia de análise virtual. Dessa forma, o estudo se tornou muito mais fluido.
Parabéns ao orientando Marcos Gabriel e a sua orientadora, Profa. Débora!
Muito obrigado, professor!
Parabéns pela pesquisa, Marcos Gabriel e a orientadora profª Débora!
Pergunta: A netnografia é algo que está se difundindo bastante, principalmente, no ambiente pandêmico em que estamos inseridos atualmente. Com relação a isso, quais são os principais pontos positivos que você descobriu ao longo da sua pesquisa?
Parabéns, Gabriel! A netnografia ganha expressão com a sua pesquisa.