Olá Prof. Emmanuel, agradeço pelo questionamento.
Na cadeia produtiva de mineração, o trabalho precarizado se concretiza de múltiplas formas, destaco a terceirização, modelo de contratação que desvincula os trabalhadores de contratos diretos com as grandes empresas da unidade produtiva de mineração transformando o ciclo das vulnerabilidades sociais e trabalhistas mais potente. Julgo importante destacar também a falta de representatividade sindical que paira em diversos setores do mundo laboral, em especial a mineração, na qual os trabalhadores entrevistados relataram. Sob está ótica, os trabalhadores declararam que há carência de um movimento sindical organizado da categoria no espaço social estudado (porto), desaguando assim, em bolsões de vulnerabildade e desproteção.
Em relação as percepções dos trabalhadores frente aos trabalhos precarizados, nota-se um despertar para as noções de precarização e inseguridade para a atividade laborativa do qual desempenham na unidade produtiva, mesmo que ainda muito tímido, é possível perceber reflexões assertivas no que toca as condições de trabalho recebidas.

Olá Professor Bráulio, agradeço pelo questionamento.
Outros aportes teóricos foram utilizados para construir a fundamentação da problemática estudada. No mundo do trabalho, uma referência bastante utilizada foi o Ricardo Antunes, sociólogo do mundo do trabalho no Brasil, que apresenta categorias teóricas como a precarização e o novo proletariado promovido pelo capitalismo global (Antunes,2018), temáticas estás analisadas no plano de trabalho.
Quanto as dinâmicas político-econômicas, utilizei autores com correntes teóricas que concernem com o eixo do trabalho e sua reprodução de desigualdades sociais como Karl Marx(1867) e no âmbito regional, voltado para a realidade do Maranhão na cadeia produtiva de mineração, utilizei autores como Barbosa (2011) que articula sobre a transnacionalização do capitalismo no espaço regional.

Obrigada Rodrigo!! Disponibilizo com carinho o relatório completo.