Bom dia, José! Obrigada pelo questionamento! O nosso questionário obteve mais respostas de pessoas na faixa etária dos idosos.

Agradeço pela excelente questão! Bem, até o momento em que colhemos os resultados dos questionários e realizamos a sua análise, a possibilidade maior é que o acesso ao lazer nas periferias possa ser oportunizado por meio da criação de mais espaços adequados para esse fim em localizações próximas ao domicílio das pessoas, tendo em vista que isso facilitaria o deslocamento dos moradores para que estes não fiquem restritos aos locais de lazer que demandam um deslocamento maior. No entanto, o ideal seria que se fizesse um replanejamento da acessibilidade e do transporte público na cidade, tanto em relação as questões deficitárias deste, a exemplo da integração das linhas de ônibus e das “rotas” definidas, que em geral são bem longas e demoradas, quanto pertinente a itens como, o valor da tarifa (a exemplo do que pode ser melhorado: o bilhete único), a “falta de segurança”, etc. Isto seria relevante para que a utilização desses espaços de lazer seja vista como uma opção e não como a “única possibilidade” de lazer acessível.
De modo geral, a resposta para sua pergunta seria sim, é possível, porém seria necessário um planejamento que tivesse em observância alguns desses detalhes que foram citados acima, e vistos nas respostas dos questionários, bem como, tendo em consideração as peculiaridades do fluxo do trânsito observado em cada região da cidade.

Olá, Henzo! Agradeço o questionamento!
Fico feliz com a lembrança do texto do Wilson Canon, particularmente, não o acrescentamos a nossa bibliográfica, pois não nos debruçamos tanto acerca das raízes econômicas relacionadas aos problemas urbanos, porém, creio que posso responder a sua pergunta a partir de algumas leituras que trabalhamos em nossa pesquisa. Como sugestão de autores que podem auxiliar quanto nessa questão, indicamos: David Harvey, o livro “a Urbanização brasileira” de Milton Santos, Ana Fani Alessandri Carlos, etc.
Voltando a pergunta, por um lado, penso que não é possível que o capital econômico contribua para resolver os problemas urbanos que ele criou, haja vista que o capital tem como foco a obtenção de lucro, então, para que houvesse interesse em resolver tais problemas urbanos, seria necessário que existisse alguma finalidade lucrativa nisso (pensando de modo superficial). No entanto, caso este item se tornasse algo de valor, ou seja, que fosse possível que a partir da resolução de tais problemas, isto viesse a contribuir para a reprodução do capital, aí sim, falaríamos de uma suposta “ajuda” advinda do capital econômico para o manejo de tais problemas (isso sem contar que, para solucionar os problemas citados, isso afetaria o interesse de outros grupos, o que poderia ser mais uma barreira ao interesse econômico).

Olá, Lara! Agradeço o questionamento! Tendo em vista alguns dos autores que utilizamos durante a pesquisa (Corrêa, Ferreira, Vasconcellos), os principais agentes envolvidos nesse processo seriam: o Estado, os detentores do capital, os apropriadores de terra, os promotores imobiliários e os empresários do setor de transporte.

Agradeço pelo comentário, professor! Vamos pensar a cidade!!
Parabéns pelo seu excelente trabalho como professor e orientador, nos inspirando a seguir a carreira acadêmica. Um abraço!!

Obrigada, professor!! A sua orientação durante todo o processo da pesquisa foi essencial para o alcance dos resultados que estamos compartilhando aqui, agradeço todo o suporte que o senhor me proporcionou! Que possamos ampliar ainda mais nossos estudos sobre a mobilidade na cidade, esse tema é de extrema importância. Sou grata pela oportunidade e por todo o apoio acadêmico. Obrigada, professor!!

Saudações acadêmicas!!!!