Quais as reais dificuldades encontradas na coleta de dados e a sua análise quanto a participação das discentes no contexto universitário, as dificuldades e desafios?
Olá, professora Neuzeli. Agradeço o seu comentário!
Respondendo a sua pergunta, as dificuldades encontradas ao longo da pesquisa se colocaram no contexto em que a própria pesquisa estava inserida, a pandemia do Covid-19. Neste sentido, tanto os procedimentos de coleta como os próprios instrumentos metodológicos precisaram ser modificados para assim serem realizados no formato online/virtual.
Além dessa dificuldade, outro desafio também vivenciado se colocou no número de respostas obtidas das mulheres universitárias que responderam ao questionário online da pesquisa, ao modo em que obtivemos somente 148 respostas. O difícil acesso aos e-mails das alunas da UFMA também foi uma dificuldade ao longo da pesquisa.
Já ao que se concebe a análise dos dados, foi observado a partir do mapeamento de inserção aos cursos de graduação da UEMA e UFMA, a participação ativa destas mulheres nestes espaços, bem como suas vivências, que são reflexos de uma dupla/tripla jornada de trabalho. Importante observar também que são muitas as dificuldades e desafios ainda a serem enfrentados por estas mulheres, visto as barreiras a que estas possuem em se inserir e ocupar cada vez mais espaços na academia.
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior
2 anos atrás
Parabéns pelo trabalho realizado, Rafaelly.
Na sua pesquisa foi possível perceber se existem diferenças, quanto às jornadas de trabalho, entre as mulheres que estudam na UEMA e as que estudam na UFMA?
Agora respondendo a sua pergunta, devido a pandemia provocado pela COVID-19, os instrumentos da pesquisa foram conduzidos para a sua aplicação e coleta de dados no formato online/virtual. Neste sentido, realizamos o mapeamento dos cursos de ambas as universidades durante os anos de 2019 e 2020, entretanto, não foi possível realizar a coleta de dados das alunas da UFMA (a pesquisa terá sua continuidade, o que será permitido que ocorra esse levantamento ainda), sendo assim a aplicação dos questionários virtuais foi dirigidos somente aos e-mails das alunas dos cursos da UEMA.
No entanto, de acordo com os levantamentos teóricos e o mapeamento realizado é possível perceber que mesmo sendo universidades públicas, estas possuem diferenças uma da outra, o que permite que as jornada de trabalho das mulheres universitárias seja conduzida de acordo com o espaço a que estas estão inseridas, ressaltando também as próprias ações que cada universidade promove para que haja uma redução da dupla/tripla jornada de trabalho das mulheres universitárias. Um exemplo disso são dados a partir de espaços de brinquedoteca em alguns campus da UFMA, o que fortalece a permanência das mães universitárias na academia.
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
HELCIANE DE FATIMA ABREU ARAUJO
2 anos atrás
Parabens, Rafaelly pelo trabalho, fiquei interessada em saber se você chegou a fazer um levantamento do tempo de conclusão dos cursos dessas mulheres. se elas conseguem concluir no mesmo tempo que os homens
Olá professora Helciane, agradeço pelo comentário!
Respondendo a sua pergunta, o levantamento sobre o tempo de conclusão dos cursos a que se inserem essas universitárias foi analisado a partir do mapeamento dos número de ingressantes aos cursos de ambas as universidades (UFMA E UEMA) durante o período de 2019-2020, o qual foi possível perceber o número expressivo de mulheres que se inserem nos cursos voltados para a área da licenciatura e sociais, com o tempo médio de 4 anos. Entretanto, há cada vez uma crescente no número de mulheres que buscam se inserir nos cursos da área de engenharias e outros caracterizados como “cursos masculinos”.
Nesta medida, de acordo com a própria pesquisa aplicada as universitárias, é observado o modo a que essas mulheres optam por cursos que tenham um tempo menor e que sejam assim em um único turno.
Ademais, não foi possível identificar se estas mulheres conseguem concluir os seus cursos de graduação no mesmo tempo que os homens, visto que existem situações de trancamento/afastamento do curso a que impedem estas mulheres ao longo da graduação, devido até mesmo a dupla/tripla jornada de trabalho a que estas vivenciam. Contudo, o ponto apontado pela senhora será aprofundado durante a continuidade desta pesquisa, e espero em breve trazer maiores retornos sobre este comparativo.
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Sim
Cynthia Carvalho Martins
2 anos atrás
Parabéns à orientadora e discente. Trabalho que contribui para a discussão sobre gênero a partir de situações concretas e, considerando as mulheres universitárias. Excelentes resultados e opções teórico-metodológicas.
Agradeço o comentário, professora Cynthia. Espero continuar contribuindo para a discussão de gênero dentro e fora do campo acadêmico.
Curso
Ciências Sociais
Você é o Orientador desta pesquisa?
Não
BRUNA SILVA AZEVEDO
2 anos atrás
Excelente pesquisa Rafaelly! É sempre importante debater sobre os vários desafios enfrentados no contexto acadêmico, principalmente quando estamos falando sobre o panorama de existência da dupla e tripla jornada de trabalho das mulheres. Vale a pena analisar o próprio pensamento dos gestores acadêmicos, e como eles percebem/avaliam esses desafios enfrentados pelas universitárias.
Obrigada pelo comentário, Bruna! Agradeço imensamente o seu feedback. De fato é muito importante analisarmos a partir destas pesquisa o papel destas universitárias na academia, mas também o papel dos gestores que contribuem para a formação acadêmica e profissional destas mulheres na universidade.
Quais as reais dificuldades encontradas na coleta de dados e a sua análise quanto a participação das discentes no contexto universitário, as dificuldades e desafios?
Parabéns Rafaelly!!
Olá, professora Neuzeli. Agradeço o seu comentário!
Respondendo a sua pergunta, as dificuldades encontradas ao longo da pesquisa se colocaram no contexto em que a própria pesquisa estava inserida, a pandemia do Covid-19. Neste sentido, tanto os procedimentos de coleta como os próprios instrumentos metodológicos precisaram ser modificados para assim serem realizados no formato online/virtual.
Além dessa dificuldade, outro desafio também vivenciado se colocou no número de respostas obtidas das mulheres universitárias que responderam ao questionário online da pesquisa, ao modo em que obtivemos somente 148 respostas. O difícil acesso aos e-mails das alunas da UFMA também foi uma dificuldade ao longo da pesquisa.
Já ao que se concebe a análise dos dados, foi observado a partir do mapeamento de inserção aos cursos de graduação da UEMA e UFMA, a participação ativa destas mulheres nestes espaços, bem como suas vivências, que são reflexos de uma dupla/tripla jornada de trabalho. Importante observar também que são muitas as dificuldades e desafios ainda a serem enfrentados por estas mulheres, visto as barreiras a que estas possuem em se inserir e ocupar cada vez mais espaços na academia.
Parabéns pelo trabalho realizado, Rafaelly.
Na sua pesquisa foi possível perceber se existem diferenças, quanto às jornadas de trabalho, entre as mulheres que estudam na UEMA e as que estudam na UFMA?
Olá Horácio, meus singelos agradecimentos!
Agora respondendo a sua pergunta, devido a pandemia provocado pela COVID-19, os instrumentos da pesquisa foram conduzidos para a sua aplicação e coleta de dados no formato online/virtual. Neste sentido, realizamos o mapeamento dos cursos de ambas as universidades durante os anos de 2019 e 2020, entretanto, não foi possível realizar a coleta de dados das alunas da UFMA (a pesquisa terá sua continuidade, o que será permitido que ocorra esse levantamento ainda), sendo assim a aplicação dos questionários virtuais foi dirigidos somente aos e-mails das alunas dos cursos da UEMA.
No entanto, de acordo com os levantamentos teóricos e o mapeamento realizado é possível perceber que mesmo sendo universidades públicas, estas possuem diferenças uma da outra, o que permite que as jornada de trabalho das mulheres universitárias seja conduzida de acordo com o espaço a que estas estão inseridas, ressaltando também as próprias ações que cada universidade promove para que haja uma redução da dupla/tripla jornada de trabalho das mulheres universitárias. Um exemplo disso são dados a partir de espaços de brinquedoteca em alguns campus da UFMA, o que fortalece a permanência das mães universitárias na academia.
Parabens, Rafaelly pelo trabalho, fiquei interessada em saber se você chegou a fazer um levantamento do tempo de conclusão dos cursos dessas mulheres. se elas conseguem concluir no mesmo tempo que os homens
Olá professora Helciane, agradeço pelo comentário!
Respondendo a sua pergunta, o levantamento sobre o tempo de conclusão dos cursos a que se inserem essas universitárias foi analisado a partir do mapeamento dos número de ingressantes aos cursos de ambas as universidades (UFMA E UEMA) durante o período de 2019-2020, o qual foi possível perceber o número expressivo de mulheres que se inserem nos cursos voltados para a área da licenciatura e sociais, com o tempo médio de 4 anos. Entretanto, há cada vez uma crescente no número de mulheres que buscam se inserir nos cursos da área de engenharias e outros caracterizados como “cursos masculinos”.
Nesta medida, de acordo com a própria pesquisa aplicada as universitárias, é observado o modo a que essas mulheres optam por cursos que tenham um tempo menor e que sejam assim em um único turno.
Ademais, não foi possível identificar se estas mulheres conseguem concluir os seus cursos de graduação no mesmo tempo que os homens, visto que existem situações de trancamento/afastamento do curso a que impedem estas mulheres ao longo da graduação, devido até mesmo a dupla/tripla jornada de trabalho a que estas vivenciam. Contudo, o ponto apontado pela senhora será aprofundado durante a continuidade desta pesquisa, e espero em breve trazer maiores retornos sobre este comparativo.
Parabéns à orientadora e discente. Trabalho que contribui para a discussão sobre gênero a partir de situações concretas e, considerando as mulheres universitárias. Excelentes resultados e opções teórico-metodológicas.
Agradeço o comentário, professora Cynthia. Espero continuar contribuindo para a discussão de gênero dentro e fora do campo acadêmico.
Excelente pesquisa Rafaelly! É sempre importante debater sobre os vários desafios enfrentados no contexto acadêmico, principalmente quando estamos falando sobre o panorama de existência da dupla e tripla jornada de trabalho das mulheres. Vale a pena analisar o próprio pensamento dos gestores acadêmicos, e como eles percebem/avaliam esses desafios enfrentados pelas universitárias.
Obrigada pelo comentário, Bruna! Agradeço imensamente o seu feedback. De fato é muito importante analisarmos a partir destas pesquisa o papel destas universitárias na academia, mas também o papel dos gestores que contribuem para a formação acadêmica e profissional destas mulheres na universidade.