Parabéns, Thais! Achei sua pesquisa bastante peculiar e importante para a modernização geográfica. A forma como você associou a religião e suas vertentes urbanas dinamizou a pesquisa.
Prezada Thais e Prof. Arilson, parabéns pelo trabalho. Considero a pesquisa relevante e apresento algumas questões para pensar a pesquisa caso deem continuidade à ela. Não precisam ser respondidas aqui:
O que difere São José de Ribamar como cidade santuário de outras cidades santuários, conferindo-lhe singularidade?
O que distingue uma cidade santuário de outra cidade qualquer do ponto de vista geográfico? O que significa a conexão entre o urbano e o sagrado? Quais são os nexos a que se refere?
Quais são as atividades econômicas (serviços e comércio) que se voltam ao turismo religioso e como essas atividades alteram a dinâmica geográfica do lugar não só no período dos festejos, mas antes e depois? Ou seja, quais são os fixos e fluxos gerados em função da romaria: serviços de transporte, hospedagem, alimentos, feiras, etc.?
Afirma-se que a cidade de São José de Ribamar consiste em um “espaço religioso ligado a uma emaranhada teia de significados sociais […] que envolve as experiências dos romeiros […]”. Que significados e experiências são essas?
Sugestão caso continuem a pesquisa:
Identificar e mapear:
1) Os lugares de origem dos romeiros:
1.1 Da própria cidade
1.2 De outras cidades / estados (e os meios de transporte)
1.2.1Quais empresas de transporte?
2) Os estabelecimentos comerciais e de serviços voltados aos romeiros (hotéis, restaurantes etc.)
2.1 Quanto faturam no período das festividades, e antes e depois?
3) Qual a relação entre o poder público, a Igreja e o mercado na preparação do espaço urbano para realização da festa?
É preciso considerar que a prática religiosa conforma e mobiliza circuitos econômicos materiais e imateriais (simbólicos), capazes de serem explicitados em razão do chamado turismo religioso, respondendo por dinâmicas urbanas (considerando o espaço intra-urbano) e regionais (considerando os fluxos e as zonas de influência da cidade de Ribamar) na rede urbana-regional. Nesse sentido, em razão da religião, S. J. de Ribamar se constitui em uma centralidade urbana importante.
Boa noite Professor, agradeço as considerações.
As cidades santuários são marcadas pelo seu forte simbolismo religioso que possuem e pelo caráter sagrado atribuído ao seu espaço. Assim, as cidades-santuários são marcadas pela forte devoção e fé, exercendo em sua função uma alta carga de significados, não sendo vista apenas pelo seu valor arquitetônico, mas principalmente pela sua dimensão simbólica. As funções urbanas são fortemente especializadas, associadas à ordem sagrada, tendo suas funções básicas caracterizadas como natureza religiosa. Para estudo em São José de Ribamar podemos observar que a mesma apresenta característica de uma cidade-santuário, onde suas frequentes práticas religiosas se diferenciam de outros santuários. Dessa forma, a cidade de São José se transformou ao longo do tempo em um polo atrativo para devotos e romeiros que se encontram para realizar sua devoção e se fazerem presentes no grande festejo, pedindo, agradecendo e pagando promessas.
O termo “emaranhada teia de significados” está relacionado as experiências vividas pelo ser religioso, carregadas de significados, podem ser observadas através de diversas manifestações religiosas, sejam elas materiais ou imateriais. Essas práticas religiosas imprimem na paisagem marcas fortemente relacionadas com espaços culturais, sendo percebidos de acordo com os seus valores simbólicos.
Isso eu entendi. Mas o que não estão claros são os significados. Vocês afirmam que essas cidades são marcadas pela “alta carga de significados”. Mas que significados são esses? Que signos? O que representam no universo simbólico?
Curso
Geografia
Carlos Eduardo Nobre
2 anos atrás
Uma última observação que não mencionei anteriormente: os objetivos da pesquisa devem estar melhor explicitados.
Parabéns, Thais! Achei sua pesquisa bastante peculiar e importante para a modernização geográfica. A forma como você associou a religião e suas vertentes urbanas dinamizou a pesquisa.
Excelente!
Obrigada Juciana!
Prezada Thais e Prof. Arilson, parabéns pelo trabalho. Considero a pesquisa relevante e apresento algumas questões para pensar a pesquisa caso deem continuidade à ela. Não precisam ser respondidas aqui:
O que difere São José de Ribamar como cidade santuário de outras cidades santuários, conferindo-lhe singularidade?
O que distingue uma cidade santuário de outra cidade qualquer do ponto de vista geográfico? O que significa a conexão entre o urbano e o sagrado? Quais são os nexos a que se refere?
Quais são as atividades econômicas (serviços e comércio) que se voltam ao turismo religioso e como essas atividades alteram a dinâmica geográfica do lugar não só no período dos festejos, mas antes e depois? Ou seja, quais são os fixos e fluxos gerados em função da romaria: serviços de transporte, hospedagem, alimentos, feiras, etc.?
Afirma-se que a cidade de São José de Ribamar consiste em um “espaço religioso ligado a uma emaranhada teia de significados sociais […] que envolve as experiências dos romeiros […]”. Que significados e experiências são essas?
Sugestão caso continuem a pesquisa:
Identificar e mapear:
1) Os lugares de origem dos romeiros:
1.1 Da própria cidade
1.2 De outras cidades / estados (e os meios de transporte)
1.2.1Quais empresas de transporte?
2) Os estabelecimentos comerciais e de serviços voltados aos romeiros (hotéis, restaurantes etc.)
2.1 Quanto faturam no período das festividades, e antes e depois?
3) Qual a relação entre o poder público, a Igreja e o mercado na preparação do espaço urbano para realização da festa?
É preciso considerar que a prática religiosa conforma e mobiliza circuitos econômicos materiais e imateriais (simbólicos), capazes de serem explicitados em razão do chamado turismo religioso, respondendo por dinâmicas urbanas (considerando o espaço intra-urbano) e regionais (considerando os fluxos e as zonas de influência da cidade de Ribamar) na rede urbana-regional. Nesse sentido, em razão da religião, S. J. de Ribamar se constitui em uma centralidade urbana importante.
Boa noite Professor, agradeço as considerações.
As cidades santuários são marcadas pelo seu forte simbolismo religioso que possuem e pelo caráter sagrado atribuído ao seu espaço. Assim, as cidades-santuários são marcadas pela forte devoção e fé, exercendo em sua função uma alta carga de significados, não sendo vista apenas pelo seu valor arquitetônico, mas principalmente pela sua dimensão simbólica. As funções urbanas são fortemente especializadas, associadas à ordem sagrada, tendo suas funções básicas caracterizadas como natureza religiosa. Para estudo em São José de Ribamar podemos observar que a mesma apresenta característica de uma cidade-santuário, onde suas frequentes práticas religiosas se diferenciam de outros santuários. Dessa forma, a cidade de São José se transformou ao longo do tempo em um polo atrativo para devotos e romeiros que se encontram para realizar sua devoção e se fazerem presentes no grande festejo, pedindo, agradecendo e pagando promessas.
O termo “emaranhada teia de significados” está relacionado as experiências vividas pelo ser religioso, carregadas de significados, podem ser observadas através de diversas manifestações religiosas, sejam elas materiais ou imateriais. Essas práticas religiosas imprimem na paisagem marcas fortemente relacionadas com espaços culturais, sendo percebidos de acordo com os seus valores simbólicos.
Isso eu entendi. Mas o que não estão claros são os significados. Vocês afirmam que essas cidades são marcadas pela “alta carga de significados”. Mas que significados são esses? Que signos? O que representam no universo simbólico?
Uma última observação que não mencionei anteriormente: os objetivos da pesquisa devem estar melhor explicitados.
Trabalho excelente, Thaís.
Parabéns.
Obrigada Bianca!!